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Questão envolvendo comprimento de fio, resistencia e delay entre sinais.


ilkyest

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Pessoal, boa tarde.

 

Pergunta um tanto leiga, mas... de todo caso eu quero saber.

 

Eu estou fazendo um projeto em uma oficina, para sonorizá-la. O que acontece é que do centro, do emissor de som digamos assim, partirão 4 cabos pp 2x1,5 (Direito/esquerdo) para alimentar caixas acústicas. Esse cabo, estimo eu, terá a ordem de 20 metros. Assim, serão 20 metros à direita, e outros à esquerda. No centro, no início, ter-se-á outras 2 caixas. O que estou montando é um setorizador baseado em 2 amplificadores de 2x75W rms... 

 

O que eu prevejo que ocorrerá é um delay entre o sinal "daqui" e o "de lá" (as caixas após os 20metros)

 

A pergunta que eu lhes faço é: esse delay ocorrerá pela diferença de resistência/impedância que envolve os fios? porque se for isso, eu posso aumentar a impedância "daqui" em alguns ohms, equiparando "às de lá", medida que eu farei a oportunamente.

 

Ou, não... isso será pela velocidade de condução do cobre? Se for esse caso, então eu teria de fazer uma "sobra de 20mt de fio" para igualar as diferenças

 

Lhes pergunto porque eu morei numa cidade em que a sonorização de um parque/feira era feita toda cabeada, e você percorria "os 1000 metros" no sentido norte/sul ouvindo a mesma música, por assim dizer, mas... no outro sentido, você perdia "pedaços" dela, até que os engenheiros do parque adotaram uma política diferente, e hoje é por FM

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Com quanto maior o fio mais o sinal vai se degradando com a passagem do tempo, tem um limite para recuperação do sinal e transformar de volta ao que ele realmente era e não mais uma interferência indistinguível do sinal original. Para recompor esse sinal se faz necessário repetidoras e isso custa caro comparado a solução mais simples do que a simples distribuição via Fm que como é unidirecional se pode gerar sinais de longo alcance e ter equipamentos receptores que não necessitam de tamanha estrutura repetidora... assim se resolve o problema do teu parque. Pelo menos* foi isso que aprendi em sala de aula de processamento de sinais digitais huahuahuahua

 

Se você for olhar a questão de distância e sinal a nossa rede de internet a cabo por exemplo... para um sinal da minha casa ir para outra cidade dar ping é cerca de 70~100ms ... Mas essa redes tem repetidoras de sinal. Mas o que quero mostrar é que mesmo em grandes distâncias de km o sinal só se atrasa 100ms vamos dizer...

 

Se você der uma procurada no google no tempo para a pessoa perceber o eco é de cerca de 100ms... Então... como essa tua distância é muito baixa acredito que o tempo que o sinal chega deve ser bem menor que isso e não ocorreria problema.

 

Isso resume o que eu acho ^^ tiver alguém postando outro ponto de vista ou que escapei de colocar em conta esteja livre ^^

adicionado 4 minutos depois

Claro se teu sinal degradar tão rápido em 20m você vai ter que colocar algo nos 10m ou menos para repetir esse sinal x)

Mas só acho que não é tão necessário, mas , novamente depende...

 

 

adicionado 9 minutos depois

Além de repetição de sinal, também tem técnicas de aumentar potência do sinal. Isso também é aplicado na telefonia para atender a população ...

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  • Membro VIP
27 minutos atrás, ilkyest disse:

adotaram uma política diferente, e hoje é por FM

Penso que foi motivação puramente financeira.

 

28 minutos atrás, ilkyest disse:

O que eu prevejo que ocorrerá é um delay entre o sinal "daqui" e o "de lá" (as caixas após os 20metros)

À (quase) velocidade da luz nos fios, o delay faz pouco ou nenhum efeito. Pra entender o que ocorre em grandes (distantes) ambientes de sonorização, penso que tens que pensar em termos de ciência acústica e velocidade do som

 

39 minutos atrás, ilkyest disse:

"sobra de 20mt de fio" para igualar as diferenças

Em circuitos digitais de alta velocidade isto faz sentido. Perceba na sua placa-mãe varias trilhas fazendo zigue zague

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  • Membro VIP

Ok, contudo... o circuito visualizará várias frequencias, visto ser áudio... então esse foi o principal motivo de minha pergunta. Vou complementar com outra pergunta. Nesse caso, seria melhor optar por cabo rígido ou flexivel? Porque eu tenho um conhecido que me forneceria cabo rígido de 0,50 ou 0,75 à metade do cabo pp 2x1,5. Mas lembremos, é rigido versus flexível. E como o sistema vai trabalhar com potência de até 100W RMS, e como será um presente, estou buscando boa qualidade, mas não quero custo monstro....

 

Eu tenho de consertar meu módulo @Isadora Ferraz

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  • Membro VIP

Tipo...pelo fio não há discriminação de frequencias (audíveis): todas passam a mesma velocidade.

Penso que 100W é relativamente pouco e que rígido ou flexivel faz pouca ou nenhuma diferença. A questão maior é o bolso mesmo. Também alguma facilidade na instalação.

