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O Brasil é a lata de lixo dos gringos?


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O Brasil é a lata de lixo dos gringos?

Introdução

Na semana passada, a GoPro anunciou a fabricação de uma câmera que já saiu de linha no exterior há um ano, e vendida por um preço muito acima do praticado no exterior. Isso me estimulou a escrever este editorial, onde questiono se há um complô de empresas estrangeiras achando que brasileiro só merece produtos obsoletos.

O pior é que esse problema não é novo: está aí há mais de 40 anos. Durante o regime militar, o governo consultou acadêmicos sobre qual seria a melhor forma de desenvolver tecnologia brasileira. A solução sugerida e adotada foi a de reserva de mercado, proibindo a importação de produtos estrangeiros e obrigando, por lei, a todos os produtos, em particular os eletrônicos, serem fabricados no Brasil (haviam exceções e pormenores, mas na essência a ideia era essa).

A ideia era nobre, mas o resultado final foi que acabamos com produtos obsoletos, muito mais caros do que similares vendidos no exterior e enorme problema de pirataria de hardware e software. Muitos fabricantes simplesmente copiavam produtos estrangeiros, via de regra sem autorização e sem pagamento de royalties ao fabricante original. No caso da informática, algumas empresas até chegaram a desenvolver produtos realmente 100% nacionais, porém alguns eram incompatíveis com equipamentos estrangeiros (e qual é a serventia de um computador que só consegue comunicar-se consigo mesmo?).

O presidente Collor terminou com a Lei da Reserva de Mercado em 1991 e, em 1992, o mercado foi aberto para importações, com um porém. Para proteger a indústria nacional, criou-se uma barreira artificial de preços, isto é, aplicação de imposto de importação e vários outros impostos para tornar os produtos importados mais caros e desestimular o consumo dos mesmos, estimulando o consumidor a comprar um equivalente nacional. Isto é, as barreiras de importação existem também para estimular empresas a fabricarem seus produtos no Brasil, em vez de importá-los, de modo a movimentar a economia local.

Minha crítica pessoal a esse modelo é a seguinte: em vez de tornar produtos importados artificialmente caros, não seria mais inteligente tornar as empresas brasileiras mais competitivas no mercado internacional, diminuindo a burocracia, melhorando a infraestrutura, melhorando o clima de negócios, fazendo uma reforma tributária, acabando-se com o “custo Brasil” etc.? Infelizmente, no Brasil, a solução padrão do governo é colocar uma placa “cuidado: buracos na pista” em vez de consertar a estrada.

Outro problema da fabricação local é que muitas vezes a tecnologia continua não sendo brasileira: o know-how normalmente vem de fora, bem como o maquinário e os componentes. Dessa forma, o ganho para o país é questionável do ponto de vista tecnológico, já que a empresa já compra um “pacote pronto” do exterior, não desenvolvendo nada por aqui. Em outras palavras, os produtos são apenas montados no país; o conhecimento e a tecnologia continuam sendo estrangeiras. Obviamente há exceções, mas via de regra é o que ocorre, em particular na área de eletrônicos.

Todo esse papo é para explicar que, pelo menos em teoria, a fabricação local seria para estimular a economia brasileira e o resultado mais visível para o consumidor local seria o menor custo do produto. Afinal, em vez de importar um produto pronto, são agora importadas as peças e o produto é montado localmente (e, teoricamente, o valor das peças avulsas é menor do que o do produto finalizado), com benefícios fiscais.

Só que na prática, a realidade é outra. Vamos analisar dois casos, mas existem muitos outros.


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Comentários de usuários

Respostas recomendadas



  • Administrador

@Acrophobos

 

Você diz que leu o meu pedido no post #66 acima, disse que não iria entrar em bate boca mas entrou em bate boca com o @misterjohn

 

O @misterjohn está colocando as opiniões dele de forma pacífica. Se você não concorda, ignore ou poste as suas. Não precisa ficar rebatendo as opiniões do colega ponto a ponto para provar que você está certo e ele está errado, dizendo que o colega está errado, com escrita agressiva. Como já expliquei acima, isso não leva a nada, a não ser a atritos desnecessários.

 

Pois somos um fórum de informática e o tema central do editorial é outro. Eu estou deixando correr solto porque eu prometi que nessa nova fase do fórum não iríamos mais sair apagando mensagens para deixar as discussões mais limpas e sem atritos, mas informo que se você continuar insistindo em criar atritos desnecessários teremos infelizmente de tomar alguma atitude em relação às suas postagens.

 

Entenda que isso não é nada "contra" você pessoalmente, não estou aqui defendendo o misterjohn ou o que ele escreveu, a questão é só do "como" você está escrevendo e se dirigindo à nossa comunidade.

 

Abraços!

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Lendo esses tópicos me fez pensa uma coisa.....  Ainda bem que nós temos os "muambeiros"...... Se não fosse por eles , acredito que nós ainda estariamos usando k6-2 500 até hoje.... Uma pena é que alguns muabeiros transportam outras coisa além da muamba.... 

 

Descaminho é crime, mas é uma das poucas formas de evitar essa industria do lixo tecnológico  agregado a margem de lucro absurda e alta taxa de impostos........  Falando em impostos, a algum tempo atrás , o governo não andou reduzindo os tributos de produtos como tablets fabricados aqui? Eu pergunto isso porque é bem fácil encontrar em sites chineses tablets de baixo custo ( U$$60 com frete gratis) com tela de IPS, 1GB de ram, cpu quadcore , etc.... sendo que  aqui o mais barato com tela de IPS custa mais de R$ 250,00( exemplo tectoy veloce) isso quando está em promoção....... E os tablets abaixo de R$ 200,00 são todos lixos tecnologicos tanto de tela quando de hardware.....

