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Onda senoidal através de mitro-controlador


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Olá pessoal! 

 

Antes de mais nada, gostaria de salientar que não entendo nada de programação e só estou tendo apenas algumas ideias.

 

Eu consigo me virar bem com eletrônica linear e até mesmo com digital usando CIs comuns, pois quando preciso de algo, eu dou uma pesquisada boa. 

Mas com relação a programação não sei nada. 

 

Vai a minha ideia: 

Quero gerar onda senoidal a partir de baterias chumbo-ácidas, num transformador comum, de aço-silício de 60Hz, destes comuns de rede elétrica. Segue um esquema ilustrativo: 

placa-pwm-para-inversor-senoidal-881511-

 

 

Devido a pesquisas que fiz, sei que uma onda senoidal ideal e perfeita pode ser gerada por PWM usando uma tabela num micro-controlador. Veja um exemplo:

 http://tahmidmc.blogspot.com.br/2012/10/generation-of-sine-wave-using-spwm-in_10.html

Até aí tudo bem. Parece maravilhoso. Se injetar este PWM que sairá deste micro-controlador numa transformador de 60Hz, realmente sairá uma senoide perfeita. 

 

Mas nem tudo são maravilhas.

Devido as bobinas dos transformadores possuírem resistências elétricas nos fios internos e também possuírem indutância de dispersão que age como se fossem indutores em série com as bobinas...Acaba que se colocarmos uma carga na saída deste transforador a onda distorce toda.

 

É necessário haver uma correção dinâmica do micro-controlador. É necessário comparar a onda que está saindo do transformador com a onda da tabela do micro-controlador e fazer as devidas compensações que forem necessárias.

 

Segue um exemplo: 

Na imagem abaixo vemos uma senoide gerada por um micro-controlador através de trabela, mas não existe compensação por comparação. Por isso distorce.

Um resistor de sanduicheira está sendo controlado por um dimmer de lâmpada e sendo alimentado pelo inversor.

Notem a distorção no momento em que o TRIAC do dimmer entra em comutação. 

 

14936932_1021823501278956_1579854516_n.p

 

 

 

 

Outro exemplo: 

Este é outro micro-controlador gerando senoide por tabela. Mas este faz as compensações da onda que distorce na saída do transformador.

A carga ainda é a mesma, mas desta vez a distorção é mínima, pois o micro-controlador analisa a forma de onda da saída do transformador e compensa as distorções.

14886262_1021828561278450_1024126732_n.p

 

 

Um amigo me sugeriu o seguinte:

Imagine que você utilize um circuito num micro-controlador (Atmel, PIC, etc). Sua forma de onda de saída desejada é conhecida: Senoide, com 127 ou 220vac. Certo?

Para cada instante, você sabe qual tem que ser o nível de tensão, a partir do cruzamento do zero, correto? 

 

Usaríamos então um algoritmo de ZVS (Zero Voltage Switching) onde a tensão está passando de negativa para positiva inicia o algorítmo de comparação da saída com os valores armazenados em uma tabela de senoide perfeita. 

 

Um ciclo da rede tem 1/60 s = 16,666 ms. O máximo da tensão deve ocorrer em 4,166 ms depois do cruzamento do zero; 
O cruzamento do zero de positivo para negativo deve ocorrer a 8,333 ms e o mínimo da tensão ocorrerá a 12,5 ms. 
Em 16,666, ele volta a cruzar o zero, de negativo para positivo. 

 

Como esta é uma senóide perfeita, se dividirmos este período em, digamos, 100 partes, podemos calcular o valor instantâneo de tensão pra cada um destes 100 pontos.
O microcontrolador faria um polling a cada um destes 100 pontos, comparando o valor da tabela, com o valor lido na saída. Se o valor estiver mais baixo, ele faz com que o a etapa de potência do inversor eleve a tensão proporcionalmente no ponto da distorção. Se a tensão estiver alta, ele controla a etapa de potência para diminuí-la no ponto que a distorção fez aumentar.

 

Será que isso é fácil de ser implementando?

lembrando que não sei programar. Eu apenas tenho feito pesquisas.

 

 

Convocação para uma parceria:

Se algum aqui tiver interesse em produzir um inversor destes senoidais para energia solar e tiver capacidade para criar os códigos do micro-controlador, eu aceito parceria. 

Eu já tenho a solução completa para toda a etapa de potência. O interessado entraria com a programação, e eu entraria com a etapa de potência no projeto.

