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Teste do Processador Pentium 4 3,2 GHz "E" (Prescott)


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Teste do Processador Pentium 4 3,2 GHz "E" (Prescott)

Introdução

A Intel lançou na semana passada a sua nova safra de processadores Pentium 4, usando o novo núcleo "Prescott". Estes novos processadores são chamados Pentium 4 "E", são construídos com a nova tecnologia de 90 nm (0,09 mícron), e tem três principais diferenciais em relação ao Pentium 4 "comum": cache de memória L1 de dados aumentado de 8 KB para 16 KB (o total do cache L1 passou de 158 KB para 166 KB), cache de memória L2 aumentado de 512 KB para 1 MB, e o novo conjunto de instruções Streaming SIMD 3 (SSE-3).

Para uma explicação completa sobre o novo processador Pentium 4 com núcleo Prescott, leia o nosso artigo completo contendo explicações detalhadas e aprofundadas sobre este novo processador. Nós não iremos repetir aqui o que já explicamos em detalhes neste artigo.

Nós recebemos da Intel para testes o modelo topo de linha do Pentium 4 "E", de 3,2 GHz. O modelo de 3,4 GHz só será lançado em março. Como nós já testamos o Pentium 4 "normal" (núcleo Northwood) nas freqüências de 3 GHz, 3,2 GHz e 3,4 GHz, o Pentium 4 Extreme Edition de 3,2 GHz e de 3,4 GHz, além dos concorrentes Athlon 64 3200+ e 3400+, nada mais justo do que realizarmos um teste comparativo do novo Pentium 4 "Prescott" de 3,2 GHz com estes processadores. Temos, assim, um teste completo com os últimos processadores da Intel e da AMD. Um verdadeiro duelo de titãs.

Antes, porém, precisamos entender as diferenças básicas entre estes processadores. Para isto, compilamos a tabela abaixo.

Processador Clock Interno Clock Externo Dados por Clock Cache L1 Cache L2 Cache L3
Athlon 64 3200+ 2 GHz 200 MHz 2 128 KB 1 MB Não
Athlon 64 3400+ 2,2 GHz 200 MHz 2 128 KB 1 MB Não
Pentium 4 3,2 GHz 3,2 GHz 200 MHz 4 158 KB 512 KB Não
Pentium 4 3,2 GHz "E" 3,2 GHz 200 MHz 4 166 KB 1 MB Não
Pentium 4 3,4 GHz 3,4 GHz 200 MHz 4 158 KB 512 KB Não
Pentium 4 Extreme Edition 3,2 GHz 3,2 GHz 200 MHz 4 158 KB 512 KB 2 MB
Pentium 4 Extreme Edition 3,4 GHz 3,4 GHz 200 MHz 4 158 KB 512 KB 2 MB

A primeira grande diferença – e que devemos ter muito cuidado – é o fato da AMD não classificar os seus processadores de acordo com o seu clock, mas sim com uma unidade comparativa de desempenho. O Athlon 64 3200+ e 3400+ trabalham com um clock de apenas 2 GHz e 2,2 GHz mas, segundo a AMD, possuem desempenho comparável a um Pentium 4 de 3,2 GHz e de 3,4 GHz, respectivamente. Veremos se isto é verdade ou não.

A segunda diferença é em relação a como estes processadores se comunicam com a memória RAM. Os processadores Athlon 64 possuem dentro deles um circuito chamado controlador de memória, que não existe em outros processadores. Nas demais plataformas, é o chipset da placa-mãe (mais especificamente um circuito chamado ponte norte) que efetua a tarefa de comunicação com a memória RAM. O Athlon 64 acessa a memória RAM transferindo dois dados por pulso de clock, fazendo com que a sua taxa de transferência máxima com a memória RAM seja de 3.200 MB/s, não por acaso a mesma taxa máxima das memórias DDR400/PC3200. Ou seja, para tirar o máximo de proveito deste processador este tipo de memória é requerida.

O Athlon 64 possui dois barramentos externos. Um para o acesso à memória RAM e outro para acesso ao chipset. Este segundo barramento é chamado HyperTransport. Teoricamente esta arquitetura é melhor, já que nos demais processadores só há um barramento externo, que é usado para comunicar-se com o chipset (circuito ponte norte), que fica responsável por comunicar-se tanto com a memória RAM quanto com os demais circuitos do micro. Em teoria, o Athlon 64 pode comunicar-se com a memória e com os demais circuitos do micro ao mesmo tempo, coisa impossível nos demais processadores, por só existir um único caminho de comunicação.

