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Vale a pena investir em um processador topo de linha para jogos?


     125.733 visualizações    Processadores    21 comentários
Vale a pena investir em um processador topo de linha para jogos?

Conclusões

Após testarmos o desempenho em seis diferentes jogos atuais mantendo uma placa de vídeo intermediária (GeForce GTX 750) e trocando apenas o processador, a conclusão foi bem clara. Em dois desses jogos, os quatro processadores mostraram o mesmo desempenho. Em outros dois jogos, o Core i7-4770K teve desempenho equivalente ao do Core i3-4150 (enquanto os demais processadores tiveram desempenho inferior), e em dois jogos, O Core i7-4770K mostrou uma pequena vantagem em relação ao Core i3-4150.

Dessa maneira, nos parece claro que, ao utilizamos uma configuração com uma placa de vídeo intermediária, um processador intermediário como o Core i3-4150 não representa um “gargalo” para a maioria dos jogos, e um processador bem mais caro como o Core i7-4770K traz pouco ou nenhum benefício em termos de desempenho na maioria dos jogos. Isso porque a principal diferença hoje em dia entre um processador intermediário e um topo de linha é a quantidade de núcleos (físicos e/ou virtuais) disponíveis, e fica claro que a maioria dos jogos não se beneficia de mais do que quatro núcleos de processamento. Inclusive, isso já havia ficado claro em nosso teste do Core i7-5960X.

Assim, pudemos confirmar algo que todo bom conhecedor de hardware sempre repete: se você vai montar um computador para jogos com orçamento limitado, não vale a pena investir em um processador topo de linha; é muito mais negócio comprar um processador intermediário e utilizar o dinheiro economizado para comprar a melhor placa de vídeo possível.

Em alguns casos, até mesmo um processador de entrada como o Pentium G3220 ou um processador antigo como o Core 2 Quad Q8300 dá conta do recado direitinho. Porém, se você estiver montando um computador novo para jogos, nós não recomendamos essas opções: em alguns jogos, você perde desempenho; e, provavelmente, os títulos futuros poderão tirar proveito de um pouco mais de poder de processamento.

É importante ter em mente que nossas conclusões hoje podem não ser aplicáveis para uma placa de vídeo topo de linha, onde um processador intermediário pode representar um “gargalo” de desempenho. Neste caso, porém, a pessoa já dispõe de um bom orçamento e nem pensa em colocar um processador básico ou intermediário.

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Comentários de usuários

Respostas recomendadas

Acho que pegar algo mais simples valha mais a pena, porque quem pega um topo de linha quer ter o melhor, pois necessidade não há de algo assim para jogar, e logo na próxima geração ele deixa de ser top e o usuário irá querer trocar.

 

Além disso processadores ficam defasados rapidamente em virtude de novas tecnologias, o que torna o investimento não tão vantajoso.

 

Para mim, o correto é comprar um intermediário que segure jogos por alguns anos e depois fazer a troca por algo mais novo e atualizado.

 

Fiquem com Deus!

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Hoje montar um pc tem que ter em vista a margem de jogos e desempenho em outros programas. Nada adianta ter um processador top e os outros componentes em estado lastimável! Sim, quer investir, invista sempre em um equilíbrio de componentes, como tu pode colocar i7 4790k com uma placa com chipset h81e uma gpu gtx750, se eu fosse pegar um processador desse porte, acompanharia uma placa mãe chipset z97 e uma gpu hrs 980ti para um poder quase total dos componentes.

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Excelente artigo. Poque vocês não usam o programa MSI afterburner para coletar os dados? seria mais interessante porque se consegue informações sobre o uso de cada núcleo do processador, além de também medir o uso da placa de vídeo o os quadros por segundo. O artigo ficaria muito mais rico e completo.

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  • Membro VIP

Excelente artigo. Poque vocês não usam o programa MSI afterburner para coletar os dados? seria mais interessante porque se consegue informações sobre o uso de cada núcleo do processador, além de também medir o uso da placa de vídeo o os quadros por segundo. O artigo ficaria muito mais rico e completo.

Vamos pesquisar, obrigado pela sugestão.

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Para jogar offline, processadores de 2 núcleos ainda rodam a maioria dos jogos, com desempenho satisfatório.

Entre em uma partida online com 64 jogadores no Battlefield 4 e veja o Core i3 "morrer".

Parabéns pelo teste.

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Fiquei bem impressionado com o desempenho do lendário C2Q. Isto pode até ajudar muitos que utilizam este processador para rodar games, visto o atual cenário econômico que vivemos, em que hardwares de entrada sofreram considerável elevação nos preços, inviabilizando consumidores cujos orçamentos não permitem upgrades. 