 

Se aparecer alguém para ajudar, ficarei feliz

 

Se alguém quiser oferecer os serviços, ficarei curioso para saber o valor. Neste caso comunique em particular. 

 

 

Agradeço antecipadamente a atenção dispensada 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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@albert_emule ,

 

Bom, olhando a forma de onda, a compensação é possível sim. Mas acho que tem de ser devidamente ajustada na bancada, porque tem de fazer alguns experimentos para determinar o instante exato e o nível do PWM para recuperar a forma de onda. E isso é totalmente dependente da reação que essa sua "carga" apresentará.

 

E também ajustar a temporização para não aquecer demais essa sua PONTE H maluca kakakakak ! Isso de Mosfets aquecerem é um inferno, talvez seja útil usar um driver tipo IRS da vida.

 

Algo como isto :

 

https://web.wpi.edu/Pubs/E-project/Available/E-project-042507-092653/unrestricted/MQP_D_1_2.pdf

 

O software básico não é difícil, mas o ajuste fino envolvido é o que enche o saco na bancada.

 

Vamos ver se aparece alguém aí precisando de trampo; se não aparecer, eu faço o software básico e te mando na faixa, e você se encarrega dos testes em bancada e eventuais ajustes....

 

Pelo que vejo sua ideia está progredindo !!!

 

Paulo

 

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11 minutos atrás, aphawk disse:

@albert_emule ,

 

Bom, olhando a forma de onda, a compensação é possível sim. Mas acho que tem de ser devidamente ajustada na bancada, porque tem de fazer alguns experimentos para determinar o instante exato e o nível do PWM para recuperar a forma de onda. E isso é totalmente dependente da reação que essa sua "carga" apresentará.

 

E também ajustar a temporização para não aquecer demais essa sua PONTE H maluca kakakakak ! Isso de Mosfets aquecerem é um inferno, talvez seja útil usar um driver tipo IRS da vida.

 

Algo como isto :

 

https://web.wpi.edu/Pubs/E-project/Available/E-project-042507-092653/unrestricted/MQP_D_1_2.pdf

 

O software básico não é difícil, mas o ajuste fino envolvido é o que enche o saco na bancada.

 

Vamos ver se aparece alguém aí precisando de trampo; se não aparecer, eu faço o software básico e te mando na faixa, e você se encarrega dos testes em bancada e eventuais ajustes....

 

Pelo que vejo sua ideia está progredindo !!!

 

Paulo

 

 

Acabei achando um exemplo bom:

http://monitor.espec.ws/files/ups_design_177.pdf

 

Veja se não é bom??? hehehe

 

Será que resolve? 

Vi que lá em baixo tem os códigos que fazem a compensação das distorções da senoide.

 

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@albert_emule ,

 

Bom, já  consegui fazer um código básico rodando num Atmega328P a 16 Mhz que já está trabalhando com a sua ponte H doida..... gerando 32 Khz no SPWM, e podendo amostrar 64 vezes no período de 60 Hz.. Mas acho que consigo fazer 128 amostragens no ciclo só mudando uma coisinha. Só falta fazer a parte de retroalimentação da saída, mas nisso entra a parte experimental.

 

Acho que logo aparecerá alguém para te ajudar nisso, pois não me pareceu difícil, fiz em menos de 30 minutos kkkk .

 

Curiosamente eu estou participando do processo de escolha de equipamentos para uma geração piloto no sítio de um amigo aqui no interior de São Paulo, onde vamos  gerar a início 2.5 Kw via painéis solares. Dentro de 6 meses, se tudo sair de acordo, vamos ampliar para 7.5 Kw.

 

Vou torcer para esse seu projeto sair logo, e vai ganhar um cliente !

 

Paulo

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28 minutos atrás, aphawk disse:

@albert_emule ,

 

Bom, já  consegui fazer um código básico rodando num Atmega328P a 16 Mhz que já está trabalhando com a sua ponte H doida..... gerando 32 Khz no SPWM, e podendo amostrar 64 vezes no período de 60 Hz.. Mas acho que consigo fazer 128 amostragens no ciclo só mudando uma coisinha. Só falta fazer a parte de retroalimentação da saída, mas nisso entra a parte experimental.

 

Acho que logo aparecerá alguém para te ajudar nisso, pois não me pareceu difícil, fiz em menos de 30 minutos kkkk .