Outra vantagem do HyperTransport é que ele tem um caminho separado para a transmissão e outro para a recepção de dados. Na arquitetura tradicional usada pelos outros processadores, um único caminho é usado tanto para a transmissão quanto para a recepção de dados. Em teoria, o Athlon 64 pode transmitir e receber dados ao mesmo tempo para o chipset.

Há uma grande confusão no mercado a respeito do barramento HyperTransport usado pelo Athlon 64 e precisamos esclarecê-la. Este barramento opera a 3.200 MB/s em cada direção (como explicamos, este barramento usa um caminho de transmissão separado do de recepção) e é por este motivo que ele é listado como sendo um barramento de 6.400 MB/s, embora isto não seja verdade. Ele opera a 800 MHz transferindo dois dados de 16 bits por pulso de clock, atingindo o desempenho como se estivesse operando a 1.600 MHz. Outro detalhe importante é que este barramento pode operar em quatro taxas de transferência: 400, 800, 1.200 e 1.600 MT/s. MT/s significa milhões de transferências por segundo. Dependendo da implementação do chipset usado, o barramento HyperTransport pode usar uma destas taxas inferiores, fazendo com que o desempenho do processador com o restante do micro (com exceção da memória) caia.

No caso do Pentium 4, ele transfere quatro dados por pulso de clock. É por este motivo que a Intel diz que o barramento externo destes processadores é de 800 MHz: 4x 200 MHz; na realidade o barramento roda a 200 MHz mas atinge um desempenho como se estivesse operando a 800 MHz. Com isto, a sua taxa de transferência máxima com a memória RAM é o dobro da do Athlon 64: 6.400 MB/s. Como as memórias DDR400/PC3200 só trabalham até 3.200 MB/s, em princípio não haveria qualquer ganho de desempenho no uso desta taxa adicional. Para usar todo o potencial no acesso à memória dos processadores Pentium 4, é necessário o uso de um chipset que ofereça o esquema DDR Dual Channel (Intel 875P, Intel 865PE, SiS 655FX, SiS 655TX e VIA PT880), onde os módulos de memória são acessados em canais separados, dobrando a taxa de transferência no acesso à memória. Ou seja, para tirar o máximo de proveito deste processador, é necessário ter uma placa-mãe com um chipset que ofereça o esquema DDR Dual Channel, usar memórias do tipo DDR400/PC3200 e instalar dois ou quatro módulos de memória de igual capacidade.

A terceira grande diferença entre estes processadores está na quantidade de memória cache. Em teoria, quanto mais deste tipo de memória o processador tiver, mais rápido ele será. O Athlon 64 tem o dobro de memória cache L2 em comparação ao Pentium 4 "comum", isto é, núcleo Northwood (1 MB vs. 512 KB), mas o novo Pentium 4 "E" (Prescott) tem a mesma quantidade de memória cache L2 do seu concorrente Athlon 64 (1 MB). Já o grande diferencial do Pentium 4 Extreme Edition é ter 2 MB de memória cache L3, batendo todos os processadores já lançados até hoje neste quesito.

Apesar de o Pentium 4 "E" (Prescott) e o Pentium 4 Extreme Edition terem mais memória cache do que o Pentium 4 "normal" (Northwood), todos estes modelos têm o mesmo tamanho. A única diferença significativa externa é a quantidade de capacitores existente na parte localizada entre os terminais do processador, como você pode conferir nas Figuras 1 e 2.

Teste do Processador Pentium 4 3,2 GHz
Figura 1: Parte inferior do Pentium 4 Extreme Edition, à esquerda, e do Pentium 4 (Northwood), à direita.

Teste do Processador Pentium 4 3,2 GHz
Figura 2: Parte inferior do Pentium 4 (Northwood), à esquerda, e do Pentium 4 E (Prescott), à direita.

A quarta grande diferença entre os processadores testados é o soquete que eles usam. Os processadores Athlon 64 usam um novo tipo de soquete, chamado soquete 754, que é incompatível com os soquetes usados por todos os outros processadores até hoje. Isto significa que, para migrar do Athlon XP – que usa um soquete de 462 pinos chamado soquete A – para o Athlon 64, é obrigatoriamente necessária a troca da placa-mãe. Já os processadores Pentium 4 – incluindo o novo Pentium 4 com núcleo Prescott – usam o tradicional soquete 478, mas você só poderá migrar para os modelos topo de linha caso a sua placa-mãe suporte o barramento externo de 200 MHz (ou 800 MHz, como a Intel o chama).

