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Conclusões
O lançamento do Core i7-5775C foi feito de forma bastante curiosa. A família Broadwell foi anunciada há mais de um ano, com o lançamento dos chipsets da série 9, mas os primeiros (e únicos) dois processadores dessa família para computadores de mesa utilizando soquete só foram lançados recentemente. E, de forma surpreendente, poucos dias depois deste lançamento, a Intel lançou a sexta geração, chamada de Skylake. Assim, é possível que os processadores de quinta geração para soquete LGA1150 nunca cheguem a se popularizar.
O que, convenhamos, faz sentido frente aos nossos testes, pois o Core i7-5775C não foi significativamente mais rápido do que o Core i7-4770K, exceto no desempenho do vídeo integrado. Aliás, a boa surpresa é que o vídeo integrado Iris Pro 6200 tem desempenho superior ao de uma placa de vídeo dedicada básica (especificamente, a GeForce GT 630). Assim, ela tem desempenho de sobra para aplicações 2D e mesmo para o jogador casual que quiser rodar algum jogo, desde que não queira exigir demais das configurações de qualidade de vídeo.
Assim, parece que o verdadeiro mercado para o Core i7-5775C são os computadores ultra-compactos, onde o consumo mais baixo de energia e motor gráfico aprimorado são muito bem-vindos. Tanto que a maioria dos processadores Broadwell lançados são para dispositivos móveis e para plataformas tipo NUC, como o BRIX Pro da Gigabyte, soldados na placa-mãe e não utilizando soquete.
Assim, vale a pena para quem tem um Core i7-4770K ou Core i7-4790K trocar seu processador por um Core i7-5775C? Com certeza não, já que não há um ganho significativo de desempenho. Mas ele é um bom processador? Sim, ele tem o desempenho equivalente ao do Core i7-4770K, com menor consumo e um motor gráfico integrado superior. O problema, porém, é o preço (mais alto do que o dos processadores da geração passada), assim como a disponibilidade limitada.
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