 

Curiosamente eu estou participando do processo de escolha de equipamentos para uma geração piloto no sítio de um amigo aqui no interior de São Paulo, onde vamos  gerar a início 2.5 Kw via painéis solares. Dentro de 6 meses, se tudo sair de acordo, vamos ampliar para 7.5 Kw.

 

Vou torcer para esse seu projeto sair logo, e vai ganhar um cliente !

 

Paulo

 

Muito bom.

Posso ir desenvolvendo aqui.

Eu posso me virar com a etapa de potência. Não que eu seja bom de engenharia kkk. Nem engenheiro eu sou. 

É que eu tenho muitos exemplos práticos dos no-breaks. Eu costumo estudar os mínimos detalhes de funcionamento deles. 

 

No que eu puder ajudar, eu ajudo. Sem interesses comerciais.

Veja que exemplo bom de um de 10000Va que eu peguei para manutenção:

https://www.youtube.com/watch?v=uJnveKLP6nQ 

 

Este eu instalei numa empresa onde ficou alimentando vários computadores que somavam juntos 7000W e ficavam ligados por noites e dias.

Estes no-breaks são daqueles que o inversor fica constantemente ligado chaveando o transformador com PWM.

Retificam a tensão da rede, filtra, transforma em PWM e manda pro trafo. 

Logo são como inversores normais. 

 

Ficou uns 6 meses alimentando os computadores de uma administradora de crédito de cartão ou coisa assim. Acho que só tratava dos dados de vendas. 

Depois chegou outro no-break igual para dividir as cargas. 

 

Um transformador toroidal fica muito bom. 

Pode alcançar uns 90% de eficiência ou talvez até mais. 

As vezes é necessário um indutor série na entrada do transformador, para amortecer o chaveamento PWM.

Fica muito bom.  

 

 

adicionado 16 minutos depois

@aphawk Veja o que eu já tenho aprontado: 

https://www.youtube.com/watch?v=SIVeqqcBIew

 

Essa placa tem a qualidade que eu quero. 

É aquela analógica. 

 

Porém ela é grande e a fabricarão dela não sai por menos de 200,00 por unidade e o fabricante deve pedir mínimo de umas 5 unidades. 

 

Eu queria algo menor, que pudesse ter custo menor. 

Mas em compensação, esta até sincroniza a senoide com a rede elétrica hehehe. 

 

 

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28 minutos atrás, albert_emule disse:

Eu posso me virar com a etapa de potência. Não que eu seja bom de engenharia kkk. Nem engenheiro eu sou. 

 

Não venha com essa conversinha de fazer boi dormir, meu amigo! Eu acompanho você aqui faz bastante tempo, e sei quando alguém é bom no que faz. Você é muito bom com circuitos de potência !

 

E olha, encontrar algum engenheiro que tenha o conhecimento que você tem hoje.... pode procurar à vontade, se achar um a cada 10.000 já será um milagre !  porque os que se formam hoje em dia são de um nível lastimável !

 

32 minutos atrás, albert_emule disse:

Essa placa tem a qualidade que eu quero. 

É aquela analógica. 

 

Beleza de plaquinha, meu amigo ! O sinal na tela do osciloscópio está perfeito, parabéns !

 

Vamos ver se aparece alguém aqui para te ajudar profissionalmente, senão eu te ajudo no que puder daqui. Já tenho as duas saídas digitais com o SPWM, se você tiver a parte de excitação e potência já dá para ir experimentando e eu vou adequando o programa...

 

E já pense também em outras coisas que o microcontrolador possa fazer, como monitorar alguns circuitos e cortar o SPWM se necessário, pois vai ter tempo sobrando para isso.

 

Paulo

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o que você vai ver a seguir tem uma mínima conexão com vossa situação mas me deu vontade registrar pra 'poster-idade' pois quase não achei o fonte Sim é pro pic mas aproveitei que ele tem 2 canais pwm. É algo que lembra um inversor de frequencia. Usei-o com sucesso pra girar um tanquinho com um minigerador hidrelétrico 110VDC que possuo.