 

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  • Administrador

@zex é a questão do ovo e da galinha. Porque o governo cobra altos impostos porque diz que tem que compensar o descaminho, mas só existe descaminho porque os impostos são altos. Sinceramente, o Brasil deveria observar como outros países tratam essa questão. Nos EUA não existe imposto de importação. É um pouco radical, mas não poderiam fazer como na Austrália, que o imposto só entra em ação a partir de AU$ 1.000 e a partir daí é um valor justo (10% a 30% se não me engano, teria de pesquisar)? Vários países cobram apenas um único imposto de importação de no máximo 30%. Acho que o Brasil é o único país onde há vários impostos em cima, e impostos sobre impostos (é ridículo você pagar um imposto sobre o valor de outro imposto), onde o custo total chega a 100%.

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Outro dia citei que o produto como a seda, o agricultor paga imposto, depois a indústria que produz o tecido, idem, quem fabrica a roupa com a mesma seda paga mais uma vez, e esta quando chegar nas lojas toma mais uma vez, isso se chama efeito em cascata, tentaram implantar o imposto único foi rechaçado pela classe política; dizem que nos EUA o imposto é pago uma vez só, ao consumidor final, acho que isso é a forma mais justa porque tem produtos que embora não cheguem ao destino final por roubo, extravio, etc, pagaram impostos.

Não lembro quem aqui no Brasil defendia o imposto único, também foi ignorado porque como grande Estatal que é esse país chamado Brasil, além de ter que sustentar os desvios e a corrupção, ainda tem a questão do cabide de empregos, eficiência e produção não é atribuição de funcionários públicos, isso sem contar com os fantasmas, bem como o exército de apadrinhados, políticos que acompanham os deputados.

Muita gente já viu esse vídeo, inclusive eu, mas quem ainda não viu, veja porque bato na tecla que somos o esgoto do mundo e de algumas classes de brasileiros como políticos que não pensam no pais, apenas em si mesmo, esses são acompanhados por juízes, desembargadores, tribunais em geral, onde essas pessoas parecem que estão as margens da sociedade e da realidade do páis, e fazem do poder um meior de enriquecer e criar mordomias intermináveis, como no caso de uma certa categoria, a despeito do povo estar morrendo em filas de hospitais, além de ganharem salários faraônicos, ainda querem ter planos de saúde para si e família bancados pelo estado, fala sério, o povo tinha que cair para cima e derrubar toda essa imundície que está ai, os caras legislam em causa própria a título de democracia e estabelece para si e seus pares, benesses dignas de um Sheik ou um Maraja se comparado a imensa maioria do povo brasileiro que paga imposto e não tem nada ou quase nada de retorno, assistam o vídeo e passem raiva ao comparar com o que fazem aqui:

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A tempos eu não via uma discussão tão empenhada.
Contribuindo com o assunto, não apenas todos os fatores já citados (Altos impostos, Empresários Gananciosos etc), algo que muitas vezes passa despercebido é

a corrupção e a "compra de espaço" logístico.
A um tempo atrás eu e um amigo fomos a uma concessionária Kawasaki afim de averiguar os planos disponíveis para aquisição de uma Ninja 300cc.
Apesar do fabricante oferecer um produto com infinitas vantagens em relação a principal concorrente (Honda), as condições de pagamento não se

equiparam. Apesar das condições serem basicamente as mesmas, os juros aplicados para Kawasaki são estratosféricos, tornando a compra financiada inviável.
O gerente da concessionária nos disse (Informalmente) que a Kawasaki é "impedida" de aplicar taxas mais baixas ou condições melhores que o concorrente. Não sei se essa afirmação procede, porém a mesma me fez entrar em profunda reflexão.

Porque fabricante X é líder absoluto de vendas mesmo seu produto sendo muito inferior? Porque existem milhares de empresas concorrentes da marca no exterior

e no para o Brasil nenhuma delas traz produtos de qualidade?
Levando em conta o já amplamente discutido "Custo Brasil", não seria de interesse de muitas marcas o lucro excessivo proporcionado pelo consumismo nacional?

Não sei se tal situação se aplicaria a de produtos de informática visto a variedade de modelos e a concorrência, porém não deixa de ser algo que

vá privilegiar fabricante X ou Fabricante Y.

 

Abraço a todos
 


 

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No caso da ganancia empresarial, quando foi inquerido porque os veículos BMW aqui no Brasil tinham um custo bem maior do que em outros paíse, o executivo disse que praticam preços altos porque o brasileiro paga.

Ainda no campo de motocicletas, já tive muitas motos sempre da marca Honda, fui em uma concessionária Yamaha na intenção de adquirir uma OKM quando mencionei meu desejo de dar a minha como parte do pagamenteo, a resposta foi: não aceitamos outras marcas como pagamento, mesmo sem ver as condições da minha, acho estranho porque na pior das hipóteses, deveriam ter contatos com revendas menores e particulares, justamente para fazer esse repasse e não perder vendas, eu no lugar dessa Concessionária Autorizada faria isso, mas jamais perderia uma venda.

 

Quanto ao comércio de informática, esse é um mercado ao meu até hoje indefinido, porque a grande maioria de comerciantes dessa área são os pequenos box reunidos na região da Santa Ifigênia em São Paulo e no Edificio Central no Rio, mas no resto do pais como aqui na baixada santista, tal comércio praticamente é exercido por box em shoppings alternativos. Tem poucas grandes lojas atualmente por aqui, temos até uma bem conhecida que vende em 10 x sem juros no cartão, claro que tem juros, mas muita coisa os preços se equivalem aos praticados nos boxs.

