Conclusões
Os jogadores mais novos lembrarão um desengonçado capacete virtual lançado à época do Doom que permita ver o jogo e ao mesmo tempo movimentar o herói com a cabeça. Foi anunciado como o futuro dos games, mas era mais um (válido) experimento científico do que mesmo o prenúncio de uma nova era. Podem nos chamar de antiquados, mas por mais que o mercado lance leitores de e-books, os chamados livros digitais, o velho e bom livro – aquele analógico, de papel – continua imbatível. O mesmo vai para o duo teclado-e-mouse quando se fala de games.
Claro que a OCZ merece palmas pelo desenvolvimento do NIA. Não foi um esforço científico pequeno. É um grande e revolucionário produto que vai ganhar fãs ferrenhos, apesar de dificilmente conquistar o mercado por conta de seu preço e grau de dificuldade. Ele dá a sensação de que, se um dia realmente controlarmos um videogame com o pensamento, o aparelho será lembrado pelo pioneirismo com o devido respeito. Mas, infelizmente, ainda não é o implante neural que Neuromancer, Matrix e outras obras do gênero cyberpunk nos prometeram.
Pontos Fortes
- Faixa de cabeça confortável
- Não precisa de fonte externa de energia
- Promove maior imersão nos jogos
- Inovação científica louvável
Pontos Fracos
- Longo tempo de aprendizado
- Difícil de dominar
- Torna complicado beber/comer/falar durante a partida
- Tecnologia é claramente um protótipo do que a por vir
- Preço praticado no Brasil (R$ 1.956) chega a ser 600% mais caro do que o custo em loja dos EUA. Isso é mais ficção científica do que o conceito do produto...
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