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Aonde vamos chegar?


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Aonde vamos chegar?

Novos processadores. Novos chipsets. Novas placas-mães. Novas memórias. Novos discos rígidos. Será que isso nunca acaba? Aonde é que nós vamos chegar?

É curioso vermos que a maioria dos usuários quer o "melhor" micro e, infelizmente, graças a uma visão equivocada da mídia, em geral o "melhor micro" é tido como o mais caro ou o que usa peças de última geração. Todos os bons técnicos sabem que isso é balela; o melhor micro é aquele que pode melhor suprir as necessidades de uso do usuário, e na maioria das vezes esse micro não é o mais caro (por exemplo, para que recomendar um Pentium 4 para um usuário que só usa processador de textos?).

É justamente por causa dessa questão que nos perguntamos o seguinte: porque os fabricantes, principalmente os de processadores, retiram produtos do mercado, quando seus produtos mais simples poderiam estar custando hoje poucos reais? Pare para pensar: quanto estaria custando hoje um processador Pentium MMX-233 ou um Pentium II-300 se esses processadores ainda fossem fabricados?

Tudo bem que ter disponível o quanto antes as peças de última tecnologia é muito importante para o avanço tecnológico da comunidade global, mas será que os fabricantes de hardware não forçam o mercado a tomar rumos que eles querem, só para continuarem a lançar novos produtos cada vez mais caros? Ou melhor dizendo, produtos que fazem que o preço do PC médio continue sempre no mesmo valor e não caia nunca?

Será que não há uma massa da população mundial - a maioria da população global - que ainda não tem computador por causa do preço? Será que não dá para ter as duas idéias convivendo ao mesmo tempo, isto é, continuando o lançamento de produtos novos o quanto antes, para que o preço possa ir barateando o quanto antes, mas também mantendo a produção de produtos antigos para a construção de micros baratos?

Pelo menos para nós isto está bastante claro. Parece que não interessa para um fabricante manter uma linha de produção de processadores de R$ 20, embora isso seja perfeitamente possível, já que os lucros para produzir um processador mais caro são um atrativo muito maior.

Entre ter computadores baratíssimos porém de menor poder de processamento e de tecnologia anterior (para que um processador mais rápido do que um Pentium MMX-233 para bater textos?), mas que todos pudessem ter em casa, e computadores caros e para poucos, qual você acha que é a opção preferida dos fabricantes, de um modo geral?

Em outras palavras, continuamos, mais uma vez, à mercê do capitalismo. Pensem nisso.


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