É um mercado meio obscuro, tanto que antigamente a policia dava em cima dos vendedores dos box direto, hoje tem bem menos mas nunca mais vi policia fazendo batida e apreendendo mercadorias. Temos muitas lojas no estado de São Paulo, como a Kabum que tem muitas variedades.

Porém compramos o que elas tem para vender, e não o que queremos de fato, e estas compram o que os distribuidores querem vender, estes por sua vez devem arrematar grandes lotes em leilões alfandegário; como tudo vem da China, quero ver o dia que ela decidir parar de permitir a fabricação de multinacionais em seus território, e começar a lançar produtos de qualidade com a tecnologia que foi transferida durante anos, ai ficará bom para nós consumidores.

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No tempo do descobrimento, os portugueses trocavam ouro, pedras preciosas e pau brasil por quinquilharias trazidas de Portugal; nos dias de hoje não mudou nada; políticos, empresários, banqueiros, latifundiários saqueiam o país e mandam para paraísos fiscais; aqui neste país onde o que planta tudo dá, como descreveu o escriba português, toda a nata da produção brasileira, seja alimentos, produtos, etc., é exportada a preço de banana e vendida aqui dentro a peso de ouro. 

O governo que os "bolsas da vida" colocaram ai no poder, ao invés de cortar custos, diminuir gastos, cortar mordomias, irá aumentar impostos em 2015 em todos os setores possíveis, inclusive a caderneta de poupança e quem sabe o retorno do IPMF.

Os caras que roubaram a Petrobras, a título de "delação premiada", irá entregar alguns "bois de piranha", com isso ficará preso em casa (isso é prisão???), devolve quanto quer, e fica com o resto para usufruir a vontade, se não conseguir esse benefício alega problema de saúde e acaba recebendo também.

Os caras inclusive são pegos com vídeos, fotos, escutas telefônicas, mas mesmo assim os advogados dizem que seus clientes são "amplamente inocentes", e como a gatunagem é muito grande e tem alto escalão envolvido, fica tudo em  samba, fazem um teatro, fingem que prendem, que julgam e depois solta por falta de provas ou fica preso em casa (não canso de repetir essa aberração!!!!!!!), como todos tem diploma superior ficam em celas confortáveis, eles já fazem essas leis pensando neles.

Outra aberração, esse tal de Estaturo do Menor, completamente distorcido, um vagabondo de 2 m de altura por 1 m de largura mas tem só 17 anos, pode matar, trucidar, assassinar uma família inteira e a sociedade sequer pode ver a cara desse marginal, como ele não fica preso, você não pode se defender pelo menos desse porque não viu, e os que são presos são soltos ao fazer 18 anos com a ficha limpa, com isso você acaba empregando um lixo desses e ele te rouba, mata ou estrupa tua mulher e filhos,

O Figueiredo estava certo quando disse que teríamos saudades deles, o que adianta democracia??? Poder falar a vontade resolve alguma coisa??? Somos obrigados a votar, depois eleitos os caras não estão nem ai para protestos ou poder falar mal, que democracia furada....preferia a ditadura, eram menos as gatunagens.

 

só loguei para assinar embaixo.

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Fiquei devendo postar a frase que um tripulante disse na reportagem sobre cruzeiros que havia comentado anteriormente.

Como achei o conteúdo ofensivo, aqui vai o link:

https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=qZOC-0AC0v0#t=142

 

O que me faz pensar também na imagem que temos ou passamos lá para fora e a cultura que foi criada em torno de tudo isso, e como o conjunto dessas coisas contribui para nossa frustração nos campos de desenvolvimento tecnológico e de âmbito comercial.

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Vi essa matéria mas não me surpreende porque foram anos trabalhados no cais do porto vendo tripulação dos navios cargueiros ( passageiros não sei dizer), é constituída por população do leste asiático, porque as leis trabalhistas bem como as demais são fracas ou não são cumpridas, então os navios empregam pessoas apenas com esse perfil, você não ve americanos, ingleses, italianos ou qualquer outra nacionalidade, a não ser as que compõe o comando da embarcação.
Não sei se essea denúncias acontecem nesse tipo de viagem, mas tem os cruzeiros "Tipo Paraguai" ou bate e volta, as pessoas embarcam em Santos, passeiam pelas fronteiras dos países vizinhos e voltam, dizem que essas viagens são regadas de sexo, droga e rock and roll, tanto que já morreu gente.
Sobre o assêdio, não que eu seja favorável, mas com os costumes e modas atuais, onde as mulheres transam como coelhos, acabam perdendo o respeito, como quem diz, dá para todos e tá se julgando comigo; aqui no Brasil ninguém quer um tipo de trabalho que se abraçam nos navios e nos EUA que é trabalhar em restaurantes, essa e outras atividades lá, eu compara as de servente de pedreiro aqui no Brasil, ve se tem algum boyzinho carregando caçamba no lombo, mas nos EUA fazem de tudo.
Gente pelo amor de Deus, não distorçam os fatos, não estou concordando com ilícitos,  estou apenas emitindo minha opinião o porque eles acontecem, hoje se perdeu o respeito pelo próximo e por si mesmo.

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Outro dia citei que o produto como a seda, o agricultor paga imposto, depois a indústria que produz o tecido, idem, quem fabrica a roupa com a mesma seda paga mais uma vez, e esta quando chegar nas lojas toma mais uma vez, isso se chama efeito em cascata, tentaram implantar o imposto único foi rechaçado pela classe política; dizem que nos EUA o imposto é pago uma vez só, ao consumidor final, acho que isso é a forma mais justa porque tem produtos que embora não cheguem ao destino final por roubo, extravio, etc, pagaram impostos.

