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Teste da Fonte de Alimentação Casemall Powerex 500 W


     137.521 visualizações    Energia    18 comentários
Teste da Fonte de Alimentação Casemall Powerex 500 W
Produto Bomba

Análise do Secundário

A Casemall Powerex de 500 W traz três retificadores em seu secundário.

A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.

A saída de +12 V usa um retificador FEP30DP (30 A, 15 A por diodo interno a 100° C, queda de tensão máxima de 1,50 V, que é altíssima – isto é, ruim) e, portanto possui uma corrente máxima teórica de 30 A ou 360 W. Importante notar que este retificador não é do tipo Schottky e sim do tipo “rápido”, que apresenta maior queda de tensão e, portanto, menor eficiência. Este é exatamente o mesmo retificador usado no modelo de 400 W.

A saída de +5 V usa um retificador Schottky MBR4045PT (40 A, 20 A por diodo interno a 125° C, queda de tensão máxima de 0,70 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 40 A ou 200 W.

A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky MBR2045 (20 A, 10 A por diodo interno a 125° C, queda de tensão máxima de 0,95 V, que é alta, isto é, ruim), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 66 W. Este é exatamente o mesmo retificador usado no modelo de 400 W.

Estes valores são teóricos e o limite real dependerá de outros componentes, em especial das bobinas do secundário.

Ou seja, em comparação ao modelo de 400 W o fabricante desta fonte trocou apenas o retificador de +5 V por um com um limite de corrente maior. Isto não é nada bom; o fabricante deveria ter aumentado o retificador de +12 V e não o de +5 V.

Casemall Powerex 500 W
Figura 13: Retificadores de +5 V, de +12 V e de +3,3 V.

O secundário é monitorado por um circuito integrado WT7525, que oferece proteções contra sobretensão (OVP), subtensão (UVP) e sobrecarga de corrente (OCP).

Casemall Powerex 500 W
Figura 14: Circuito integrado de monitoramento.

Todos os capacitores desta fonte de alimentação são chineses, como era de se esperar.


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Comentários de usuários

Respostas recomendadas

beleza!:lol: Gabriel Torres, eu estou achando ótimo os testes que você está realizando sobre as fontes.... mas até agora eu não vi nem uma fonte realmente nacional, todas eram chinesas, e tambám percebi que as empresas nacionais apenas colam uma etiqueta com o nome deles ou seja não tem capacidade nenhuma de fabricar qualquer tipo de produto e ainda por cima enganam o seu consumidor causando falsas expectativas.:wacko:

Eu só tenho um pedido... não chame esses produtos vagabundos de "nacional" , até o porque , de nacional eles não tem nada......infelizmente...É melhor falar que esses produtos são apenas importados por essas empresas..., outra coisa, vocês podeiram entrar em contado com a revista pró-teste( http://www.proteste.org.br ), e realizar uma denuncia em cima desse produtos sem qualidade.....eu falo isso até o porque ele tem mais condições de entrar em contato com essas empresas e exigir explicações sobre esses produtos vagabundos...e quem sabem até usar de meios judiciais para proibir que as empresas nacionais venda produtos de baixa qualidade.... ufa!! :bye:

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Pessoal antenado no clubedohardware, so por compartilhamento de conhecimento, se tiver alguem ainda mais atualizado por favor, atualizem.

No brasil a fabricantes de fontes tanto atx como chaveadas normais, geralmente como tecnicos em eletronica, engenheiros de eletronica e bem baixa e a falta de mao de obra qualificada é grande, quase que 90% dos projetos montados no brasil é importado.

Pelo que eu confirmei, Grupo CCE que é dividido em trocentas empresas, tendo duas delas mais voltadas para o ramo de informatica, sendo elas a PLACIBRAS, responsavel por quase que 100% de todas as placas maes montadas nos computadores da CCE.

ISSO MESMO voce NAO LEU ERRADO, A estão COMENTADA CCE POSSUI SIM FABRICA PROPRIA DE PLACAS MAES PARA O SEUS COMPUTADORES, NAO É 100% Pois a cce nao fabrica as placas maes mais atuais ainda. A placibras possui parceria com a MSI, e por isso conta com placas de ponta de alta qualidade.

Ja li tambem que a Placibras tambem faz as montagens das memorias.

