Jogando com o 700K
As teclas Cherry MX Brown dão uma resposta tátil que deixa o jogador seguro de que acionou determinada tecla. É mais difícil errar um clique, pois os dedos sentem a confirmação da digitação. A divisão da barra de espaço, que na verdade é uma tecla de espaço propriamente dita com a tecla programável G6 ao lado, mostrou ser útil ao jogar, porque é exatamente o polegar esquerdo que aciona aquele botão para executar pulos, por exemplo (a maioria dos jogos usa a barra de espaço para que o personagem pule). Já na digitação tradicional, porém, só quem tem o treinamento de datilógrafo de acionar a barra de espaço com o polegar esquerdo não sentirá falta da barra completa; como nós digitamos no estilo “cata milho” (como foi redigido este teste), usando basicamente os dedos indicadores e médios, a barra curta foi problemática, e quase todas as vezes acabamos apertando a tecla G6 quando queríamos dar um espaço no texto.
Figura 11: Barra de espaço dividida
De resto, a localização do conjunto G1-G5 é excelente: exatamente ao lado da mão esquerda, que está controlando a ação nos jogos no conjunto WASD, o que permite que um gesto rápido do mindinho ou anular aperte uma delas, enquanto a mão permanece pousada e atenta na área de movimentação. A facilidade de programar qualquer outra tecla deixa o controle literalmente na ponta dos dedos. Outro acerto do 700K é a iluminação seletiva, que permite destacar as programações do usuário a gosto.
Por ter um chassi de alumínio, o teclado é sólido e fica firme em cima da mesa, mesmo nos combates mais agitados. As configurações independentes de software são úteis para quem se atrapalha com aplicativos de mouses e teclados, nem sempre muito amigáveis (o próprio programa da Cougar exige um pouco de atenção para se familiarizar). A adição de conexões de áudio e uma porta USB torna prática a ligação de um mouse e um headset, sem que o usuário precise se esgueirar atrás do gabinete do PC toda vez que quiser trocar esses periféricos por outros modelos.
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