 

Não sei exatamente o que você quis dizer com esse trecho então achei pertinente lembrar que impostos que afetam toda cadeia produtiva não são aplicados sucessivas vezes sobre a mesma base de cálculo (no Direitês, bis in idem é ilegal no Brasil). O que acontece é que casos em que há diversos agentes envolvidos, impostos como ICMS incidem sobre o valor-base na origem e nos níveis sucessivos só age sobre o valor agregado (o valor declarado é o total, mas desconta-se o que já foi pago nos "níveis" anteriores).

 

 

Não lembro quem aqui no Brasil defendia o imposto único, também foi ignorado porque como grande Estatal que é esse país chamado Brasil, além de ter que sustentar os desvios e a corrupção, ainda tem a questão do cabide de empregos, eficiência e produção não é atribuição de funcionários públicos, isso sem contar com os fantasmas, bem como o exército de apadrinhados, políticos que acompanham os deputados.

 

Vejo que você se excedeu aí, escrevendo sobre coisa que não tem absolutamente nada a ver com imposto e muito menos com as propostas de unificação de impostos que correm por aí:

-Cabide de emprego só é possível para cargos de não-concursados (os infames cargos comissionados). Como criar e manter uma vaga de concursado custa, e é um custo praticamente permanente, usam-se os cargos comissionados para tapar o buraco do serviço público (sim, FALTAM servidores públicos apesar de toda opinião ignorante do contrário). Pela sensibilidade das informações, a Receita Federal NÃO admite comissionados para lidar com qualquer tarefa que envolva auditoria, fiscalização e controle.

-Outra possibilidade era que o cabide é sim sustentado pela carga tributária e que a implantação do imposto único acabaria com essa abundância de dinheiro público. Isso é completamente equivocado pois a maioria das propostas não tem como objetivo reduzir a alíquota de tributo (algumas propostas inclusive falam em aumento, para colocar todos os impostos absorvidos em um mesmo patamar) e sim simplificar a declaração.

-Por último, as propostas de imposto único visam apenas simplificar o processo de declaração tributária. Ao contrário do que parece ser sua interpretação, tributos continuarão distribuídos através da cadeia econômica (do contrário, você quebraria o setor de comércio e serviços) e, no caso do próprio ICMS, cobrados diretamente do consumidor final, como já é feito hoje (só olhar na gôndola do supermercado).

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O problema é que o politico governa pra ele, e não pro povo, então tudo que tem a ver com o povo dificilmente é votado como uma lei que facilitasse a importação com menos impostos e que desonerasse a carga tributaria do nosso país.Pra mudar algo no nosso país que facilita a vida do povo, temos que primeiro mudar o modo como nossa politica funciona.E o povo tambem tem sua parte de culpa, porque não importa o preço, sempre vai ter alguem que pague, o que vai fazer as empresas justificarem o alto valor do produto(exemplo o iPhone 6) com valor na casa dos 3500 reais.

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Respondendo ao nosso amigo Acrophobos

No primeiro parágrafo destacado:

Isso não é para todos produtos?
Um carro não é fabricado, é montado, todas suas peças nao pagam impôstos?
A montadora compra essas peças e não paga impôsto?
O lojista compra o veículo não paga impôsto?
O usuário final não paga impôsto?
Seja qual nome for, impôsto é impôsto, se não fica igual aquele cara que quer vender o apto e diz ao pretendente: o condomínio é R$ 500,00 este retruca: como, o zelador falou que era uma média de R$ 900,00 então responde o vendedor como quem tivesse razão: a tá, mas R$ 400,00 é fundo de obras, como se não tivesse que pagar.

No segundo parágrafo:

como aumento e criação de impôstos não tem nada a ver com isso, claro que tem, é justamente por cauas do roubo, corrupção, cabide de emprêgo, desvios, etc, que o dinheiro que é arrecadado não é suficiente, nunca vai ser, nosso país do ponto de vista econômico é comparado a uma caixa dáqua que tem um cano de 1" entrando água é um de 10" saindo, nunca irá encher.
Já trabalhei em estatal é uma festa, por isso que o senhor Aécio, além dos "bolsistas" do governo que votaram contra ele devido a mentira do PT que ele iria acabar com a mesma, os funcionários e familiares dos funcionários dos Bancos Estatatis também votaram contra, porque o PT disse que ele iria privatizar esses orgão financeiros públicos, ai meu chapa, acaba a farra, acaba a mordomia com o dinheiro público.
Assim como o congresso Nacional, e as instituições públicas federais que tem autonomia para criar e aumentar os salários a vontade, são como uma grande estatal, igualzinho, apenas para ilustrar, uma empresa siderúrgica estatal, existia um mecânico para apertar apenas parafusos do lado direito, e outro para apertar os do lado esquerdo, já os que ficavam no centro tinha outro diferente. Isso é apenas uma "brincadeira" para demonstrar que tanto elas como o governo com um todo vivem em uma realidade diferente dos demais brasileiros, ganham salários milionários, mordomias, etc.
Tem categoria federal que pretende ter plano de saude para si e para a familia as custas do erário público, fora os direitos tantos dos servidores públicos, que são uma categoria priviliada, já que vivem em uma legislação específica, cheia de privilégios; outras as aposentadorias são miliónárias, chegando a ser maior do que quem está na ativa, falando em aposentadorias, tem uma categoria que esse beneficio passa para a mãe como todos, mas passa para a filha (apenas para essa categoria) e nem sei se passa para a neta também.
Dizem que a familia real recebe dinheiro do governo até hoje, seja direto ou laudêmio, ou o que for isso é uma piada no mínimo.
Com toda essa farra rolando solto, haja impôsto, por isso que não sobra para a saude, educação, depois tem que dizer da onte irá sair o dinheiro para aumentar aposentadoria ou ao mínimo, agora para essa divisão do dinheiro público "entre amigos", ai não precisa dizer, paga-se e pronto.

O senhor é advogado???
 

