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Teste da Fonte de Alimentação BFG MX-550


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Teste da Fonte de Alimentação BFG MX-550
Produto Recomendado

Análise do Primário

Vamos agora dar uma olhada em profundidade no primário da MX-550. Para uma melhor compreensão do que iremos falar aqui, sugerimos que você leia nosso tutorial Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas.

Esta fonte de alimentação usa uma ponte de retificação GBU1006 em seu estágio primário, que é capaz de fornecer até 10 A (a 100°C) com um dissipador de calor instalado, o que é o caso. Este componente está claramente superdimensionado: a 115 V ele seria capaz de puxar até 1.150 W da rede. Supondo uma eficiência típica de 80%, isso significa que essa fonte poderia entregar até 920 W sem que esse componente queimasse. É claro que estamos falando especificamente do limite da ponte de retificação, e a potência máxima que uma fonte é capaz de fornecer depende dos demais componentes usados.

Fonte de Alimentação BFG MX-550
Figura 9: Ponte de retificação.

A MX-550 usa dois transistores de potência MOSFET SPP16N50C3 em seu circuito PFC ativo, cada um capaz de fornecer até 10 A a 100°C (ou 16 A a 25°C; veja o que a diferença de temperatura faz) em modo contínuo ou até 48 A em modo pulsante.

O capacitor do PFC ativo é japonês da Matsushita (Panasonic) e rotulado a 85° C.

Fonte de Alimentação BFG MX-550
Figura 10: Transistores do PFC ativo e diodo.

Esta fonte usa dois transistores de potência MOSFET SPA16N50C3 na tradicional configuração direta com dois transistores em sua seção de chaveamento. Esses transistores são idênticos aos usados no circuito PFC ativo, exceto pelo encapsulamento (TO220 vs. TO220FP).

Fonte de Alimentação BFG MX-550
Figura 11: Transistores chaveadores.

O primário é controlado pelo circuito integrado CM6800 instalado em uma pequena placa de circuito impresso. Este componente é o controlador PWM/PFC mais popular do mercado.

Fonte de Alimentação BFG MX-550
Figura 12: Controlador PFC/PWM.


Comentários de usuários

Respostas recomendadas

Essa fonte me deixou com "a pulga atrás da orelha" apesar do GT ter dado uma "chance" para ela, creio que ela não deveria ter queimado, mesmo com o problema da ventoinha pois é um defeito que qualquer fabricante sério precisa prever. Ao implementar uma proteção de sobre-aquecimento a fonte deveria se desarmar preservando-a e o usuário iria perceber pelos constantes desligamentos que alguma coisa estaria errada logo descobrindo o problema com a ventoinha.

Na minha opinião fonte boa não queima, mas, desarma antes.

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Vale lembrar que ela morreu depois de 3 tentativas. É como o GT disse a BFG deu o beneficio da duvida... mas entre beneficio da duvida e certeza... eu vou na certeza e claro vou na opiniao de todos onde sei que tem muitas fontes de 550w a 600w muito mais barata ou de mesmo preço que pode entregar uma qualidade superior tanto em eficiencia como no projeto de fonte.

Abraços,

Edson

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