Tenho até uma sugestão, caso esteja ao alcance do CDH, que seriam comparar um determinado modelo de uma geração de processadores como por exemplo: Core i3 de primeira, segunda, terceira e quarta geração, claro, se houver condições, pois vejo muitos perguntando qual a diferença de um processador Core (i3, i5 e i7) de primeira geração com um Core de geração atual por exemplo.

Parabéns pela matéria e pelos resultados obtidos. Com certeza as análises irão ajudar muita gente que possuem tais processadores a pensar mais sobre o que comprar, antes de tomar decisões equivocadas.

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Gostei muito do artigo, apesar de não apresentar nenhum processador de 8 núcleos.

Cheguei a conclusão de que ainda vou ficar com o Phenom II X4 965 por mais alguns anos, já que os jogos não usam tantos núcleos. Só espero que a AMD saia dessa crise e crie processadoes tão bons quanto foram os Phenom's de uns anos atrás.

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Se analisar direitinho, a diferença de desempenho de uma geração para a seguinte de processadores já não é tão grande quanto antigamente. 

Hoje você consegue usar um processador top ou mesmo intermediário de 6 anos atrás (um phenom II x4, por exemplo)com desempenho satisfatório para muitas tarefas. 
Volte o calendário para 2004 (o topo de linha era penti) e um processador de 1998 (pentium  1 ou 2)e a história não se repete...

Essa pra mim é o mérito do artigo, demonstrar que a evolução do desempenho dos processadores já não caminha tão rapidamente quanto há 10 ou 15 anos atrás 

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  • Moderador

Se analisar direitinho, a diferença de desempenho de uma geração para a seguinte de processadores já não é tão grande quanto antigamente. 

Hoje você consegue usar um processador top ou mesmo intermediário de 6 anos atrás (um phenom II x4, por exemplo)com desempenho satisfatório para muitas tarefas. 

Volte o calendário para 2004 (o topo de linha era penti) e um processador de 1998 (pentium  1 ou 2)e a história não se repete...

Essa pra mim é o mérito do artigo, demonstrar que a evolução do desempenho dos processadores já não caminha tão rapidamente quanto há 10 ou 15 anos atrás 

Será que isso não tem relação com a própria evolução mais lenta dos programas e jogos? Quantos jogos usam mais que 2 núcleos, por exemplo?

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Se analisar direitinho, a diferença de desempenho de uma geração para a seguinte de processadores já não é tão grande quanto antigamente. 

Hoje você consegue usar um processador top ou mesmo intermediário de 6 anos atrás (um phenom II x4, por exemplo)com desempenho satisfatório para muitas tarefas. 

Volte o calendário para 2004 (o topo de linha era penti) e um processador de 1998 (pentium  1 ou 2)e a história não se repete...

Essa pra mim é o mérito do artigo, demonstrar que a evolução do desempenho dos processadores já não caminha tão rapidamente quanto há 10 ou 15 anos atrás 

Concordo plenamente com o seu ponto de vista, hoje em dia a evolução da geração nos processadores é mais questão de marketing, pois o ganho em desempenho não é tão significativo assim, como aconteceu no passado e ainda acontece com os barramentos de transmissão de dados como o SATA I, II e III, PCI-E 2.0 para 3.0, embora esta evolução aconteça de forma mais lenta, o ganho em desempenho é significativo.

Será que isso não tem relação com a própria evolução mais lenta dos programas e jogos? Quantos jogos usam mais que 2 núcleos, por exemplo?

Em relação aos jogos acho que não, pois os jogos não são otimizados para processadores com muitos núcleos porque eles representam uma fatia pequena no mercado, como os jogos foram feitos para vender, os desenvolvedores preferem que o jogo rode na maior quantidade de maquinas possíveis, mesmo que isso signifique uma queda no gráfico em geral.

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Vale lembrar que as novas APIs (vulkan, dx12, metal, etc...) prometem otimizar o uso dos processadores. Dessa forma o gargalo das cpus tenderá a ser menor daqui para frente. Isso significa que modelos como o i3 eo fx, por exemplo, terão desempenho satisfatório por um bom tempo aida.

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Artigo excelente! Ansioso por mais matérias como essa! Mythbusters do hardware hahaha! :D

 

Talvez não faça tanta diferença assim (nos processadores com quatro núcleos físicos, claro), mas nos próximos testes, pra deixá-los ainda mais ricos de informação, podia desativar o Hyper-Threading na bios, pra ver se os jogos realmente se beneficiam dos núcleos virtuais. Rafael, você pode, também, ensinar a como desabilitar o "core parking", que, em tradução direta, é o estacionamento dos núcleos, que é quando alguns núcleos do processador ficam em desuso, com a utilização mais concentrada em apenas um ou dois. Fiz o procedimento depois que achei instruções em fóruns, e tenho que dizer que a diferença foi notável na jogatina, principalmente em partidas de multiplayer, como Battlefield 4, reduzindo bastante os travamentos de conexão e melhorando a fluidez das partidas online (fiz os testes com conexão a cabo e num mesmo hóriario, para evitar variações nos resultados). Os artigos estão cada vez mais interessantes (e quem sou eu para pedir mais heheh!)  :P

Abraços!