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Respondendo ao nosso amigo Acrophobos

No primeiro parágrafo destacado:

Isso não é para todos produtos?

Um carro não é fabricado, é montado, todas suas peças nao pagam impôstos?

A montadora compra essas peças e não paga impôsto?

O lojista compra o veículo não paga impôsto?

O usuário final não paga impôsto?

Seja qual nome for, impôsto é impôsto, se não fica igual aquele cara que quer vender o apto e diz ao pretendente: o condomínio é R$ 500,00 este retruca: como, o zelador falou que era uma média de R$ 900,00 então responde o vendedor como quem tivesse razão: a tá, mas R$ 400,00 é fundo de obras, como se não tivesse que pagar.

 

 

Sério, eu não entendi o que você quis dizer com tudo isso.

 

como aumento e criação de impôstos não tem nada a ver com isso, claro que tem, é justamente por cauas do roubo, corrupção, cabide de emprêgo, desvios, etc, que o dinheiro que é arrecadado não é suficiente, nunca vai ser, nosso país do ponto de vista econômico é comparado a uma caixa dáqua que tem um cano de 1" entrando água é um de 10" saindo, nunca irá encher.

 

É suficiente e sobra de forma planejada para o governo honrar os compromissos com quem detém títulos da dívida pública. E essa alusão à caixa d'água não funciona pois a dinâmica de um país é bem diferente de uma empresa (está mais para um grande conglomerado, ele pode entrar no vermelho e permanecer por lá desde que convença que está em posição de quitar a dívida caso todos os credores resolvam receber no mesmo instante). Um país pode operar em déficits sucessivos como os EUA nos ensinam, bastando a eles que o congresso aprove o aumento da dívida (lembra aquele "quase default" dos EUA ano passado?).

 

 
 

Já trabalhei em estatal é uma festa, por isso que o senhor Aécio, além dos "bolsistas" do governo que votaram contra ele devido a mentira do PT que ele iria acabar com a mesma, os funcionários e familiares dos funcionários dos Bancos Estatatis também votaram contra, porque o PT disse que ele iria privatizar esses orgão financeiros públicos, ai meu chapa, acaba a farra, acaba a mordomia com o dinheiro público.

 

Poderia especificar qual estatal é essa? Era concursado? Celetista ou estatutário?

Uma fatia considerável dos servidores e funcionários públicos que conheço votaram na Marina, tirando alguns poucos redutos petistas que, por incrível que pareça, não votaram pensando no próprio bolso pois o aumento da maioria das categorias foi inexpressivo nesses últimos anos. Nem vou pedir muito detalhamento nessa sua história de bolsista pois vejo que vai entrar naquela espiral típica dos que ainda tentam explicar o "revés" na eleição presidencial. Espiral pouco factual, diga-se de passagem, que envolve culpar os pobres vendidos (típica atribuição de culpa à vítima, pois a "meritocracia" é o sistema ideal, perfeito e incorruptível) e os "não-cidadãos-de-bem".

E não, isso não é um convite à resposta. Nos poupe.

 

 

Assim como o congresso Nacional, e as instituições públicas federais que tem autonomia para criar e aumentar os salários a vontade, são como uma grande estatal, igualzinho, apenas para ilustrar, uma empresa siderúrgica estatal, existia um mecânico para apertar apenas parafusos do lado direito, e outro para apertar os do lado esquerdo, já os que ficavam no centro tinha outro diferente. Isso é apenas uma "brincadeira" para demonstrar que tanto elas como o governo com um todo vivem em uma realidade diferente dos demais brasileiros, ganham salários milionários, mordomias, etc.

 

Depois desse trecho fico seriamente em dúvida se você trabalhou mesmo em uma estatal. Só os parlamentares podem dar aumentos salariais a si mesmos (e ao presidente do STF, que é o teto do serviço público, e ao presidente da república), todos os demais ficam à mercê da administração pública para obter aumentos, que podem ficar MUITO defasados com o tempo (todos exceto docentes de institutos de nível superior vinculados ao Ministério da Educação e alguns cargos civis vinculados ao Ministério da Defesa tem vencimentos que vão desde o "suficiente" até o "ridiculamente baixo").

E não sei o porquê da anedota do mecânico pois isso foge à realidade da absoluta maioria dos servidores públicos, o que você supostamente deveria saber se tomasse alguns minutos do seu dia para conversar com seus colegas.

 

 

Tem categoria federal que pretende ter plano de saude para si e para a familia as custas do erário público, fora os direitos tantos dos servidores públicos, que são uma categoria priviliada, já que vivem em uma legislação específica, cheia de privilégios; outras as aposentadorias são miliónárias, chegando a ser maior do que quem está na ativa, falando em aposentadorias, tem uma categoria que esse beneficio passa para a mãe como todos, mas passa para a filha (apenas para essa categoria) e nem sei se passa para a neta também.

Dizem que a familia real recebe dinheiro do governo até hoje, seja direto ou laudêmio, ou o que for isso é uma piada no mínimo.

 

Mais uma vez, exceções à regra. Tais farras acontecem com cargos de alto escalão (aposentadorias de oficiais das forças armadas e desembargadores são os mais frequentemente passadas adiante) e contam tanto com furos da legislação como a má fé de muitos beneficiários (e beneficiárias) para se perpetuar. Maitê Proença é o exemplo mais famoso disso e como beneficiária, a mais vocal das opositoras ao governo (o que por si só já coloca em dúvida sua afirmação que a eleição presidencial foi decidida exclusivamente pelo número de rabos presos).

 

 

O senhor é advogado???

