Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V usa um retificador FEP30DP, que possui uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 100° C e queda de tensão máxima de 0,95 V). Isso nos dá uma corrente máxima de 30 A ou 360 W para a saída de +12 V. Note como este retificador não é do tipo “Schottky”, mas sim do tipo “rápido”, que apresenta maior queda de tensão e, consequentemente, menor eficiência.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky MBR4045PT, que possui uma corrente máxima de 40 A (20 A por diodo interno a 75° C e queda de tensão máxima de 0,80 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 40 A ou 200 W para a saída de +5 V.
A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky SB3045ST, que possui uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 100° C e queda de tensão máxima de 0,55 V). Isso nos dá uma corrente máxima de 30 A ou 99 W para a saída de +3,3 V.
Note como o retificador de +5 V é mais “forte” do que o de +12 V, um cenário típico de fontes de alimentação projetadas há mais de 12 anos.
Figura 15: Retificadores de +5 V, +12 V e +3,3 V
Esta fonte usa quatro comparadores de tensão disponíveis em um circuito integrado LM339 para criar as proteções da fonte.
Figura 16: Circuito integrado comparador de tensão
Os capacitores eletrolíticos que filtram as saídas da fonte são da Chengx. Todos são rotulados a 105° C, como de costume. Repare como esta fonte não tem bobinas de filtragem em seu secundário, o que pode fazer com que esta fonte apresente níveis altos de oscilação e ruído (as bobinas que você vê na Figura 15 são da etapa de retificação, não da etapa de filtragem).
Figura 17: Capacitores
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