Como usei freq de pwm baixa, dava até pra ouvir um simpático apitinho no motor. Mas a meta foi cumprida: acionar um motor 127VAC a partir de uma fonte 110VDC
 

Spoiler

 


/* Programa para uControlador PIC16F628A para controle de motor ac com igbt*/
#include <pic.h>
#include	"tabseno1023.c";
//************************ configuração fusíveis hitech -c*******************
__CONFIG(CP_ON & FOSC_HS & WDTE_OFF & BOREN_ON & LVP_OFF & PWRTE_ON);
static bit comuta;
//controle pwm
void duty(unsigned int dt)
{
CCP1Y=CCP2Y=dt; //LSB (bit0 pro bit4 de CCP1CON)
dt>>=1;
CCP1X=CCP2X=dt; //LSB (bit1 pro bit5 de CCP2CON)
dt>>=1;
CCPR1L=CCPR2L=dt; //MSB (byte + significativo)
}

void delay(unsigned char dl)
{
while (dl--);
}
/**********************************************************************/
void main()
{
unsigned char i;
TRISA=TRISB=TRISC=0;//tudo saída
PORTA=PORTB=PORTC=0;//tudo zerado
CMCON=0xff;//pinos cmcon=digital
CCP1CON=CCP2CON=0;
T2CON=0b00000100; //timer2 on, prescaler 1:1
GIE=0;//sem interrupção
PR2=0xff;//ajuste freq pwm
i=0;
for (;;)
{
if (i>179) //completou um semiciclo
	{
	CCP2CON=CCP1CON=0;//pwm off para garantir 0...
	i=0;
	comuta^=1;
	PORTC=0;//... 0 no outro canal
	}
if (!comuta)
	{
	CCP1CON=0b00001100;//pwm1 on
	RC0=1;//liga igbt H direita
	}
else
	{
	CCP2CON=0b00001100;//pwm2 on
	RC3=1;//liga igbt H esquerda
	}
duty(tabseno[i]);
delay(8);//ajuste 60Hz @ clock 16MHz
i++;
}

}

 

 

tabseno.c criei com excel

Como sempre, o minimalismo está envolvido. Perceba simplicidade, uso mínimo de memória, zero de lib externas, zero de rotinas obscuras, leitura/escrita diretas nos registros e etc.

Na prática usei um módulo igbt sucateado. Mas a simulação foi é esta:

Área de tranferência02.png

 

Ainda vislumbro uma aplicação prática adicional pra isso: controle de velocidade de ventilador. Já percebeu o quão irritante é o barulho em baixa velocidade daqueles com dimmer? Durma com um barulho destes

 

Sobre vosso projeto é bem legal. Alimentar a casa todo com onda senoidal pura. Apesar que penso que, no âmbito doméstico,  só motores exigem tal grau de pureza.

 

Enfim, se vosso aparelho custar menos de 200 como li em algum lugar me avisa que compro 1 do 6. Ou me dá um preu fazer um test drive kk

 

 edit ... acabo de ver um projeto V2.0 que tem alguma melhoria/correção. Parece que deixei operando só por interrupt. Como penso que raramente alguém deve ter algum interesse, por hora só prefiro deixar o 'recado'. No entanto caso você caro leitor tenha interesse avise que decido se dou mais uma revisada/simulada pra ver. Mas entrar na minha mente do passado vai ser dureza kk

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@albert_emule,

 

É ... depois reclamam que não aparecem oportunidades de trabalho ....

 

Fiz um pequeno teste aqui com um transformador comum na ponte, e até funcionou razoávelmente, mas deparei com um problema...

 

O sinal na saída do transformador está defasado do sinal aplicado na sua entrada... ou seja, não existe a possibilidade de correção instantânea, parece que só consigo corrigir a próxima senóide, a partir da observação das alterações na senóide anterior a ela....  A defasagem que obtive foi de cerca de 13 graus, ou seja, quando detecto a distorção na saída, qualquer correção só vai fazer efeito em um momento bem posterior, 13 graus atrasado..

 

Se tiver alguma ideia para solucionar isso, sou todo ouvidos !

 

Paulo

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@albert_emule,

 

De que maneira que um circuito desse tipo vai me mostrar a distorção que vai existir na saída, ANTES de a carga criar essa distorção ? Teria de ter um circuito tipo bola de cristal :lol:

 

Não é um problema de atraso de fase, e sim um problema temporal mesmo, de que o microcontrolador só vai saber o sinal na saída centenas de microssegundos depois do momento em que ele poderia mudar a forma de onda para fazer a correção, provocando aumento e diminuição em contra-fase com a distorção e desta forma corrigindo a senóide.

