Overclock
Assim como seu antecessor Celeron D o Celeron baseado no núcleo Conroe-L também tem o multiplicador de clock travado. Desta forma, o aumento do barramento externo é a única forma de elevar o clock do processador. Na placa-mãe que usamos (ASUS P5N-E SLI) as memórias podem ter o seu clock travado em um valor fixo, bem como é possível travar o clock do barramento PCI Express, e isso ajuda a atingir bons níveis de overclock. Por conta disso, tínhamos uma grande espectativa sobre o potencial de overclock desse Celeron.
E essa espectativa foi justificada. Usamos um cooler um pouco mais eficiente do que o original do Celeron 420, mas equivalente aos coolers originais dos processadores mais "esquentadinhos" da Intel, nada de cooler especiais, gigantes ou a água. Mesmo assim atingimos a impressionante marca de 87,5% de overclock, pois conseguimos aumentar o clock externo do processador de 200 MHz para 375 MHz, o que fez o nosso Celeron 420 rodar a 3 GHz internamente.
Testamos a estabilidade do nosso overclock com o programa Prime95. E isso sem forçar a barra, sem aumentarmos a tensão de alimentação do processador. Nem sequer tentamos aumentar ainda mais essa marca, então é possível que com paciência e sorte se consiga colocar um processador desses rodando a mais de 3 GHz.
Figura 7: Celeron 420 rodando a 3 GHz.
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