Teste do Processador Pentium 4 3,2 GHz
Figura 3: Pinagem do Athlon 64, à esquerda (soquete 754), e pinagem do Pentium 4, à direita (soquete 478).

É importantíssimo notar que tanto a AMD quanto a Intel pretendem mudar o tipo de soquete que os seus processadores usam durante este ano. Futuras versões do Athlon 64 usarão um novo soquete de 939 pinos, enquanto que futuras versões do Pentium 4 usarão um novo soquete de 775 pinos. Isto significa que futuros modelos de Athlon 64 e Pentium 4 necessitarão de um novo modelo de placa-mãe, e o upgrade do processador não será possível sem a troca da placa-mãe. Se a possibilidade de upgrade do processador é um ponto importante para você, é importante avaliar se vale a pena comprar logo um destes modelos topo de linha ou então esperar o lançamento dos modelos com o novo padrão de pinagem. Lembramos que normalmente processadores com novo padrão de pinagem são mais caros, pois além de serem lançamentos recentes, usam um novo tipo de placa-mãe.

Por fim, a quinta grande diferença entre os processadores testados é a tecnologia Hyper-Threading, existente somente nos processadores da Intel. Esta tecnologia faz com que o sistema operacional "pense" que há dois processadores instalados na máquina, aumentando o desempenho do PC. Clique aqui para uma explicação detalhada sobre este recurso.

A AMD tem ainda dois processadores que poderíamos ter incluído neste comparativo, mas não o fizemos porque a AMD não nos enviou modelos para testes, apesar de nossa insistência. O primeiro processador "excluído" é o Athlon XP 3200+ (atualizado em 13 de fevereiro de 2004: já colocamos no ar o teste Athlon XP 3200+ vs. Athlon 64 3200+ vs. Pentium 4 3,2 GHz). O segundo é o Athlon 64 FX, que é um Athlon 64 que acessa a memória em dois canais, obtendo o dobro do desempenho do Athlon 64 no acesso à memória (6.400 MB/s vs. 3.200 MB/s), sendo este o concorrente direto do Pentium 4 Extreme Edition. Ambos usam um soquete diferente dos demais processadores testados. O Athlon XP usa o soquete 462 (soquete A), enquanto o Athlon 64 FX usa o soquete 940. Outro detalhe importante é que o Athlon 64 FX só funciona em conjunto com memórias DDR registradas (isto é, com buffer), que são mais caras e um pouco mais lentas do que as memórias DDR comuns.

 


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Comentários de usuários

Respostas recomendadas



Gostaria de acrescentar o seguinte.

Temperaturas superiores a 60º com os 775 são causadas por falha na montagem ou qualidade do cooler.

Em repouso estes CPUs ficam entre 35 e 42º.

Acima de 70º vocês correm o risco de danificar sua CPU. As temperaturas máximas variam de acordo com o modelo, o meu por exemplo(520) suporta até 69º.

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Postado Originalmente por RatusNatus@08 de julho de 2005, 15:56

Gostaria de acrescentar o seguinte.

Temperaturas superiores a 60º com os 775 são causadas por falha na montagem ou qualidade do cooler.

Em repouso estes CPUs ficam entre 35 e 42º.

Tenho um P4 640 (3.2GHz, 64bits, LGA 775)

em repouso minhas temps oscilam entre 41 ~ 44º

em full load já chegou a 61º

e so pra completar, as temps da minha placa-mãe:

idle: 34º ~ 37º

full: 40º

achei um pouco quente, levando em consideracao q a temperatura ambiente era de cerca de 23º , o que acha?

essas temps foram obtidas no Everest, e confirmadas pelo ASUS PC Probe (obtive o mesmo valor em ambos)

acha q devo me preocupar com essas temps?

Acima de 70º vocês correm o risco de danificar sua CPU. As  temperaturas máximas variam de acordo com o modelo, o meu por exemplo(520) suporta até 69º.

Onde voce obteu essas informações? tem o link aí da pagina no site da intel onde posso obter a temperatura maxima q meu processador suporta?

