Análise do Secundário
A Corsair CX430 V2 tem quatro retificadores Schottky instalados no dissipador de calor do secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Apenas como um exercício, nós podemos assumir um ciclo de trabalho típico de 30%.
A saída de +12 V usa dois retificadores Schottky SBR40U60CT (40 A, 20 A por diodo interno a 125° C, queda de tensão máxima de 0,60 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 57 A ou 686 W para esta saída. Esses retificadores são mais potentes do que os usados na CX430 original (MBR3045CTP, 30 A, 15 A por diodo interno a 125° C, queda de tensão máxima de 0,65 V).
A saída de +5 V usa um retificador Schottky MBR2545CTG (30 A, 15 A por diodo interno a 160° C, queda de tensão máxima de 0,82 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 21 A ou 107 W para esta saída.
A saída de +3,3 V usa outro retificador Schottky MBR2545CTG, o que nos dá uma corrente máxima teórica de 21 A ou 71 W para esta saída.
Todos esses valores são teóricos. A quantidade real de corrente/potência que cada saída pode realmente fornecer é limitada por outros componentes, em especial as bobinas usadas em cada saída.
Figura 14: Os retificadores de +5 V e +12 V
Figura 15: O retificador de +3,3 V
Esta fonte usa um circuito integrado de monitoramento ST9S429, que aparentemente é um S3515 renomeado. Este chip suporta proteções contra sobretensão (OVP), subtensão (UVP) e sobrecarga de corrente (OCP), que vem com dois canais de +12 V, mas o fabricante decidiu usar apenas um deles, fazendo com que esta fonte tenha barramento único de +12 V.
Figura 16: Circuito de monitoramento
Os capacitores eletrolíticos encontrados no secundário são da Teapo e Samxon, e são rotulados 105° C.
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