Análise do Secundário
A Casemall Powerex de 500 W traz três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V usa um retificador FEP30DP (30 A, 15 A por diodo interno a 100° C, queda de tensão máxima de 1,50 V, que é altíssima – isto é, ruim) e, portanto possui uma corrente máxima teórica de 30 A ou 360 W. Importante notar que este retificador não é do tipo Schottky e sim do tipo “rápido”, que apresenta maior queda de tensão e, portanto, menor eficiência. Este é exatamente o mesmo retificador usado no modelo de 400 W.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky MBR4045PT (40 A, 20 A por diodo interno a 125° C, queda de tensão máxima de 0,70 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 40 A ou 200 W.
A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky MBR2045 (20 A, 10 A por diodo interno a 125° C, queda de tensão máxima de 0,95 V, que é alta, isto é, ruim), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 66 W. Este é exatamente o mesmo retificador usado no modelo de 400 W.
Estes valores são teóricos e o limite real dependerá de outros componentes, em especial das bobinas do secundário.
Ou seja, em comparação ao modelo de 400 W o fabricante desta fonte trocou apenas o retificador de +5 V por um com um limite de corrente maior. Isto não é nada bom; o fabricante deveria ter aumentado o retificador de +12 V e não o de +5 V.
Figura 13: Retificadores de +5 V, de +12 V e de +3,3 V.
O secundário é monitorado por um circuito integrado WT7525, que oferece proteções contra sobretensão (OVP), subtensão (UVP) e sobrecarga de corrente (OCP).
Figura 14: Circuito integrado de monitoramento.
Todos os capacitores desta fonte de alimentação são chineses, como era de se esperar.
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