A Placa-mãe (Cont.)
Como você pode ver na primeira página, o chipset suporta seis portas SATA-300 e todas elas estão presentes na placa testada, suportando RAID níveis 0, 1, 5, 10 e JBOD. O chipset GeForce 9300 não tem portas IDE paralelas, mas a ECS adicionou um chip JMicron JMB361 para disponibilizar uma porta ATA-133. Este chip também controla a porta eSATA disponível no painel traseiro da placa-mãe.
Esta placa-mãe tem áudio de oito canais com todos os conectores necessários para você conectar um sistema de caixas analógicas de oito canais. Esta placa-mãe oferece áudio digital na saída HDMI, o que é excelente. No entanto, para usar a saída de áudio digital você precisará ter um receiver de home theater com entrada HDMI com capacidade de extração de áudio digital. Nem todos os receivers de home theater têm uma entrada HDMI e nem todos que tem entrada HDMI são capazes de extrair áudio de lá. Portanto seria interessante que esta placa-mãe tivesse pelo menos uma saída SPDIF coaxial on-board, só para o caso de seu equipamento de home theater não ser capaz de extrair áudio digital da saída HDMI, especialmente porque esta placa-mãe é claramente voltada para o mercado de micros HTPC.
O codec de áudio usado é um Realtek ALC883, que tem relação sinal/ruído (SNR) de 95 dB em sua saída e 85 dB em sua entrada, com resolução de 24 bits e taxa de amostragem de até 192 kHz em suas saídas e até 96 kHz em suas entradas. Enquanto que a qualidade da saída analógica é boa o suficiente para o usuário comum, pessoas que trabalham profissionalmente com captura e edição de áudio analógico deverão procurar por uma placa-mãe diferente ou terão de comprar uma placa de som avulsa, já que uma relação sinal/ruído de 85 dB é simplesmente muito baixa e produzirá muito ruído branco em seu trabalho.
Esta placa-mãe tem uma porta Gigabit Ethernet controlada pelo chipset e requer apenas um pequeno chip para fazer a interface com a camada física.
Na Figura 4 você pode ver o painel traseiro da placa-mãe. Lá você encontrará conectores PS/2 para mouse e teclado, saída VGA, saída HDMI, seis portas USB 2.0, uma porta eSATA, uma porta Gigabit Ethernet e saídas de áudio analógico no formato 7.1. Como você pode ver não há porta paralela na placa-mãe. Uma porta serial está disponível mediante a utilização de um conector externo, que não vem com a placa.
Figura 4: Conectores traseiros.
Esta placa-mãe também possui outros pequenos, mas importantes recursos. Assim como em os outros membros da série “Black Series” da ECS o circuito regulador de tensão desta placa usa bobinas de ferrite (que apresentam uma menor perda de energia se comparado com as bobinas de ferro tradicionalmente usadas neste circuito) e capacitores sólidos de alumínio (que evitam o infame problema de vazamento dos capacitores da placa-mãe), além de ter dissipadores de calor nos transistores MOSFET. Os capacitores que não são sólidos são da OST, uma empresa taiuanesa.
Figura 5: Circuito regulador de tensão equipado com bobinas de ferrite, capacitores sólidos e dissipador de calor passivo.
Outro pequeno detalhe é a presença de botões liga/desliga e reset soldados na placa-mãe, como você pode ver na Figura 6.
Figura 6: Botões liga/desliga e reset.
Antes de irmos para os nossos testes vamos recapitular as principais características desta placa-mãe.
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