 

Meio off... de fato sempre tive curiosidade em saber como era controlado/manipulado o som pra ambiente longe da fonte. A 1 km longe do a.f. leva eternos mais de 3s pra chegar pelo ar. E colocar + caixas lá deve dar um efeito psicodélico, um eco, reverbação... sei lá. . Provavelmente atrasam o som artificialmente a longas distâncias. Sei lá.. só chute... não sou da sonorização....

abç

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Não tendendo ********** nenhuma de audio lol

 

https://en.wikipedia.org/wiki/American_wire_gauge#Tables_of_AWG_wire_sizes

http://www.audioholics.com/audio-video-cables/speaker-cable-gauge/insertionloss.jpg/image_view_fullscreen

 

Link da wikipedia, olhe a tabela de resistencia por metro e a relação com o AWG ... no segundo link um gráfico com com algumas baixa AWG mostrando as perdas por metro de cada tipo de cabo...

 

Uma relação inversamente proporcional ^^

 

fuizzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

 

link principal http://www.audioholics.com/audio-video-cables/speaker-cable-gauge

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  • Membro VIP
1 minuto atrás, Isadora Ferraz disse:

de fato sempre tive curiosidade em saber como era controlado/manipulado o som pra ambiente longe da fonte.

quando longe da fonte, no caso, 1km, é separado em lotes de 300mts... Se não puder por FM, se "adianta" a alimentação para, tipo, 150mts... 

 

basta ver que em algumas casas de shows, o mesa está à frente das caixas, e atràs delas, vulgo no meio

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Desculpe, mas isso aqui ta parecendo aquelas questões de cabo HDMI que tiveram mudanças ( um era mais poderoso que o outro em questão de envio de dados/sinal), mas que no fim não faz diferença nenhuma para o usuário final...

 

Questão financeira mesmo, durabilidade , vai funcionar da mesma forma...

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Em grandes auditórios, igrejas grandes e afins o problema do delay aparece e é grave. Em 30m, tem-se um atraso de 0,1s na chegada do som. Supondo um conjunto de caixas no palco e outro auxiliar a 30m, o ouvinte próximo da caixa auxiliar tem um som confuso porque escutará a caixa auxiliar instantaneamente e com atraso de 0,1s o som do palco. Existem circuitos que fazem esse delay nas caixas afastadas do palco principal para que o som das 2 origens cheguem juntos ao ouvinte. Em lojas de som profissional, voltada para eventos encontrará esse tipo de equipamento.

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Como a Isadora mostrou. isso tem a ver apenas com a velocidade do som no ar, que é de aprox. 340m/s.

Como ela é aprox. fixa com a frequência de áudio, aí é que começam os problemas.

E os maiores problemas ocorrem à medida que a frequência aumenta. 

Em 100 Hz, o comprimento de onda é de 340(m/s) / 100(1/s) = 3,4m

Em 200 Hz, o comprimento de onda é de 340(m/s) / 200(1/s) = 1,7m

Em 1000 Hz, o comprimento de onda é de 340(m/s) / 1000(1/s) = 0,34m

E por aí vai...

Ocorre que se você tiver apenas uma fonte de som (uma caixa acústica), não vai ter problema com interferência construtiva ou destrutiva, mas na medida que a distância entre a caixa e as pessoas aumenta, a potência sonora decresce com o quadrado dessa distância. O som fica baixo.

Com mais de uma caixa acústica, você pode compensar uma boa parte da potência com a distância, mas aí as interferências entre as caixas começam a ficar maiores. 

Para simplificar, imagine apenas duas caixas acústicas iguais, emitindo o mesmo som contínuo de 1kHz, a mesma fase e a mesma potência. Não há diferença elétrica nos falantes das duas caixas e nem reflexão no teto, paredes e chão, ok? 

Como o comprimento de onda é de 34 cm, haverão 17 cm com fase positiva e 17 cm com fase negativa. 

Imagine, para facilitar ainda mais, que as caixas estejam apontando uma para a outra e a uma distância de, digamos 10 metros. Você se posiciona entre as duas caixas e tampa um dos ouvidos. Em determinadas posições haverá interferência construtiva e em outras posições haverá interferência destrutiva. Na máxima construtiva (recebe os dois sons em fase), haverá a soma das potências acústicas e na máxima destrutiva (recebe os sons defasados de 180 graus) haverá a diferença  das potências acústicas.

É um "cobertor de pobre". Como você pode ver com esse simples exemplo, com apenas uma caixa, o som vai ficar baixo com a distância. Com mais de uma o som vai sofrer interferência.

O que o pessoal faz, é distribuir diversas caixas ao longo da área a ser coberta. Assim vão ter tantas interações, que a tendência será a de eliminar as grandes variações de intensidade (pressão) sonora. Mais ainda, com a presença do "povo" no ambiente, as superfícies deixarão de ser geométricas, se tornando irregulares, reduzindo ainda mais as diferenças.

MOR_AL

 

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2 horas atrás, Isadora Ferraz disse:

Meio off... de fato sempre tive curiosidade em saber como era controlado/manipulado o som pra ambiente longe da fonte. A 1 km longe do a.f. leva eternos mais de 3s pra chegar pelo ar. E colocar + caixas lá deve dar um efeito psicodélico, um eco, reverbação... sei lá. . Provavelmente atrasam o som artificialmente a longas distâncias. Sei lá.. só chute... não sou da sonorização....

 

@Isadora Ferraz Nos grandes eventos são utilizados "Torres de Atraso", 

São aquelas torres altas com um sistema de “Line Arrays” que se coloca no meio da galera. Elas reproduzem o som em atraso, (calculado por equipamentos eletrônicos) com relação ao P.A. do palco. Ou seja, se a nota original demora 1 segundo para chegar à torre, ela emite um segundo depois, fazendo casar o tempo e apenas servindo de reforço ao volume original e diminuindo a sensação de delay.

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