 

Sou engenheiro. O convívio com pessoas das mais diversas áreas e a mente aberta (não para o preconceito pessoal, caso minha intolerância para o achismo não tenha ficado clara o suficiente) para conversar sobre as perspectivas de cada uma me dá alguma noção para debater sobre outras áreas, incluindo aí o Direito.

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Ok, não tenho mais nada a comentar porque está mais do que explicito, mas farei algumas constetações, pela última vez:

O caso dos impostos: não é assim que funciona? Talvez mude de nome como ICM, IPI, ou seja o que for está incidindo imposto em cascata em uma única mercadoria, dizem que nos EUA, o imposto é cobrado apenas no consumidor final, acho isso justo caso se confirme, porque nem tudo que é produzido é vendido, então cobrar imposto antecipado é muito fácil.

Sobre aumento de impostos causado é muito pela máquina pública: acho estranho o seu questionamento porque isso é veiculado por todas as mídias, o número de políticos desnecessários, o número absurdo de assessores, verba para gasolina, verba para telefone, verba par tudo, o cara não paga nada; o que dizer de funcionários públicos que ganham salários faraônicos incompatíveis com a função como motorista do senado, copeiro, etc???? Pode ser legal mas é imoral, isso é pago com dinheiro público então se estende para o resto da população.

Isso sem contar com empreguismo de parentes e amigos, já que cargos são criados para isso. Tá diariamente na mídia, escrita, televisiva, irradiada, onde quiser.

Quanto a empresa que trabalhei, era uma grande estatal, que foi entregue, quer dizer estatizada, a preço de banana e ainda financiada com dinheiro público para o comprador, assim é fácil demais, mas por questão de ética, prefiro declinar o nome, quanto a minha admissão, esta se deu pelo antigo sistema que era exercido na época, comparecia as grandes empresas do polo industrial e "fazia uma ficha" e aguardava ser chamado, não tinha concurso, hoje seria o mesmo que enviar currículo.

O senhor cometeu um erro de análise do texto, talvez minha culpa em não separar as questões, mas quando me referi a aumentos salariais, me referi aos políticos e outras categorias federais que também possuem essa prerrogativa, isso porque nosso país permite tantas legislações sempre para beneficiar o rei e seus amigos, para o trabalhador e o aposentado sobre o índice anual de 5 % e olhe lá, já os mencionados anteriormente aumentam salários, criam benefícios as custas do dinheiro público, nas estatais para ter bom salário não adiante ser eficiente, tem que ser puxa saco sem vergonha, dar risada de piadas infames de chefe, jogar bola com eles no fim de semana, ai você tem altos cargos e salários idem, já que estes tem autonomia para promover aumentos, existem salário base e salario teto para todas as funções, e quem tem autonomia coloca quem quiser no topo da faixa salarial rapidamente, diferente de auto aplicar aumentos como as categorias citadas inicialmente.

Quanto as farras que ocorrem no alto escalão, intermediário e outras coisas mais, é legal mas imoral, agora não entendo como o STF corta sumariamente direitos legais obtidos por trabalhadores, baseado em leis criadas posteriormente que veta tal direito, mas isso não pode ser aplicado para quem foi contemplado com a vigência da lei, ou seja eles estão fazendo a lei retroagir e alcançar o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada sob o pretexto de entendimento dos fulanos, ciclanos, etc, ai estabelecem uma súmula e pronto, o trabalhador que se exploda.

Pergunto ao senhor porque esse mesmo STF não cria uma súmula para evitar aposentadoria de políticos com 8 anos, outra para reduzir benefícios que passam dos R$ 50.000,00 e são pagas a viúva, a filha, talvez a neta??? Porque o STF permite que tantos mensaleiros, ladrões do herário público fiquem impunes e ainda tem a cara de pau de dizer que apenas aplicam a lei, mas como explicar esse mesmo STF firmar entendimento por exemplo que um cidadão não pode ter dois benefícios se no tempo da homologação a lei lhe dava amparo e o mesmo era vitalício, incondicionalmente e podia somar com benefícios futuros, até quem teve concedido até a mudança da lei em 1997.

O STF não é o órgão supremo da nação? Como pode ele burlar a lei descaradamente para prejudicar o trabalhador e para outras coisas imorais afirma: E lei...e a do trabalhador não é?

OUTRA COISA DESDE QUANDO O STF FAZ LEIS? CRIAR, ALTERAR, MODIFICAR LEIS É ATRIBUIÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL, CABE AO STF REALIZAR JULGAMENTOS QUE CHEGUEM A ESSA ESTÃNCIA ENÃO LEGISLAR SOBRE MATERIA TRABALHISTA, CRIMINAL, ETC.

Cade o entendimento para alterar as imoralidades que assola a esfera federal???

Sobre minha indagação quanto a sua ocupação, achei que era advogado pela linguagem empregada quando citou a linguagem característica de um "em tela".

O senhor como é uma pessoa estudada, esclarecida, deveria comparar o que foi dito se não é o que ocorre na realidade, isso porque não procuro saber a fundo para não passar raiva, apenas acompanho o que passa na mídia, não tem nenhum achismo.

Esqueci uma coisa, quanto a sua intolerância, é seu direito, mas dai a emitir opiniões e julgar pessoas, baseado na sua lógica, verdade ou maneira de ver as coisas não parece muito saudável, mas se descordar, divergir ou até não compreender, pode e deve se manifestar, mas de forma cordial como fez agora, e não desqualificar pessoas porque não comungam com suas ideias, principalmente porque o senhor não é obrigado a participar de nada aqui, mas ao emitir sua opinião de forma cordial, pode divergir, constestar, alterar, modificar, é até saudável porque ninguém é dono absoluto da verdade.

Também sou intolerante, quando vejo postagem do cara ficar perguntando configuração de computador ou repetindo o que outros falam, ou emito uma opinião sem mencionar a participação de ninguém, ou seja, ignoro.