 

Se a distorção na saída for um evento repetitivo, tipo um TRIAC acionando sempre no mesmo momento, então eu consigo corrigir no próximo ciclo da senóide e desse ponto em diante o sinal fica bem mais puro. E quando esse TRIAC parar de atuar, vai acontecer um ciclo de senóide com o sinal distorcido pela própria correção que foi criada antes, mas o próximo ciclo já apresentaria uma senoide pura novamente.

 

Para piorar, troquei o transformador de teste por um de maior capacidade, e a defasagem aumentou ....

 

Paulo

 

 

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58 minutos atrás, aphawk disse:

@albert_emule,

 

De que maneira que um circuito desse tipo vai me mostrar a distorção que vai existir na saída, ANTES de a carga criar essa distorção ? Teria de ter um circuito tipo bola de cristal :lol:

 

Não é um problema de atraso de fase, e sim um problema temporal mesmo, de que o microcontrolador só vai saber o sinal na saída centenas de microssegundos depois do momento em que ele poderia mudar a forma de onda para fazer a correção, provocando aumento e diminuição em contra-fase com a distorção e desta forma corrigindo a senóide.

 

Se a distorção na saída for um evento repetitivo, tipo um TRIAC acionando sempre no mesmo momento, então eu consigo corrigir no próximo ciclo da senóide e desse ponto em diante o sinal fica bem mais puro. E quando esse TRIAC parar de atuar, vai acontecer um ciclo de senóide com o sinal distorcido pela própria correção que foi criada antes, mas o próximo ciclo já apresentaria uma senoide pura novamente.

 

Para piorar, troquei o transformador de teste por um de maior capacidade, e a defasagem aumentou ....

 

Paulo

 

 

Agora você me deixou com uma dúvida:

Se os circuitos analógicos que existem, fazem a correção do jeito que você disse, no próximo ciclo. Me parecia ser em tempo real. Eu nunca me atentei para este fato.

 

Este Nobreak de 10kva que está aí em cima nos vídeos é todo analógico nesta etapa de controle do inversor. O micro controlador só faz a automação e monitoramentos. A realimentação é analógica.

 

Aquela placa analógica que eu fiz o layout, aquela que eu testo no vídeo, também tem um sistema de realimentação analógica que funciona rasoavelme bem e o projeto dela é bem parecido com o projeto do Nobreak de 10kva do vídeo.

É um projeto que muitos fabricantes usaram antes do DSP se popularizar. 

 

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@aphawk  Nem teria como o circuito analógico corrigir no próximo ciclo, pois iria oscilar ou coisa assim. Pois o circuito analógico não tem memória.

Corrige sempre em tempo real. 

adicionado 34 minutos depois

Você está usando filtro na saída?

Tem que ter no minimo uns 10uF de capacitância na saída do trafo em 127Vac.

 

Estes 13° de defasamento que você citou, se não me engano significa uns 0.0006 segundos de atraso. Este tempo equivalente a uma freqüência na faixa de 1.6Khz. 

Isso significa que seu micro-controlador só vai conseguir corrigir no máximo harmônicas de 1.6khz. O filtro tem que fazer o resto do trabalho, não deixando passar harmônicas maiores que 1.6Khz.

 

Na saída um filtro sintonizado em 60hz e o micro corrigindo. Acho que é isso. 

 

 

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Se você aumentar a frequência de amostragem e tiver um sistema de controle eficiente,provavelmente conseguiria melhorar a resposta.Claro,iria necessitar de mais processamento,possivelmente um dsp.

23 horas atrás, aphawk disse:

@albert_emule,

 

É ... depois reclamam que não aparecem oportunidades de trabalho ....

 

Fiz um pequeno teste aqui com um transformador comum na ponte, e até funcionou razoávelmente, mas deparei com um problema...

 

O sinal na saída do transformador está defasado do sinal aplicado na sua entrada... ou seja, não existe a possibilidade de correção instantânea, parece que só consigo corrigir a próxima senóide, a partir da observação das alterações na senóide anterior a ela....  A defasagem que obtive foi de cerca de 13 graus, ou seja, quando detecto a distorção na saída, qualquer correção só vai fazer efeito em um momento bem posterior, 13 graus atrasado..

 

Se tiver alguma ideia para solucionar isso, sou todo ouvidos !

 

Paulo

 

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Veja um sistema com transformador que usa controle igual ao da @Isadora Ferraz

Controle sem correção de distorção.

