Retro-Projeção LCoS
O LCoS representa o passo mais recente da evolução da tecnologia de retro-projeção, combinando elementos do DLP e LCD que falamos anteriormente. A sigla significa “cristal líquido em silício” e parte do mesmo princípio do chip reflexivo DMD de um retro-projetor DLP – só que, no lugar dos milhares de micro-espelhos móveis, o chip LCoS usa cristais líquidos. Note também a diferença para a retro-projeção LCD, em que a luz atravessa uma peça única de cristal líquido. Aqui, o chip cheio de microscópicos cristais não funciona como prisma, e sim como espelho. Portanto, é uma tecnologia reflexiva, e não transmissiva. Há dois sistemas de geração de cor: o que usa apenas um chip LCoS combinado com uma roda giratória com as cores primárias (mesmo conceito do DLP); e o que usa três chips, um para cada cor primária. A tecnologia é capaz de gerar imagens em alta resolução Full HD – isto é, com linhas de 1080 pixels. O conceito LCoS foi rebatizado de SXRD pela Sony e D-ILA pela JVC, com variações feitas na tecnologia original que, no entanto, não fogem ao principio básico de criar um chip refletor composto por cristais líquidos. Com um custo de fabricação alto, os televisores de retro-projeção LCoS foram aos poucos saindo de linha das grandes marcas.
Exemplo de modelo: Não encontramos modelos disponíveis oficialmente no país.
Pontos fortes
- Capaz de atingir resolução mais alta que a retro-projeção LCD.
- Assim como a tecnologia DLP, a manutenção torna-se cara quando é preciso substituir o chip de silício reflexivo.
- Sem o “screen-door effect” da concorrente retro-projeção LCD.
- Excelente reprodução de cores e contraste.
- Sem risco de queima de pixels.
Pontos fracos
- Produção bem mais cara que os concorrentes LCD e DLP; logo, preço final caro.
- Praticamente saiu de mercado.
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