Análise do Secundário
Esta fonte usa um projeto síncrono, onde os retificadores Schottky foram substituídos por transistores MOSFET. Além disso, a fonte testada utiliza um projeto DC-DC no secundário, o que significa que ela é basicamente uma fonte de +12 V com as saídas de +5 V e +3,3 V sendo produzidas por duas fontes de alimentação chaveadas separadas, conectadas à saída principal de +12 V. Ambos os projetos são usados para aumentar a eficiência.
A saída de +12 V usa sete transistores MOSFET IRFB3307, cada um suportando até 130 A a 25° C ou 91 A a 100° C em modo contínuo, ou 510 A a 25° C em modo pulsante, com um RDS (on) de 5 mΩ.
Aqui novamente o fabricante incluiu uma chapa de cobre entre os transistores e o dissipador de calor para aumentar a dissipação térmica. Ver Figura 16.
Figura 16: Os transistores de +12 V
Como explicamos, as saídas de +5 V e +3,3 V são produzidas por dois conversores DC-DC conectados à saída principal de +12 V. Cada conversor está localizado em uma pequena placa de expansão e cada um deles é controlado por um circuito integrado APW7164 e usa três transistores de potência MOSFET. Um deles é um NTD4969N (até 41 A a 25° C, 29 A a 100° C em modo contínuo, 150 A a 25° C em modo pulsante, 9 mΩ), mas os outros dois nós não conseguimos identificar, já que suas marcações foram removidas. Note que esses conversores utilizam capacitores de tântalo.
Figura 17: Um dos conversores DC-DC
Figura 18: Um dos conversores DC-DC
Esta fonte usa um circuito de monitoramento WT7505, que suporta proteções contra sobretensão (OVP), subtensão (UVP) e sobrecarta de corrente (OCP).
Figura 19: Circuito de monitoramento
Esta fonte usa apenas capacitores eletrolíticos topo de linha, já que a temperatura é a principal preocupação na hora de desenvolver fontes de alimentação sem ventoinha. O secundário usa uma variedade de capacitores eletrolíticos japoneses (da Chemi-Con), capacitores eletrolíticos sólidos e capacitores de tântalo (no lado de solda da placa de circuito impresso).
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