Conclusões
O Core i7-6700K chegou ao mercado cercado de expectativas, após a demora da chegada dos processadores de quinta geração. Na verdade, os processadores “Skylake” (sexta geração) chegaram quase ao mesmo tempo que os “Broadwell” (quinta geração), sendo que estes últimos surgiram com poucos modelos, pequena disponibilidade, e logo sumiram do mercado. Assim, os rumores de que os modelos “Broadwell” nunca foram pensados em grande escala para computadores de mesa parecem corretos.
Quando testamos o Core i7-5775C (modelo topo de linha da quinta geração), concluímos que ele não trazia quase nenhum ganho de desempenho em relação à geração anterior (exceto no video integrado, que utilizava um modelo mais sofisticado). Agora, comparando o novo modelo topo de linha, a situação é um pouco diferente.
O Core i7-6700K foi, em média, entre 10% e 20% mais rápido do que seu antecessor, chegando a uma superioridade de até 29% no Cinebench, indicando que a Intel realmente fez uma melhora na tecnologia Hyper-Threading do processador. Custando a mesma coisa que o seu antecessor quando foi lançado, o Core i7-6700K é uma excelente escolha para usuários que precisam de poder de processamento “bruto” – usuários que trabalharão profissionalmente com tarefas como edição de vídeo, por exemplo. Isso só reforça a ideia que os modelos de quinta geração deveriam ter sido “pulados”.
Para o usuário final, no entanto, a situação é outra. Em jogos, não vimos diferença alguma para o seu antecessor, o que indica que a escolha de uma placa de vídeo topo de linha é um melhor investimento do que comprar um processador topo de linha. E ainda há a questão de preço, ainda mais para o consumidor brasileiro, por conta da atual cotação do dólar. Com isso, se você não for ganhar dinheiro usando seu computador com um processador topo de linha, os processadores Core i7 de quarta geração ainda apresentam uma melhor relação custo/benefício para o usuário comum.
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