Análise do Secundário
Esta fonte tem quatro retificadores Schottky em seu secundário.
A saída de +12V é produzida por dois retificadores Schottky SBR40U60PT conectados em paralelo, cada um suportando até 40 A a 150°C (20 A por diodo interno). A corrente máxima teórica que a linha de +12 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso, formado por dois diodos de 20 A em paralelo). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 57 A ou 684 W para a saída de +12 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina.
A saída de + 5V é produzida por um retificador Schottky DF40SC4, que suporta até 40 A a 106°C (20 A por diodo interno). A corrente máxima teórica que a linha de +5 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso, formado por um diodos de 20 A). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 29 A ou 143 W para a saída de +5 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina.
A saída de +3,3 V é produzida por outro retificador Schottky DF40SC4, que suporta até 40 A a 106°C (20 A por diodo interno). Portanto a potência máxima teórica que a saída de +3,3 V pode entregar, seguindo os mesmos cálculos acima, é de 94 W.
Figura 13: Retificadores de +3,3 V, +5 V e +12 V.
Esta fonte de alimentação usa um circuito integrado de monitoramento PS231S, que é responsável pelas proteções da fonte, como a proteção contra sobrecarga de corrente (OCP). Infelizmente não há datasheet para este componente no site do fabricante, portanto não pudemos verificar quais proteções ele realmente suporta. Analisando a placa de circuito impresso da fonte testada nós pudemos ver claramente cada barramento virtual de +12 V conectado a este circuito integrado.
Figura 14: Circuito integrado de monitoramento PS231S.
O sensor térmico está preso no dissipador de calor do secundário e você pode vê-lo na Figura 14 (componente verde). Este sensor é usado para controlar a velocidade de rotação da ventoinha de acordo com a temperatura interna da fonte e para desligá-la em caso de superaquecimento, caso a fonte tenha proteção contra superaquecimento (OTP). A Enermax diz que a PRO82+ 525 W tem esta proteção configurada a 95°C, mas não conseguimos testar isto já que não tivemos como colocar esta fonte para trabalhar a uma temperatura tão elevada quanto essa.
Esta fonte usa apenas capacitores eletrolíticos japoneses, com capacitores da Matsushita (Panasonic) no circuito PFC ativo (85°C) e da Chemi-Con no secundário (105°C).
Respostas recomendadas