No Brasil A ITAUTEC, POSSUI FABRICA EM PARCERIA COM A ASUS AONDE AS PLACAS ITAUTEC NA VERDADE SAO ASUS, e as memorias Easy chip sao da Itautec.

Ja a DIGIBRAS outra empresa da CCE fica responsavel pela montagem das fontes, que sao fontes muito superiores que a Jteck da positivo. Pelo que ultimamente tenho pegado sao fontes iguais as da Kmex, Dr-hank, aquela mais fininha, a vantagem é que conta com estagio de filtragem praticamente completo.

Para os micros mais de ponta da CCE as fontes sao da Cooler Master.

No brasil, quase que 100% das fontes de celulares sao montadas por empresas terciarizadas na amazonia. JHT jaguariuna que fica em sao paulo é um Exemplo.

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  • Administrador
beleza!:lol: Gabriel Torres, eu estou achando ótimo os testes que você está realizando sobre as fontes.... mas até agora eu não vi nem uma fonte realmente nacional, todas eram chinesas, e tambám percebi que as empresas nacionais apenas colam uma etiqueta com o nome deles ou seja não tem capacidade nenhuma de fabricar qualquer tipo de produto e ainda por cima enganam o seu consumidor causando falsas expectativas.:wacko:

Eu só tenho um pedido... não chame esses produtos vagabundos de "nacional" , até o porque , de nacional eles não tem nada......infelizmente...

Quando digo "nacional" quero dizer "marca nacional", se você prestar atenção de uns tempos para cá tenho tomado este cuidado e chamado esses produtos de "marca nacional" e não "produto nacional", para deixar claro justamente o que você diz.

Abraços,

Gabriel Torres

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  • Administrador

Aparentemente eles foram enganados sim. Note que essas fontes foram compradas antes dos nossos testes, isto é, este modelo de 500 W já estava no mercado antes de a Casemall ler nosso teste do modelo de 400 W.

Apenas para complementar, meu ajudante se esqueceu de deixar a câmera ligada, por isso a ausência de um vídeo mostrando a fonte explodindo. Ele também se esqueceu de capturar as telas do osciloscópio... Sim, já estou usando a minha ferramenta de trabalho nele: :chicote:

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Na minha opinião um distribuidor de fontes precisa saber muito bem o que está importando e vendendo. Se não tiverem os equipamentos necessários para teste, que pague alguém que tenha para se certificar de que aquele produto realmente pode no mínimo fornecer a potência rotulada.

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RooT,

Isso para nops consumidores é otimo, mas duvido demais que uma empresa que importa pordutos queira gastar testando as fontes compradas. Mesmo que seja uma fonte individualizada.

Se no mundo do capitalismo o que importa é lucro, como espera algo do tipo?

No minimo o que eu acho que a empresa pode fazer é pedir para a importadora atestar a qualidade da sua fonte... mesmo que seja um teste mentiroso é algo mais importante mas duvido que alguma faça.Mas mesmo assim se tiver pessoas que tenham a moral de fazer isso ja ajuda.

Abraços

Edson

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Pois é Edson, me referia ao fato da Casemall não saber o produto que estava vendendo. Se eles não pedem um teste de potência da fonte, seja por qualquer motivo, então eles são culpados e não podem ser considerados inocentes nisso tudo.

Abraço

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Sim concordo.

Mas ai que entra algo que talvez nos dois concordemos: Se a fabricante fica sem querer provar que sua fonte traz realmente a potencia rotulada, eu pediria o cancelamento da distribuição do produto, faria quebra de contrato, pegaria meu valor investido e procuraria um fabricante mais honesto e que mesmo que a fonte custasse um valor a mais por produto, se for de qualidade comprovada fecharia com ele.

Hoje existe muita concorrencia e quem conseguir mostrar que de fato pode fazer com que venda seu produto é aquele que eu escolheria. Nesse ramo eu concordo com o que você disse ainda mais pensando que tem empresas disposta realmente a mostrar que seu produto é de qualidade e que nao precisa em um grande volume ser vendido e re-vendido por um preço exorbitante. (eu deixaria de pagar 120 para pagar 150 reais se de fato a empresa procurasse um distribuidor de fontes melhor e fosse comprovada essa melhoria).

Abraços

Edson

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