Análise do Secundário
A Coolmax V-500 tem três retificadores instalados no dissipador de calor do secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V usa um retificador MUR2020CT (20 A, 10 A por diodo interno a 145° C, queda de tensão máxima de 1,15 V) e, portanto possui uma corrente máxima teórica de 20 A ou 240 W. Importante notar que este retificador não é do tipo Schottky e sim do tipo “rápido”, que apresenta maior queda de tensão e, portanto, menor eficiência.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky SB3040ST (30 A, 15 A por diodo interno), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 150 W.
A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky SB2045CT (20 A, 10 A por diodo interno a 135° C, queda de tensão máxima de 0,57 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 66 W.
Figura 12: Os retificadores de +12 V, +5 V e +3,3 V
Observe como o retificador de +5 V é “mais potente” do que o de +12 V. Este era um cenário típico há 15 anos. Atualmente, a saída +12 V precisa ser “mais potente” do que as outras, pois os componentes que mais precisam de corrente/potência (o processador e as placas de vídeo) estão conectados nesta saída.
O controlador PWM mostrado na Figura 11 também é responsável por monitorar as saídas da fonte. Ele suporta proteções contra sobretensão (OVP) e subtensão (UVP).
Os capacitores eletrolíticos do secundário também são chineses, da JEE e Sapcon, e estão rotulados a 105° C.
Respostas recomendadas