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Será que isso não tem relação com a própria evolução mais lenta dos programas e jogos? Quantos jogos usam mais que 2 núcleos, por exemplo?

 

Concordo plenamente com o seu ponto de vista, hoje em dia a evolução da geração nos processadores é mais questão de marketing, pois o ganho em desempenho não é tão significativo assim, como aconteceu no passado e ainda acontece com os barramentos de transmissão de dados como o SATA I, II e III, PCI-E 2.0 para 3.0, embora esta evolução aconteça de forma mais lenta, o ganho em desempenho é significativo.

Em relação aos jogos acho que não, pois os jogos não são otimizados para processadores com muitos núcleos porque eles representam uma fatia pequena no mercado, como os jogos foram feitos para vender, os desenvolvedores preferem que o jogo rode na maior quantidade de maquinas possíveis, mesmo que isso signifique uma queda no gráfico em geral.

 

Vale lembrar que as novas APIs (vulkan, dx12, metal, etc...) prometem otimizar o uso dos processadores. Dessa forma o gargalo das cpus tenderá a ser menor daqui para frente. Isso significa que modelos como o i3 eo fx, por exemplo, terão desempenho satisfatório por um bom tempo aida.

 

Aproveitando o assunto: a constatação de que hardware e software não andam no mesmo ritmo (há tempos, diga-se de passagem), sendo que o hardware está sempre à frente, ratifica as conclusões desses excelentes testes que estão sendo feitos pelo Clube do Hardware: você não precisa ter os últimos modelos de processadores para ter desempenho satisfatório.

 

Na contramão do consumo cada vez maior e do que dizem as campanhas de marketing de alguns fabricantes, é importante avaliar o custo x benefício daquilo que se deseja antes de comprar produtos novos e descartar o que temos.

 

Obrigado por mais essa "bateria" de bons testes, @Rafael Coelho! thumbsup.gif

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Uma das perguntas mais comums que ouvimos de usuários é se vale a pena comprar um processador topo de linha para montar um computador para jogos ou se é melhor comprar um processador mais simples e investir a diferença em uma placa de vídeo mais “parruda”.

 

Além do "comums" rs, infelizmente faltou exatamente o que disse o primeiro parágrafo do artigo, e que eu nunca vi em teste algum:

 

Processador de R$ 1500 e VGA de R$ 500 contra processador de R$ 500 e VGA de R$ 1500 (i3 4150 e GTX 970). Além de processador e VGA de R$ 1000 cada (i5 e GTX 960 por exemplo) rs. O total não muda, mas o resultado final deve mudar bem.

 

Mas muito bacana o artigo.

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Além do "comums" rs, infelizmente faltou exatamente o que disse o primeiro parágrafo do artigo, e que eu nunca vi em teste algum:

 

Processador de R$ 1500 e VGA de R$ 500 contra processador de R$ 500 e VGA de R$ 1500 (i3 4150 e GTX 970). Além de processador e VGA de R$ 1000 cada (i5 e GTX 960 por exemplo) rs. O total não muda, mas o resultado final deve mudar bem.

 

Mas muito bacana o artigo.

 

Obrigado por apontar o erro de digitação!

Quanto à sugestão, a questão é que a resposta é óbvia... Se com a mesma placa de vídeo não faz muita diferença, obviamente um computador com processador de R$500 e placa de video de R$1500 vai ser muito mais rápido em jogos do que outro com processador de R$1500 e placa de vídeo de R$500. Mas vamos ir pensando em testes que possam ficar interessantes, obrigado pela sugestão!

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Olá, acompanhando a análise pude ver que esta apenas mostra que os processadores não são gargalo para uma placa de vídeo média. A questão que não foi avaliada é que em alguns jogos mais pesados, o gargalo fica por conta do uso do processador no jogo. Essa situação poderia ter sido melhor comprovada usando o MSI Afterburner mostrando o uso dos núcleos do processador. Seria muito fácil ver o antigo Q8300 e os 2 dual core mais novos no limite de suas capacidades rodando BF4 ou GTA5.

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Um dia desses tive uma discussão no youtube justamente sobre isso.O cara não queria aceitar que um processador mais antigo,mais básico ou mais robusto não faz diferença para os jogos se você tiver uma boa placa de vídeo.

Vou esfregar esse teste na cara dele.:devil:

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