Jogando com o Xenon
O Xenon mostrou suas limitações durante o teste. A falta de botões laterais não deixou grandes opções de configuração – mudar os botões principais, que em jogos de tiro acionam justamente o disparo e a mira das armas virtuais, não faz sentido algum. Restou apenas a configuração da roda de navegação, mas sentimos falta de outros botões para funções diversas como troca de armas, lançamento de granada, facada etc. Essencialmente, o jogador só tem apenas a roda de navegação para configurar. A resolução fixa também é um fator muito limitante, especialmente porque os valores mais altos (3.000 e 3.500 dpi) são próximos demais e bem baixos, se compararmos com modelos que vão muito além dos 5.000 dpi.
Quanto ao desempenho em movimento e a pegada, o Xenon favorece quem gosta de pegar o mouse com a mão inteira sobre o periférico. A lombada curva não facilita o controle com a ponta dos dedos. O nicho emborrachado dos dois lados atende ao polegar de destros e canhotos. Já em relação ao deslizamento, o Xenon agarrou um pouco em mousepads rígidos, mas, nos modelos de tecido, como o Shooter L em que o testamos, ele foi ágil e preciso nos movimentos. Acreditamos que o modelo todo emborrachado tenha uma pegada mais firme, mas o Xenon de plástico branco que recebemos se mostrou fácil de limpar.
O programa é tão simples, básico e limitado que teve pouca utilidade. Sem oferecer gravação de macros e com apenas três botões programáveis, o Xenon não é indicado para MMORPGs. Em jogos de tiro, ele foi preciso sobre o mousepad, mas não havia uma grande gama de resoluções para alteramos como nos modelos de ponta.
O Shooter L é um modelo para quem tem muito espaço na mesa, mas sempre existe no mercado a opção do Shooter S para quem quiser um mousepad menor. A base alta de borracha, além de mantê-lo bem estável, compensa qualquer irregularidade da superfície da mesa. Como ele pode ser enrolado, o Shooter pode ser facilmente levado para qualquer lugar.
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