Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V usa um retificador F12C20C, que possui uma corrente máxima de 12 A (6 A por diodo interno a 125° C, queda de tensão de 1,30 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 12 A ou 144 W para a saída +12 V. Importante notar que este retificador é do tipo “rápido” e não do tipo Schottky, apresentando uma alta queda de tensão (tradução: baixa eficiência).
A saída de +5 V usa um retificador Schottky S16C45C, que possui uma corrente máxima de 16 A (8 A por diodo interno a 125° C, queda de tensão máxima de 0,55 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 16 A ou 80 W para a saída +5 V.
A saída de +3,3 V é produzida por outro retificador Schottky MBR2045CT, dando uma potência máxima teórica de 52,8 W.
Esses valores são valores máximos teóricos e a potência máxima que a fonte poderá fornecer dependerá de outros componentes.
Figura 11: Retificadores de +3,3 V, de +12 V e de +5 V.
Observando atentamente o secundário desta fonte algo nos chamou a atenção: esta fonte não tem as bobinas de filtragem necessárias e usa apenas um único capacitor eletrolítico para filtrar cada saída (ver Figura 12)!
Figura 12: Esta fonte não tem bobinas em seu estágio de filtragem.
O circuito integrado SD6109 já mostrado na Figura 10 além de ser o controlador PWM também traz algumas proteções: sobretensão (OVP), subtensão (UVP), sobrepotência (OPP) e curto-circuito (SCP).
Todos os capacitores desta fonte de alimentação são da Asia’x.
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