Índice
Índice
- Introdução
- Por Dentro da MyMax Cratus 500 W
- Estágio de Filtragem de Transientes
- Análise do Primário
- Análise do Secundário
- A Fonte de Alimentação +5VSB
- Distribuição da Potência
- Testes de Carga
- Testes de Regulação de Tensão
- Testes de Oscilação e Ruído
- Testes de Sobrecarga
- Principais Especificações
- Conclusões
Análise do Primário
Vamos agora dar uma olhada em profundidade no primário da MyMax Cratus 500 W. Para uma melhor compreensão do que iremos falar aqui, sugerimos a leitura do nosso tutorial “Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas”.
Esta fonte de alimentação usa duas pontes de retificação GBU606, que estão instaladas em um dissipador de calor individual. Cada ponte suporta até 6 A a 100° C, o que significa que em teoria você seria capaz de extrair até 1.380 W desta fonte em uma rede elétrica de 115 V; assumindo uma eficiência de 80%, estas pontes permitiriam que a fonte fornecesse até 1.104 W sem que ela se queimasse. Claro que estamos falando apenas desses componentes e o limite real dependerá de outros componentes da fonte de alimentação.
Figura 12: Pontes de retificação
O circuito PFC ativo utiliza um transistor MOSFET IXTQ36N50P, cada um suportando até 26 A a 25° C em modo contínuo ou até 108 A a 25 ° C em modo pulsante. Este transistor possui uma resistência máxima de 170 mΩ quando ligado, característica chamada RDS(on). Quanto menor esta resistência melhor, pois menos o transistor consumirá, significando maior eficiência.
Figura 13: O transistor e o diodo do PFC ativo
A saída do circuito PFC ativo é filtrada por um capacitor eletrolítico de 330 µF x 450 V de uma empresa chamada FEC, rotulado a 105º C.
Figura 14: Capacitor
Na seção de chaveamento, mais transistores MOSFET SPP16N50C3 são empregados usando a tradicional configuração de chaveamento direto com dois transistores. Cada transistor suporta até 16 A a 25° C ou 10 A a 100° C em modo contínuo ou até 48 A a 25° C em modo pulsante, com um RDS(on) máximo de 280 mΩ.
Figura 15: Os transistores chaveadores
O primário é gerenciado por um controlador PWM/PFC ativo CM6805.
Figura 16: Controlador PWM/PFC ativo
Vamos agora dar uma olhada no secundário desta fonte de alimentação.
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