Jogando com o NIA
Como o NIA firme na cabeça, nos sentimos o próprio Professor Xavier comandando o Cérebro, seu ampliador telepático. Mas o que nos veio mesmo à mente foram as palavras de mestre Yoda: “você tem que desaprendar o que você aprendeu”. O conselho dado pelo velho Jedi a Luke Skywalker nos pântanos de Dagobah nunca foi tão apropriado. A primeira sensação é de completa estranheza e, ao mesmo tempo, assombro com a capacidade de controlar um jogo com a cabeça apenas. Há uma curva de aprendizado de alguns dias, e apesar de termos passado umas duas semanas jogando Team Fortress 2 com o NIA, ainda temos a impressão de que não dominamos por completo o equipamento.
Figura 7: NIA na cabeça.
A experiência é meio estranha de explicar. É bizarro atirar sua arma virtual fazendo caretas ou comandar o caminhar de seu pistoleiro relaxando os pensamentos ou ficando “nervoso”. Que tal desviar de um míssil vindo em sua direção com um olhar para o lado? A sensação de imersão é bem maior do que a forma convencional via mouse e teclado. Vale aqui um parêntese: a OCZ afirma que o NIA não veio para aposentar o mouse e teclado, mas complementar seu uso. De fato, testamos o aparelho em conjunto com nossos dois velhos companheiros de trincheira, porém evitamos seu uso ao máximo para melhor absorver a novidade.
Durante o teste, algumas reações equivocadas, como cair de uma plataforma por uma má interpretação do aparelho (ou uma careta errada da sua parte), frustram. E também há um problema não pensado pela OCZ: como o ato de falar movimenta a face, ficamos impossibilitados de usar a comunicação entre os outros participantes da partida via headset, assim como beber uma água ou fazer um lanche rápido.
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