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@Acrophobos até onde eu sei apenas no ICMS há abatimento de imposto já pago. Em todos os demais (IRPJ, CSLL, PIS, IPI e CONFINS), eles são cobrados em todas as etapas da cadeia produtiva.

 

Por exemplo, ao extrair bauxita o minerador paga impostos, quando a bauxita vai ser transformada em chapa de alumínio a siderúrgica paga impostos, quando a chapa é transformada em peça, a fábrica paga impostos, e quando o produto final é vendido (um carro, por exemplo), paga-se impostos. Isso é um problema gravíssimo que só existe no Brasil, pois taxa-se cada etapa do processo produtivo em vez de taxar somente na ponta final.

 

Além disso, em vários impostos, o ICMS em particular, paga-se imposto sobre imposto: soma-se o valor do produto ou serviço ao dos impostos. Por exemplo, o ICMS não é aplicado sobre o valor "puro" do produto, mas sim ao valor do produto + todos os impostos presentes no valor do produto. Logo, paga-se imposto sobre imposto. Só no Brasil existe isso.

 

Fica claro que o governo brasileiro não ajuda ao setor produtivo, e quando ajuda, é sempre em áreas específicas como "linha branca" ou "automóveis". Infelizmente o governo brasileiro é arbitrário e, ao contrário do que diz a legislação, aparentemente não somos todos iguais perante a lei. Uma pequena fábrica tem muito menos chances de sobreviver do que uma grande que consegue benefícios junto ao governo, de formas não transparentes.

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Enquanto estou no computador realizando várias atividades, o rádio está sempre ligado a maior parte do tempo em uma estação que toca mais música do que fala de locutor e comercial, ou então em estação de notícias.

Hoje, 15/12/2014, ouvi que o salário dos ministros do STF deve subir de R$ 29.000,00 para R$ 35.000,00 ou 20 % de aumento e os Deputados Federais de R$ 26.000,00 para R$ 35.000,00 que representa 34 % de aumento.

Porque para os demais mortais, aposentados e pensionistas, mal passa de 5 %?

Porque para aumento de aposentadoria e pensionistas precisa dizer da onde vai sair o dinheiro e para esses nababos não?

Porque eles tem que ter salários tão altos se comparado com a média dos brasileiros?

Porque eles se aposentam, continuam tendo esses reajustes monstruosos e os demais não?

Não somos o lixo dos gringos apenas, somos o lixo e o esgoto de nossos governantes, isso na concepção da palavra, já que como diz o ditado, eles estão "c.....e andando" para o povo brasileiro, e isso inclue digamos o organograma criado pelo estado brasileiro para criar cargos e altos salário para o rei e seus amigos, atualmente a rainha.

Alguem consegue explicar porque cada segmento da sociedade tem uma legislação diferente se estamos em uma república?

Se eu fosse mais novo e solteiro iria morar em outro pais qualquer, esse papo de dizer que aqui é o melhor lugar do mundo para se viver e quem não tem conhecimento de verdadeiros paraísos ao redor do mundo.

Achar que aqui é o melhor lugar porque não tem terremotos, tsunami, vulcões, terroristas, fundamentalistas, doenças graves, mas temos um exército gigante que é a máquina administrativa onde se inclue legislativo, judiciário e executivo, funcionários públicos, enfim uma legião gigantesca de cidadãos brasileiros que vivem em uma realidade diferente do resto da população, com legislação diferenciada repleta de privilégios dos mais descarados e imorais.

O Japão por exemplo, não seria um Eden com certeza, mas perto do Brasil pode se dizer que sim, mesmo com o advento das bombas atômicas, e os constantes terremotos, ainda assim tem uma qualidade de vida mil vezes melhor do que aqui e lá como em todo lugar, existe coisas erradas, mas essas que acontecem aqui, só mesmo em regimes autoritário onde o governante faz o que quer e pronto.

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@Acrophobos até onde eu sei apenas no ICMS há abatimento de imposto já pago. Em todos os demais (IRPJ, CSLL, PIS, IPI e CONFINS), eles são cobrados em todas as etapas da cadeia produtiva.

 

Por exemplo, ao extrair bauxita o minerador paga impostos, quando a bauxita vai ser transformada em chapa de alumínio a siderúrgica paga impostos, quando a chapa é transformada em peça, a fábrica paga impostos, e quando o produto final é vendido (um carro, por exemplo), paga-se impostos. Isso é um problema gravíssimo que só existe no Brasil, pois taxa-se cada etapa do processo produtivo em vez de taxar somente na ponta final.

 

Além disso, em vários impostos, o ICMS em particular, paga-se imposto sobre imposto: soma-se o valor do produto ou serviço ao dos impostos. Por exemplo, o ICMS não é aplicado sobre o valor "puro" do produto, mas sim ao valor do produto + todos os impostos presentes no valor do produto. Logo, paga-se imposto sobre imposto. Só no Brasil existe isso.

 

Fica claro que o governo brasileiro não ajuda ao setor produtivo, e quando ajuda, é sempre em áreas específicas como "linha branca" ou "automóveis". Infelizmente o governo brasileiro é arbitrário e, ao contrário do que diz a legislação, aparentemente não somos todos iguais perante a lei. Uma pequena fábrica tem muito menos chances de sobreviver do que uma grande que consegue benefícios junto ao governo, de formas não transparentes.

 

Quanto aos impostos mencionados, cada um respeita uma regra diferente. Duas coisas que você deve dar atenção ao analisar um imposto é seu fato gerador (o que faz ele ser cobrado) e a base de cálculo da alíquota (qual valor declarado é utilizado). Você portanto não pode colocar IPI e COFINS lado a lado e discutir a falta de desconto do que já foi pago na fase anterior da cadeia produtiva pois o IPI refere-se ao produto industrializado (base de cálculo é o preço de venda) e COFINS (base de cálculo é o faturamento mensal ou total de receitas de uma PJ, que não necessariamente lida com industrialização de produtos).