Valeu pela ajuda :D

[]s

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Olá pessoal. Tenho um p4 3.2 2mb de cache instalado em uma placa intel 915pbll. Minha fonte é uma seventeen 420w. Meu cooler é zalman 7700 ###. Antes tinha um cooler box da intel e a temperatura variava entre 49 e 65 ºc. Agora com o zalman fica entre 50 e 64 º com pasta térmica destas genéricas. A ventilação do meu gabinete é a seguinte: 4 fans dianteiros e 2 traseiros. A única opção que falta pra tentar baixar a temperatura é a pasta arctic silver 5. O que vocês acham?

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Essa do Presscot esta esquentando é nova pra mim,quando eu usava um Presscot 3,2 HT 1.0mb de cache L2 com uma placa-mãe da ASUS que usava um chipset 925 num quarto com temperatura ambiente de 22°C ele trabalhando a 2% ficava com temperatura entre 29° e 32°C e trabalhando a 100% chegava no maximo a 44°C,o meu presscot veio de Miami já com um cooler que podia chegar ate 5.500 RPM!!!

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É galera, eu irei comprar uma configuração com um destes dois processadores:

Processador Intel 478P P4 3.4HT 800M 1M PR Box

Processador Intel LGA775 P4 3.2 2MB 64-Bit Box

Estou dando preferência para o 3.2Ghz, vou montar com placa mão intel e vou mete dois coolers extra so pra circular o ar no gabinete.

O amigo acima mencionou sobre pasta termina, eu vou ter que comprar e quero comprar a de melhor eficiencia do mercado.. nada de tabajara neste PC...

Opção de fonte dos gabinetes que estou vendo são muito poucas..

Gabinete DR HANK 4 BAIAS Preto

Gabinete DR HANK 4 BAIAS Branco

Gabinete 4 baias ECLIPSE

Gabinete SatelliteX-BLADE

Gabinete DR. HANK acrílico

Esta configuração e pra trabalhar froxo com phoshop, corel, e programas grafico e edição de imagem e video..

Deveriamos montar um topico so com as melhores configuração para trabalhar nesta area, aquela que você não gasta muito excesivo, mas gasta como um investimento pra um bom tempo não se preocupar com estes programas!

Inclusive estou em dúvida de pegar um monitor, de 17>19 LCD ou CTR... to :tantan: ?

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Baruk, tenho um processador igual ao seu e também acho que ele esquenta muito. Chega a atingir 65, 66º C.

Qual a temperatura que o seu processador atinge ???

Valeu !!!! :bye:

tenho um proc igual ao d vocês 3.0 HT Pres e coloquei um over e foi para 3.4GHz

ele fica com temperatura de 46~50 e placa-mãe 33~36.

Claro que estava aquecendo muito antes e a solucão foi pegar 2 cooler de nobreak e colocar um na lateral e outro na frente. O bom desse cooler que ligo direto na tomada 110 ou 220vlts e não tenho sobrecarga na fonte.

Agora a temperatura fica sempre em 46 e MB 33.

Solução simples e barata!

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Moçada, eu tenho um Pentium 4 3.4 GHZ HT Presscot rodando numa MOBO Intel D865PERL(dual channel) Socket 478, eu não uso para jogos, porém, para utilizar em desenvolvimento de sistemas, rodar serviços tipo java...etc.. e se necessitar de processamento para compilação, acesso parelalo, ou seja, os P4, quando se exige multi-tarefa são os melhores, para jogos nem tanto, mas não ficam atrás assim não, quando se joga ou trabalhos 3D, os P4 perdem apenas no quesito aquecimento, que é fácil de ser resolvido, mas para isso escolham uma boa MOBO e um sistema de ventilação bom, tanto para CPU quanto para gabinete e sempre que puder atualizem a versão da BIOS.

"Uma vida sem busca, não é digna de ser vivida". Platão, Apologia de Sócrates.

Pentium 4 3.4 HT, HD 160 SATA, 2 GB DDR 400, Gforce FX5500 256 DDR, Win Vista Ultimate 32.

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Boa tarde amigos!

A certo tempo adquiri um pentium 4 HT 3.4GHz 478 prescott oem, comprei um cooler que se dizia adequado ao modelo, mas não consegui instalá-lo, então "arrisquei" colocar o cooler do meu antigo celeron 2.26, fazendo uso de pasta térmica comum. Embora isso tenha sido contestado por alguns, nunca tive problema com aquecimento. A temperatura jamais passou de 52° pelo EVEREST (creio que talvez seja um pouco mais) e o Thermal Throttle nunca foi ativado, e olha que onde o meu computador fica não tem AC, apenas um circulador de ar para o quarto.

