Testando o Apex [RAW]
Depois de vários testes seguidos com teclados mecânicos, foi estranho voltar ao que até então sempre tinha sido o padrão do mercado. A principal diferença é a sensação tátil: em um teclado de membrana, há a impressão de que se faz mais força para digitar (por mais paradoxal que isso pareça) e que o produto não aguentará as agruras de partidas animadas de jogos de FPS e RPG. O pequeno distanciamento entre as teclas também induziu a erros de digitação algumas vezes, mas com o tempo nos acostumamos.
A disposição das teclas de macro é excelente. Quem gosta de tê-las ao alcance de um rápido movimento para a esquerda, pode optar por usar apenas as cinco teclas laterais, que são capazes de armazenar dez macros. E não há como errar as teclas superiores, levemente elevadas em relação às de função.
A barra de espaço, usada pela pular em quase todos os jogos, tem um resposta ótima, e seu formato compacto faz com que seja mais facilmente acionada pelo polegar. É hora de outros teclados deixarem o conceito “barra” para trás e adotar o formato do Apex [RAW].
Não houve atraso nos registros dos comandos, nem falha na precisão. Só tivemos que aprender a posicionar o teclado sobre a mesa, pois como o apoio de pulso é integrado, o Apex [RAW] ocupa mais espaço do que um modelo que tenha um apoio destacável. Os pés de borracha deixam o periférico bem estável sobre a mesa, embora nós prefiramos os pés retráteis, mais rápidos de acionar.
Em termos de programação, o produto merece elogios. A associação de executáveis de jogos e programas ao conjunto de macros gravadas é muito prático e inteligente.
Das diferenças entre o Apex [RAW] e o modelo luxo do Apex, só sentimos falta das portas USB, que são sempre uteis para quem manter o mouse conectado ao teclado.
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