O Elixir
O Elixir é um teclado grande, dentro da filosofia do gênero de oferecer várias teclas configuráveis para acionar tanto aplicativos quanto funções específicas de jogos (como troca de arma, lançamento de feitiços etc). Ele oferece 10 teclas na cor azul, cinco à direita e cinco à esquerda, que podem ser programadas em três perfis diferentes – dando ao usuário, de fato, 30 opções de personalização. É possível criar um perfil para um determinado jogo – no nosso caso, nosso favorito do momento, Team Fortress 2 – ou um perfil de trabalho, com acionamento de Photoshop, Word etc. Além disso, o Elixir já vem com teclas multimídia (tocar/pausar, parar, avançar, retroceder, aumenta/diminui volume, mudo) na extremidade direita, e de navegação na internet e email (à esquerda), o que evita que sejam gastos botões programáveis para essas funções.
Figura 2: Teclas programáveis.
A programação é feita na maior facilidade através do software proprietário da OCZ. Basta instalá-lo através do CD que vem com o teclado e criar as macros (combinações de comandos em um único botão) para acionar aplicativos e funções de jogos mais comuns. Batize o perfil a seu gosto – com seu nome, ou objetivo (trabalho, jogo etc) – e o teclado está pronto para ser usado.
Figura 3: O programa do Elixir.
As teclas são emborrachadas, o que garante confortável digitação e horas de jogatina agradável. São fáceis de limpar, caso você tenha o mesmo mau hábito que nós de comer ao computador. A OCZ ainda teve o esmero de mandar teclas sobressalentes (W, A, S, D, as quatro setas, a barra de espaço, e um Shift; justamente as mais acionadas em jogos e que podem apagar/ficar sujas com mais frequência). Muito bacana. A lamentar a falta de iluminação das teclas como forma de baratear o produto: há até quem não ligue para isso, mas quem já se acostumou a acender o teclado ao cair da tarde ou a disputar partidas no escuro, vai sentir uma tremenda falta. Foi o nosso caso durante o teste. No breu, não dá.
Outro ponto negativo: não há entrada USB no teclado, como no G15 da Logitech, por exemplo. Claro que foi mais uma opção da OCZ para baratear o produto e oferecer uma opção mais em conta ao mercado, mas o fato é muito prático conectar seu mouse para jogos diretamente no teclado com a mesma função. Ao instalarmos o Elixir, acabamos gastando duas entradas USB – uma para o teclado em si, e outra para nosso mouse. Nada grave, mas como entrada USB sobrando nunca é demais, ficamos na conta do chá em nossa máquina.
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