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Teste da Fonte de Alimentação Thermaltake TR2 700 W


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Teste da Fonte de Alimentação Thermaltake TR2 700 W
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Análise do Primário

Vamos agora dar uma olhada em profundidade no primário da Thermaltake TR2 700 W. Para uma melhor compreensão do que iremos falar aqui, sugerimos a leitura do nosso tutorial “Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas”.

Esta fonte usa duas pontes de retificação GBU606, instaladas no mesmo dissipador de calor onde estão os transistores chaveadores. Cada ponte suporta até 6 A a 100° C, portanto em teoria você seria capaz de extrair até 1.380 W de uma rede elétrica de 115 V. Assumindo uma eficiência de 80%, as pontes permitiriam que a fonte fornecesse até 1.104 W sem que elas queimassem. Claro que estamos falando apenas desses componentes e o limite real dependerá de outros componentes da fonte de alimentação.

Thermaltake TR2 700 W
Figura 10: Pontes de retificação

Dois transistores de potência MOSFET FCPF21N60CT são usados no circuito PFC ativo, cada um suportando até 20 A a 25° C ou 12,5 A a 100° C em modo contínuo (veja o que a diferença de temperatura faz) ou até 60 A a 25° C em modo pulsante. Esses transistores apresentam uma resistência máxima de 150 mΩ quando ligados, uma características chamada RDS(on). Este número indica a quantidade de potência que é desperdiçada e quanto menor este valor melhor, pois significa que o transistor consumirá menos quando estiver ligado, resultando em uma maior eficiência para a fonte.

Thermaltake TR2 700 W
Figura 11: Os transistores e diodo do PFC ativo

A saída do circuito PFC ativo é filtrada por um capacitor eletrolítico japonês de 470 µF x 420 V, da Matsushita (Panasonic), rotulado a 105° C.

Na seção de chaveamento, dois transistores de potência MOSFET IPA60R190C6 são usados na tradicional configuração de chaveamento direto com dois transistores. Cada transistor suporta até 20,2 A a 25° C ou 12,8 A a 100° C em modo contínuo, ou 59 A a 25° C em modo pulsante, com um RDS(on) de 190 mΩ.

Thermaltake TR2 700 W
Figura 12: Os transistores chaveadores

O primário é controlado pelo famoso controlador PFC ativo/PWM CM6800.

Thermaltake TR2 700 W
Figura 13: Controlador PFC ativo/PWM

Vamos agora dar uma olhada no secundário desta fonte de alimentação.


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Comentários de usuários

Respostas recomendadas

O teste de sobrecarga tem algo terrivelmente equivocado, pois apresenta como potência total extraida da fonte o valor de 740,9w, sendo que no somatório das potências ultrapassa os 900w, só nos 12v atinge quase 800w.

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Bom, o resultado foi dentro das minhas expectativas. A minha única dúvida seria se o capacitor do primário tem a capacitância adequada.

E botar essa fonte na infame série TR2 foi uma bola fora. Parece que a Thermaltake é incapaz de criar nomes novos para suas fontes. Agora só falta ver se os modelos de menor potência desta mesma série também são bons (como se trata de FSP, só vendo mesmo).

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O teste de sobrecarga tem algo terrivelmente equivocado, pois apresenta como potência total extraida da fonte o valor de 740,9w, sendo que no somatório das potências ultrapassa os 900w, só nos 12v atinge quase 800w.

Amigo pelo visto teve um erro do autor do Teste, essa fonte só possue uma linha 12v , e nao duas como ta la no teste, entendeu, jajá devem corrigir isso.

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Amigo pelo visto teve um erro do autor do Teste, essa fonte só possue uma linha 12v , e nao duas como ta la no teste, entendeu, jajá devem corrigir isso.

Não está errado. Leia o quarto paragrafo da pagina 7 e você entenderá.

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  • Administrador
O teste de sobrecarga tem algo terrivelmente equivocado, pois apresenta como potência total extraida da fonte o valor de 740,9w, sendo que no somatório das potências ultrapassa os 900w, só nos 12v atinge quase 800w.

Obviamente foi um erro de digitação em algum canto, vou verificar e retorno aqui.

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  • Administrador
O teste de sobrecarga tem algo terrivelmente equivocado, pois apresenta como potência total extraida da fonte o valor de 740,9w, sendo que no somatório das potências ultrapassa os 900w, só nos 12v atinge quase 800w.

Opa, peço desculpas pela demora em resolver isso. Acabei de corrigir a tabela. O total que puxamos estava correto, o que estava errado era a lista de correntes e potências que puxamos de cada linha em particular.

Abraços,

Gabriel.

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Gostaria de ver o teste da tr2-500w w0379RU , pra checar se ela também se sairia bem já que é da mesma linha!

Com certeza o resultado seria outro. As fontes da linha TR2, se é que dá para chamar isso de linha, são bastante heterogêneas.Aqui tem de tudo: fonte boa a fonte péssima. Só nesta nesta linha são usados 3 OEMs diferentes: FSP, CWT e HEC.

A TR2 W0379RU é uma fonte bem diferente da do teste. A fonte do teste é fabricada pela FSP, enquantoo essa que você mencionou é fabricada pela HEC. Esta fonte que você mencionou não tem PFC, tem um projeto defasado e eficiência baixa (72%) e ainda por cima é vendida por uma verdadeira fortuna aqui no Brasil, mais de 200 reais. Provavelmente, assim como a maioria das fontes da HEC, deve ter níveis de oscilação e ruído altíssimos e regulação de tensão capenga. Ou seja, é bem provável que não passe de mais uma bomba, mas só por não ter PFC já pode ser considerada medíocre. É uma fonte que ende mesmo pela marca.

O interessante na linha TR2 mesmo são essas versões com PFC ativo. O restante é composto geralmente de bombas. Se tivesse lido o teste, já teria notado que o próprio Gabriel Torres já tinha colocado que não fazia o menor sentido nomear essas fontes como TR2, que ficou famosa por aí como sinônimo de fonte de péssima qualidade.

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