 

Esss carga é um dimmer daqueles que usam TRIAcs controlando carga resistiva de 300W. 

15050436_1032768463517793_1436504538_n.p

 

 

Agora vejam a mesma carga resistiva de antes num Nobreak senoidal da marca SMS;

15068562_1037555439705762_13599936828359

 

 

A diferença é enorme.

A carga uasada foi a mesma nos dois testeEssa

 

adicionado 32 minutos depois
1 hora atrás, Nao Sei disse:

Se você aumentar a frequência de amostragem e tiver um sistema de controle eficiente,provavelmente conseguiria melhorar a resposta.Claro,iria necessitar de mais processamento,possivelmente um dsp.

 

Acho que o atraso de fase de 13° impede do sistema operar em freqüência alta.

Vai corrir no máximo as harmônica em torno de 1Khz

 

17 minutos atrás, albert_emule disse:

 

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1 hora atrás, aphawk disse:

@albert_emule ,

 

Se o circuito de saída tiver uma impedância bem baixa, a forma de onda não será afetada de maneira significativa.

 

Vou pesquisar um pouco ...

 

Paulo

 

É um pouco diferente de um transformador operando na rede elétrica. 

 

Quando opera no PWM não tem como conseguir impedância tão baixa. O PWM tem que variar para acertar a impedância conforme a corrente consumida.

 

Veja o sistema de realimentação daquele Nobreak SMS de 10Kva;

15027459_1037781089683197_54816737918822

Veja como é simples. 

 

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@albert_emule ,

 

Isso é o mesmo caso daquele outro circuito que você havia pedido.....  o que está mudando é a amplitude da tensão que está alimentando o transformador de saída, e não a largura dos pulsos de PWM.

 

Pelo que estou supondo, o PWM é usado apenas para fazer a escadinha que vai simular a senoide, mas todos os degraus possuem o mesmo período, estou certo ?

 

É bem diferente de se gerar o sinal SPWM, mas é bem eficiente pois é uma realimentação analógica adicionada à saída da forma de onda. Interessante !

 

Creio que nesse caso o circuito que faz a excitação do transformador de saída deve trabalhar de maneira bem diferente, de modo linear, e não de modo chaveado, e creio que deve dissipar uma boa potência. É algo semelhante à modulação em AM ?

 

Seria interessante postar esse circuito excitador do transformador de saída.

 

Paulo

 

 

 

 

 

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Trata-se de SPWM. 

Não é linear. Já vi aquela placa controlando 30Kva. Imagine se fosse linear?

 

Acho que você não entendeu o circuito do ampop hehehe.

Farei um vídeo demostrando vários aspectos de funcionamento. As correções que a Placa faz, o sinal SPWM, referências senoidais saída do amplificador de erro etc. 

 

Primeiro temos a senóide de referencia. Esta é senoidal, sinal puro feito por circuitos analógica.

Essa senóide entra alí no amplificador operacional naquele ponto que está escrito "SENÓIDE DE REFERÊNCIA".

 

Depois temos alí no outro ponto a chamada "AMOSTRA DE tensão".

Essa amostra de tensão nada mais é do que a tensão de saída do transformador reduzida para 20Vac. 

 

Tem aquele ponto escrito "ZERO V”. A senóide é referenciada em 6V.

Naquele ponto só tem Zero V, pois a senóide de saída do transformador está em contra fase com a senóide de referencia. A senóide de saida do transformador está a 180° em relação a senóide de referência. Por isso que naquele ponto dá ZeroV.

A mágica acontece aí.

 

A senóide de saída deste amplificador operacional vai direto para um conjunto de comparadores que geram o SPWM. 

Voltando ao amplificador de erro, se a senóide da saída do transformador vier a distorcer devido a cargas não lineares como dimmers, a senóide de saída do transformador que está em fase com a senóide de referência, dará uma diferença causada pela distorção. Essa diferença aparecera ali naquele ponto que está escrito "ZERO V" e o amplificador operacional irá amplificar este sinal de diferença que apareceu e enviar ele invertido em modo espelhado para a senóide de saída. Isso fará o SPWM compensar a distorção da saida do transformador. 

A intensidade que esta correção é feita, só depende do ganho do amplificador operacional que é definido no resistor.

 

O trimpode apenas define a simetria da senóide para o transformador não ficar roncando ou até mesmo saturar com DC.

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