Análise do Secundário
Esta fonte de alimentação utiliza quatro retificadores Schottky em seu secundário. Como ela é baseada no projeto meia-ponte saber o limite máximo teórico de cada saída é muito simples: basta somar as correntes máximas de cada diodo conectado a cada saída.
A saída de + 12 V é produzida por dois retificadores Schottky F16C20C conectados em paralelo, cada um sendo capaz de fornecer até 16 A a 125° C (8 A por diodo interno). E aqui é que está a única diferença entre a Leadership Wireless de 700 W para a Wireless de 900 W. Apesar de os componentes serem iguais, no modelo de 700 W só há um retificador para a saída de +12 V (limite máximo teórico de 16 A ou 192 W) mas no modelo de 900 W há dois retificadores em paralelo, dobrando a corrente/potência máxima teórica desta saída para 32 A ou 384 W.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky SBL3045PT, capaz de fornecer até 30 A a 105° C (15 A por diodo interno). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 150 W para a linha de 5 V.
A saída de +3.3 V é produzida por outro retificador Schottky SBL3045PT. Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 99 W para a linha de 3,3 V.
Figura 12: Retificadores das saídas de +12 V, +5 V e +3,3 V.
Figura 13: Segundo retificador de +12 V.
Outro detalhe importante é que você não precisa ser nenhum gênio para chegar à conclusão que a potência máxima teórica que as principais saídas dessa fonte podem fornecer é de 508,5 W (384 W + 75 W + 49,5 W). Se considerarmos que a saída de +5VSB possa entregar 2 A (10 W, valor típico) e a saída de -12 V possa entregar 0,5 A (6 W, valor típico), temos aí em teoria uma fonte de 524,5 W. Veremos na prática qual é a potência máxima que ela pode entregar.
O secundário é monitorado por um circuito integrado AT2005B que fornece algumas proteções: sobretensão (OVP) e subtensão (UVP).
Figura 14: Circuito integrado de monitoramento AT2005B.
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