Plasma
Deixemos as tecnologias de retro-projeção para trás para falar do que virou sinônimo de televisão fina e plana: o plasma. A TV de plasma funciona a partir de um sanduíche de pequenas células cheias de gases nobres (xenon e neon) seladas entre duas placas de vidro. Estimulados por energia elétrica, os gases viram plasma e liberam radiação ultravioleta. A emissão atinge a cobertura de fósforo azul, verde ou vermelho da parte de trás dos pixels e acaba por formar o ponto luminoso da imagem. Quando a energia pára, o gás cessa a ionização, apagando assim o pixel. Os eletrodos conseguem ionizar cada pixel 85 vezes por segundo, que funciona como uma lâmpada fluorescente microscópica. A última geração de TVs de plasma tem uma vida útil de 60 mil horas, ou 27 anos ficando funcionando seis horas por dia. Após esse longo tempo, a imagem perde metade do brilho, não chegando a apagar totalmente. Leve em conta que uma TV convencional, de CRT, perde 30% do brilho depois de 20 mil horas de uso.
O grande problema apresentado pelos televisores de plasma das primeiras gerações era a queima de setores da tela em que eram mostradas imagens estáticas por muito tempo, como a marca d’água de emissoras, por exemplo. Isso acontecia pela reação do fósforo ao acende-e-apaga dos pixels, especialmente no espectro da cor verde. O gás desenvolvia uma “memória” da imagem continuamente mostrada, e marcava assim a tela por brilhar menos intensamente, como se tivesse envelhecido prematuramente. Hoje os fabricantes já criaram mecanismos para evitar (ou minimizar as chances) que isso aconteça, incluindo tanto a melhoria na qualidade do revestimento de fósforo, quanto uma forma de mexer imperceptivelmente a imagem na tela para tirá-la da inércia. As TVs de plasma atingem 150 polegadas (modelo da Panasonic) e resolução Full HD de 1080 pixels. Segundo a pesquisa do instituto GfK, os aparelhos de plasma perderam a guerra contra o LCD no Brasil, vendendo um para cada três modelos do rival no país.
Exemplo de modelos: Panasonic TH-50PV70LB (50 polegadas); LG 32PC5RV (32 polegadas).
Pontos fortes
- Atinge as maiores dimensões, chegando a 150 polegadas.
- Preto mais escuro e tons coloridos mais fiéis que o rival LCD.
- Amplo ângulo de visão.
Pontos fracos
- Mesmo com as novas tecnologias, é preciso evitar exposição prolongada de imagens estáticas.
- Alto consumo de energia.
- Esquenta bastante.
- Exige muito cuidado no transporte pela fragilidade do miolo de vidro e do gás.
- Modelos são 20% mais pesados que os LCDs de mesmo tamanho de tela.
- Resoluções mais altas saem mais caras que no rival LCD.
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