Ir ao conteúdo
  • Cadastre-se

Teste da Fonte de Alimentação BFG MX-680


     34.309 visualizações    Energia    2 comentários
Teste da Fonte de Alimentação BFG MX-680

Análise do Secundário

A BFG MX-680 tem cinco retificadores Schottky em seu secundário. Logo de cara nós vimos que a configuração usada é diferente do modelo de 550 W, que tem quatro retificadores.

A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Apenas como um exercício, nós podemos assumir um ciclo de trabalho típico de 30%.

A saída de +12 V é produzida por dois retificadores Schottky STPS41L60CT conectados em paralelo, cada um suportando até 40 A (20 A por diodo interno a 125°C, queda de tensão típica de 0,67 V). Desta forma a corrente máxima teórica que a saída de +12 V desta fonte pode fornecer é de 57 A ou 686 W. O modelo de 550 W usa dois retificadores de 30 A aqui.

A saída de +5 V é produzida por dois retificadores Schottky SBR30U30CT conectados em paralelo, cada um suportando até 30 A a 140° C (15 A por diodo interno, queda de tensão típica de 0,50 V). Portanto a corrente máxima teórica que a saída de +5 V desta fonte pode fornecer é de 43 A ou 214 W. O modelo de 550 W usa um desses retificadores aqui.

A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky SPR30L40CT, que é capaz de suportar até 30 A a 110° C (15 A por diodo interno, queda de tensão típica de 0,41 V). Portanto a corrente máxima teórica que a saída de +3,3 V desta fonte pode fornecer é de 21 A ou 71 W. Este é exatamente o mesmo retificador usado no modelo de 550 W.

É sempre bom lembrar que o limite real de corrente/potência para cada saída dependerá de outros fatores, em especial das bobinas e da largura das trilhas da placa de circuito impresso.

Fonte de alimentação BFG MX-680
Figura 13: Retificadores.

Esta fonte de alimentação usa um circuito integrado de monitoramento PS223, que é responsável pelas seguintes proteções: sobrecarga de corrente (OCP), superaquecimento (OTP, embora esta fonte não implemente esta proteção), sobretensão (OVP) e subtensão (UVP).

Fonte de alimentação BFG MX-680
Figura 14: Circuito integrado de monitoramento.

Esta fonte tem dois sensores de temperatura, um para cada ventoinha. Nós não entendemos porque o fabricante não implementou a proteção contra superaquecimento (OTP), já que o circuito integrado de monitoramento a suporta, e a única peça necessária seria um sensor de temperatura adicional.

Todos os capacitores eletrolíticos do secundário são da JunFu e rotulados a 105° C, como de costume.

Comentários de usuários

Respostas recomendadas

Sobre o Clube do Hardware

No ar desde 1996, o Clube do Hardware é uma das maiores, mais antigas e mais respeitadas comunidades sobre tecnologia do Brasil. Leia mais

Direitos autorais

Não permitimos a cópia ou reprodução do conteúdo do nosso site, fórum, newsletters e redes sociais, mesmo citando-se a fonte. Leia mais

×
×
  • Criar novo...