Sugiro uma consulta rápida ao site da Receita Federal, que descreve cada um dos impostos mencionados funciona. Ou na Wikipedia em português, que possui artigos curtos mas bem escritos (raridade) sobre cada um dos impostos.

 

Concordo com o último parágrafo. Temos que entender, no entanto, que a indústria automobilística é cliente de muitas empresas brasileiras e toda uma economia criada exatamente para sustentar as montadoras foi criada no país. Por isso mesmo o Governo Federal ainda vive negociando benesses às grandes montadoras e essas fazem promessas que não são cumpridas (somos reféns dessas empresas e pagamos caro por isso). Não sei se realmente nos faria bem abandonar esse negócio mas definitivamente devemos criar um programa para diversificar a economia, que seria fácil caso não tivesse um sem-número de interesses contrários para contrariar.

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Não sei se realmente nos faria bem abandonar esse negócio mas definitivamente devemos criar um programa para diversificar a economia, que seria fácil caso não tivesse um sem-número de interesses contrários para contrariar.

 

Concordo 100% contigo aqui e era isso que eu queria ter expressado, mas você disse melhor do que eu, obrigado e abraço.

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Acrophobos

Na composição dos custos de uma empresa, existe a planilha que somada dará o valor de venda da mercadoria. O nome de cada item da planilha é irrelevante, o que importa é que o empresário tem um custo x para produzir algo, depois de colocada essa mercadoria a venda, outros impostos irão ser agregados.

Seria o mesmo que já citei sobre o condomínio de um prédio, o cara que vai vender o apto não menciona o fundo de obra para não queimar a venda, ele menciona apenas o valor do rateio normal, para quem vai comprar o que interessa é quanto irá despender no fim do mês para arcar com o imóvel.

do jeito que você coloca, por ter outro nome, ou obedecer alguma legislação especifica, não muda nada para fins de custo, porque tudo que alguém gasta para produzir algo irá ser colocado no valor de venda dessa mercadoria.

Se entendi mal sua posição peço desculpas.

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Concordo 100% contigo aqui e era isso que eu queria ter expressado, mas você disse melhor do que eu, obrigado e abraço.

 

Que bom. É sempre bom lembrar que para cada entrave no país, ele só resiste quando tem muita gente lucrando com ele. Problemas na lógistica por dependência no transporte rodoviário? Empresas de sobra no setor, muita seguradora para lucrar no transporte de cargas e a bomba cai no colo dos caminhoneiros, que têm que cumprir cronogramas absurdos. Legislação tributária que é uma colcha de retalhos difícil de distinguir? Existe advogado tributarista de sobra para ganhar uma bolada como guia de cegos em labirinto. Brechas na lei de contratos públicos e licitações? Maravilha, só contar com um incompetente ou convencer um cidadão a licitar colocando algumas vírgulas fora do lugar e a beneficiada tem acesso ao maior rio de dinheiro que circula no país.

Infelizmente esse país é vítima de centenas de milhares de pessoas que disputam o que é público entre si.

 

Acrophobos

Na composição dos custos de uma empresa, existe a planilha que somada dará o valor de venda da mercadoria. O nome de cada item da planilha é irrelevante, o que importa é que o empresário tem um custo x para produzir algo, depois de colocada essa mercadoria a venda, outros impostos irão ser agregados.

Seria o mesmo que já citei sobre o condomínio de um prédio, o cara que vai vender o apto não menciona o fundo de obra para não queimar a venda, ele menciona apenas o valor do rateio normal, para quem vai comprar o que interessa é quanto irá despender no fim do mês para arcar com o imóvel.

do jeito que você coloca, por ter outro nome, ou obedecer alguma legislação especifica, não muda nada para fins de custo, porque tudo que alguém gasta para produzir algo irá ser colocado no valor de venda dessa mercadoria.

Se entendi mal sua posição peço desculpas.

 

Acredito que não tenho entrado em contradição com que você escreveu, apenas não entrei em detalhe. Os valores brutos praticados por uma pessoa minimamente competente são planejados para cobrir os impostos que eles vão gerar.

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O maior pecado desse trecho do artigo é falar da competitividade do Brasil. O Brasil não produz tecnologia - apenas reproduz. A reprodução significa pagamento de royalties, direitos de comercialização, partilha de lucros, etc. Mesmo que o nosso país tivesse mais avançado e mais competitivo, produtos cuja tecnologia não seja nossa serão mais caros. Quanto ao lançamento de produtos descontinuados, vale lembrar que produtos não são mais feitos aqui passam a ser comercializados em outros países (O VW Santana é o exemplo mais dramático; as prensas e o ferramental foi enviado para a China, e lá continuam produzindo o carro). Enfim, essas são as desvantagens da globalização.

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Estou tentando em vão comprar uma fonte Pico-ITX há 6 meses por um preço razoável, por aqui uma de míseros 250Watts custa "apenas" R$ 447,00 é mais da metade no novo salario minimo, nos EUA que é um dos lugares mais caros de se comprar não custa mais que 40 dólares, a mesma coisa com SSDs que por lá não passam dos 60 a 120 dólares, aqui chegam "valendo" R$ 600,00, placa de video nem se fala, as intermediarias que por aqui passam de R$ 1000,00 por lá custam 150 a 250 dólares, estou cansado, se tivesse grana já havia abandonado o barco faz tempo, não adianta votar certo se você não é maioria, é melhor se conformar e mudar de País...e deixar isso aqui com os companheiros e todos seus amigos cubanos.

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