Computex 2002 - 2º Dia - Página 3 - Feiras e eventos

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ECS

A ECS está pretendendo oficialmente entrar no Brasil de vez. Eles estarão na Comdex de São Paulo em agosto, onde tentarão fazer contatos para distribuição de seus produtos no Brasil.

Para início de conversa, a confirmação do que desconfiávamos faz tempo: a PCChips pertence à ECS. Na realidade, o que acontece é o seguinte: a PCChips possui uma equipe de pesquisa e desenvolvimento separada da ECS, mas as placas são fabricadas nas mesmas fábricas. Todas as fábricas da ECS estão localizadas na China Continental e não em Taiwan. Isso se deve ao custo da mão de obra, muito mais barata. E a segunda confirmação: várias marcas de placas-mães, tais como Matsonic, Eurone, Biostar e PC Wave, não passam de revendedores da ECS ou da PCChips, isto é, as placas são as mesmas e todas fabricadas pela ECS.

A ECS se posiciona como uma fábrica de alto volume de produção e vendas de placas-mães de baixo custo para o segmento de micros baratos. Eles mesmos determinam que a PCChips é a linha mais barata (e de qualidade inferior) deles, sendo que as placas-mães que levam a marca ECS possuem uma qualidade superior à da PCChips, mas mantendo o foco da empresa, que é o de PCs baratos e não o de PCs de alto desempenho. E isso o Vice-Presidente da ECS, Mike Chou, deixou muito claro para nós.

Figura 4: Mike Chou, Vice-Presidente da ECS apresentando a empresa.

A ECS apresentou várias novas placas-mães para o Pentium 4. As novidades foram a L4VXA, que usa o novo chipset da VIA, o P4X333 (AGP 8x, ATA-133 e DDR333/PC2700), com RAID e FireWire opcionais; a L4S5MG, usando o novo chipset da SiS, o 651 (ATA-133 e DDR333/PC2700); e a L4S8A, usando o mais novo chipset da SiS, o 648 651 (AGP 8x, ATA-133 e DDR333/PC2700), com RAID e FireWire opcionais.

Figura 5: ECS L4VXA

Figura 6: ECS L4S5MG.

Figura 7: ECS L4S8A.

Ainda para o Pentium 4, a ECS apresentou cinco novas placas-mães usando os novos chipsets da Intel, o 845E (L4IBME e L4IBAE), 845G (L4IBMG2, que tem vídeo on-board mas tem também slot AGP) e 845GL (L4IBMGL2 e P4IBMGL, ambas com vídeo on-board).

Já para processadores da AMD, o lançamento foi a L7VTA, usando o novo chipset KT400 da VIA. Esta placa-mãe possui exatamente as mesmas características da famosa K7VTA3, só que usando esse novo chipset que aceita memórias DDR400/PC3200.

Além das placas-mães, a ECS está apresentando o conceito do DeskNote, que está ficando bastante conhecido no Brasil. Mas o pessoal da ECS chamou a atenção para um fato importante. A ideia do DeskNote não é ser um substituto ao NoteBook, e tem muita gente vendendo o DeskNote como sendo um notebook. Internamente, ele usa peças convencionais de desktop, e por isso ele é muito mais barato. Ao contrário dos notebooks, o DeskNote não tem bateria. Ela é opcional e externa. Então, qual é a ideia? A ideia é termos em casa um micro barato porém que ocupe pouco espaço em nossa mesa de trabalho, e que ao mesmo tempo seja fácil de transportar, com desempenho que não precisa ser o topo de linha, mas funcional.

O i-Buddie, que vemos na Figura 8, é vendido com três configurações de processador: AMD, Intel ou VIA (a ECS chama o C3 de Giga Pro). Como dissemos, ele não é um notebook, mas sim um DeskNote. A ECS vende uma série de periféricos para ele, incluindo aí o leitor de cartões de memória que temos tanto falado.

Figura 8: i-Buddie.

A novidade no conceito DeskNote é o Aio (All-in-One), que vemos na Figura 9. Ele trás um PC completo acoplado a um monitor de cristal líquido e mouse e teclado sem fio. Fica claro que o Aio não é um notebook nem um desktop, mas um DeskNote.

Figura 9: Aio.