Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa a configuração meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%.
A saída de +12 V usa um retificador F16C20CT, que suporta até 16 A (8 A por diodo interno a 125° C e queda de tensão máxima de 1,30 V, que é altíssima). Isso nos dá uma corrente máxima de 16 A ou 192 W para a saída de +12 V. Note que este é um retificador do tipo “rápido”, apresentando maior queda de tensão (isto é, menor eficiência) do que retificadores Schottky.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky S20C45K, que suporta até 20 A (10 A por diodo interno a 125° C e queda de tensão máxima de 0,55 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 100 W para a saída de +5 V.
A saída de +3,3 V usa outro retificador Schottky S20C45K, nos dando uma corrente máxima teórica de 20 A ou 66 W para a saída de +3,3 V.
Figura 14: Retificadores de +12 V, +5 V e +3,3 V
As proteções desta fonte são implementadas usando um circuito integrado comparador de tensão SDC339, compatível com o famoso LM339.
Figura 15: Comparador de tensão
Os capacitores eletrolíticos que filtram as saídas da fonte são da Chengx e da HS e são rotulados a 105° C, como de costume. Como você pode reparar na Figura 16, esta fonte não tem bobinas de filtragem em seu secundário, o que certamente ocasionará altos níveis de oscilação e ruído na saída da fonte.
Figura 16: Capacitores
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