Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V usa um retificador STPR1620CT, que possui uma corrente máxima de 16 A (8 A por diodo interno a 120° C e queda de tensão máxima de 1,25 V, que é extremamente alta). Isso nos dá uma corrente máxima de 16 A ou 192 W para a saída de +12 V. Note que este é um retificador do tipo “rápido” e não do tipo “Schottky”, apresentando maior queda de tensão (menor eficiência).
A saída de +5 V usa um retificador Schottky STPS3045CW, que possui uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 155° C e queda de tensão máxima de 0,84 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 150 W para a saída de +5 V.
A saída de +3,3 V é gerada a partir da saída de +5 V, usando um transistor STP40NF03L. Esta configuração era usada nas fontes de alimentação do tipo AT e nas primeiras fontes do tipo ATX, não sendo usada há mais de 10 anos. Com isso, temos prova clara que esta fonte usa um projeto obsoleto. Repare, ainda, como o retificador de +5 V é mais potente do que o de +12 V, cenário típico de 12 anos atrás.
Esses valores são valores máximos teóricos e a potência máxima que a fonte poderá fornecer dependerá de outros componentes.
Figura 14: Transistor de +3,3 V e retificadores de +5 V e +12 V
Observando atentamente o secundário desta fonte, algo nos chamou a atenção: esta fonte não tem as bobinas de filtragem, o que acarretará em altos níveis de oscilação e ruído.
Figura 15: Esta fonte não tem bobinas em seu estágio de filtragem
Os capacitores eletrolíticos que filtram as saídas da fonte são da Chengx e Caricon. Ver Figura 15. Todos são rotulados a 105° C, como de costume.
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