Mas uma coisa que acho primordial é o cooler 8x8 de exaustão na parte traseira do gabinete abaixo da fonte. as vezes ponho a mão e o ar sai "fervendo". Tenho mais dois coolers de ventilação na parte frontal e um de ventilação lateral à altura da VGA.

Quanto ao desempenho, não posso me queixar, rarissimamente ele opera em full. Um dia resolvi, a titulo de teste abrir um jogo 3D pesado (18WoS Pedal to the Metal) ao mesmo o NERO transcodificava videos, e não é que ele aguentou rodar os dois processos?

Embora não conheça muito os concorrentes, recomendo a aquisição desse hardware.

Espero ter podido ajudar em algo.

Fiquem com Deus!

abraço.

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Dúvidas

Aproveitando que alguém perguntou sobre os 32/64 bits lá no início da discussão

Achei que toda a família pentium 4 fosse EMT64 (64bits) e o que definisse se ele trabalha com 64 ou 32 fosse o conjunto processador/placa-mãe+instalação (você pode usar uma distribuição 32-bits em uma máquina de 64 e ela vai funcionar com 32, mas não o contrário, óbvio). Ou o 32/64 bits da arquitetura que a gente define nas instalações não é a mesma coisa que o do processador?

Segunda questão. Sei que a AMD não utiliza o clock real do processador como referência e sim uma espécie de "clock equivalente". Ele tem uma forma particular de processar os dados q otimiza o seu desempenho em certos aplicativos, então o processador trabalha "como se fosse" de um clock superior. Isso funciona bem com jogos que tem a parte gráfica pesada e "lógica" leve, por exemplo. Mas existem aplicativos/processos onde a velocidade é invariavelmente definida pelo clock real. Por exemplo, quem trabalha com processamento de dados em fortran de matrizes de dados binários gigantescas não tem conversa, a intel é melhor.

Minha dúvida é: alguém sabe explicar qual é a diferença de processamento que os amd usam? Já ouvi de outras pessoas que embora o AMD "carregue" imagens muito bem (processamento que mostra arquivos de imagens existentes na tela) ele não "processa" imagens tão bem assim (processamento matemático envolvido na alteração do arquivo de imagem). Idem para áudio. Alguém aí sabe até onde isso é verdade e por que?

Valeu.

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  • Membro VIP
Achei que toda a família pentium 4 fosse EMT64 (64bits) e o que definisse se ele trabalha com 64 ou 32 fosse o conjunto processador/placa-mãe+instalação (você pode usar uma distribuição 32-bits em uma máquina de 64 e ela vai funcionar com 32, mas não o contrário, óbvio). Ou o 32/64 bits da arquitetura que a gente define nas instalações não é a mesma coisa que o do processador?

O processador é 64 ou 32 bits, e isso não muda, mas os 64 bits podem executar código 32 bits, os 32/64 definidos na instalação de um SO é qual código sera instalado e, posteriormente, executado.

Segunda questão. Sei que a AMD não utiliza o clock real do processador como referência e sim uma espécie de "clock equivalente". Ele tem uma forma particular de processar os dados q otimiza o seu desempenho em certos aplicativos, então o processador trabalha "como se fosse" de um clock superior. Isso funciona bem com jogos que tem a parte gráfica pesada e "lógica" leve, por exemplo. Mas existem aplicativos/processos onde a velocidade é invariavelmente definida pelo clock real. Por exemplo, quem trabalha com processamento de dados em fortran de matrizes de dados binários gigantescas não tem conversa, a intel é melhor.

Minha dúvida é: alguém sabe explicar qual é a diferença de processamento que os amd usam? Já ouvi de outras pessoas que embora o AMD "carregue" imagens muito bem (processamento que mostra arquivos de imagens existentes na tela) ele não "processa" imagens tão bem assim (processamento matemático envolvido na alteração do arquivo de imagem). Idem para áudio. Alguém aí sabe até onde isso é verdade e por que?

"clock equivalente" ou "clock sei la o que" não existe, primeiro, o número que a AMD usa é o "PR", um indicativo de qual P4 tem desempenho equivalente, segundo, clock não é medida de desempenho, o quão rápido um processador é depende de quantas instruções ele consegue executar por segundo, e isso depende do projeto dele, do software usado, etc.

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