Nossos Testes
O programa que usamos para medir o desempenho do disco rígido, DiskSpeed32, é um programa que efetua testes realmente demorados, pois ele lê todos os setores do disco, registrando a taxa de transferência obtida e traçando um gráfico.
Normalmente a taxa de transferência do disco rígido varia de acordo com a parte do disco rígido que está sendo lida. A taxa de transferência do disco é maior nas bordas do disco, diminuindo à medida que se aproxima do centro do disco. Isso ocorre por conta da setorização multi-zona: em trilhas mais longas (as mais afastadas do centro do disco) cabem mais setores, e, com isso, mais dados são lidos a cada rotação do disco rígido. Por esse motivo, os programas apresentam três resultados: taxa de transferência máxima (obtida nos primeiros cilindros do disco, isto é, nas trilhas mais externas), taxa de transferência mínima (obtida nos últimos cilindros do disco, isto é, nas trilhas mais internas) e taxa de transferência média, que na maioria das vezes é o dado que o usuário comum está interessado em saber.
Por conta desse efeito podemos explicar também a necessidade de desfragmentarmos o disco rígido e o porque desfragmentadores profissionais, como o Norton Speed Disk, permitem que você desfragmente movendo os arquivos do sistema operacional para o início do disco rígido. Como explicamos, dados armazenados no início do disco rígido são lidos a uma taxa de transferência maior do que no restante do disco.
Nós usamos um disco rígido Seagate Barracuda 7200.10 160 GB (ST3160815AS, SATA-300, 7,200 rpm, 8 MB buffer) para realizarmos nossos teste. Primeiro nós instalamos ele em uma porta SATA-300 disponível na placa-mãe para avaliarmos o seu desempenho quando instalado dentro do micro. Nós também instalamos nosso disco rígido em um outro gabinete externo para a instalação de discos rígidos (Thermaltake BlacX) para compararmos os resultados. Você verá três resultados para o Max 4 Active Cooling. Primeiro, com o gabinete conectado na porta USB 2.0; depois conectado na porta eSATA disponível na traseira da placa-mãe ASUS P5K-E/WiFi-AP; e finalmente com ele conectado em uma porta SATA-300 usando o adaptador que acompanha o produto.
Algumas pessoas estão se queixando que alguns gabinetes eSATA não são compatíveis com as portas eSATA “on-board” disponíveis em algumas placas-mães e, portanto, nós gostaríamos de verificar se teríamos algum tipo de incompatibilidade com este gabinete da Thermaltake. O Max 4 Active Cooling provou ser 100% compatível as portas eSATA “on-board”.
Como você pode ver claramente, o eSATA é a melhor opção para conectar um disco rígido externo ao micro, já que ele permite que o disco obtenha o mesmo desempenho como se fosse instalado dentro do PC. Como você pode ver instalar o gabinete no conector eSATA disponível na placa-mãe ou convertendo uma das portas SATA da placa-mãe em eSATA não fez diferença no desempenho. O eSATA ofereceu uma taxa de transferência máxima 236% maior do que a da porta USB 2.0 e uma taxa de transferência média 145% maior.
Quando instalada na porta USB 2.0 o desempenho do Max 4 Active Cooling foi o mesmo obtido pelo Thermaltake BlacX, uma base para instalação de discos rígidos que usa conexão USB 2.0.
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