Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V usa um retificador Schottky MBR2060CT, que possui uma corrente máxima de 20 A (10 A por diodo interno a 135° C e queda de tensão máxima de 0,95 V, que é alta. Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 240 W para a saída +12 V.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky PBYR3045WT (30 A, 15 A por diodo interno a 124° C, queda de tensão máxima de 0,76 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 150 W.
A saída de +3,3 V, em vez de ser independente, é gerada a partir da saída de +5 V, usando um regulador de tensão baseado no transistor MOSFET PHP45N03LTA, que suporta até 40 A a 25° C em modo contínuo, com um RDS(on) máximo de 40 §Ù. Esta configuração era comum de ser vista a 15 anos atrás.
Esses valores são valores máximos teóricos e a potência máxima que a fonte poderá fornecer dependerá de outros componentes.
Figura 13: Retificadores de +12 V e +5 V e transistor de +3,3 V
Assim como ocorre com a maioria das fontes de alimentação de baixo custo, a Asvotek AV-500 não tem as bobinas necessárias no estágio de filtragem do secundário.
Figura 14: Esta fonte não tem bobinas em seu estágio de filtragem
O secundário é monitorado por um circuito integrado LP-7510, que suporta as proteções contra sobretensão (OVP) e subtensão (UVP), sendo que o circuito de proteção contra subtensão não monitora a saída de +12 V.
Figura 15: Circuito de monitoramento
Os capacitores que filtram as saídas da fonte são da empresa ChengX, e rotulados a 105° C.
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