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Anti-corrosivo eletrônico para lataria de carros


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Como o circuito funciona eu posso ajudar, só não se como ele fará para não oxidar o carro...

Bom aquele componente U1, é o velho, famoso e conhecido no mundo da Eletrônica "555". Na configuração que se encontra alí, ele irá gerar pulsos no pino 3. Com estes pulsos ele irá fazer o chaveamento do componente "Q1" (Transistor FET se eu não me engano) que esta configurado para funcionar como uma chave entre o terra e a bobina 1 do transformador.

Cada vez que o transistor for chaveado, a corrente circulará pela bobina do trafo, a partir de então a Física toma conta do resto.

Na física quando circula a corrente elétrica por um condutor (bobina1), consegue-se um campo magnético, e aproximando este campo magnético de um outro condutor(bobina 2) gera corrente elétrica.

Bem no final do circuito temos um diodo, que fará a retificação do ciclo positivo da onda gerada no transformador, deixando enfim apenas um potencial positivo em relação ao aterramento do circuito.

Note:

O numero de espiras que a bobina tem, determina a tensão na saída do transformador, no caso do circuito observa-se que a bobina 2 tem muito mais espiras que na bobina 1. Não tenho a certeza mas acho que esta relação é 1/1. Por Exemplo:

Bobina 1 com 10 espiras

Bobina 2 com 20 espiras

tensão na bobina 1 = 1 Volt

Tensão na bobina 2 será = 2 volts

Me corrijam se eu estiver errado. Sendo assim, teremos uma tensão positiva com relação ao terra na saída, com uma tensão bem maior que 12 Volts

Com esta explicação, talvez alguem que manjasse de química explicaria a parte de oxidação.

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  • 9 meses depois...
  • 1 ano depois...

Alguem ja usei este equipamento??

Alguem ai tem algum projeto de algo parceido com ele??

Pelo que entendi ele faria como se fosse um capacitor, sendo que na saída do trafo, o negativo iria para a carcaça, e o positivo para uma placa de metal, isolada do carro. Assim, ele iria induzir eletrons na superfície metálica do carro.

É isso mesmo??

Mas esses eletron sairiam de onde??

Sobre o trafo, alguem tem alguma ideia, da frequencia com que ele trabalha?

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  • 7 anos depois...

Pessoal,

 

Fiquei interessado pelo tópico porque fui o pesquisador responsável pelo desenvolvimento do anti ferrugem eletrônico na UNICAMP e hoje tenho uma empresa que fabrica esse sistema anticorrosivo. 

O que ocorre é que alguns "espertos" estão tentando copiar o produto mas não conseguem. Então vendem equipamentos que não funcionam e, por isso, não se sustentam no mercado. É o caso da OX-free, que já sumiu e uma tal de Rustless que está prestes a sumir.

Caso tenham interesse em conhecer mais sobre o produto, estou à disposição.

 

Um abraço a todos.

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  • Membro VIP

Com o devido perdão aos crentes mas já cansei de ver, ouvir sobre milagreiros produtos que prometem mundos e fundos desde economia de 30% na energia elétrica, ou 40% na conta de água, ou 20% de economia na gasolina. Cheguei a ver o anúncio de uma porcaria de um imã que se colocado justaposto ao duto que trás a gasolina do tanque, para o ponto de queima, polarizaria esse combustível e facilitaria a queima por completo desse combustível... Outro que conseguiu deixa seu criador rico foram as fitas eletrostáticas da Eletro Travi, (anos 60 e 70) que nada mais eram que pequenos pedaços de malha condutiva, para aterramento, que presas ao chassi do veículo com sua ponta arrastando no chão, de custo inferior a R$ 0,05 reais e vendidas por R$ 30,00 (excepcional lucro), prometiam viagens, no carro, sem stress, descarga até mesmo de caboclos incorporados e entidades de outras dimensões...

 

Na minha modesta opinião, de quem nada entende de metalurgia nem das reações oxidantes de um metal, especificamente do aço, isso não passa de outro engodo como tantos... Sempre se trata de algum insumo dos mais baratos vendido com uma aura fantástica, promessa de cadeira no céu e efeito equivalente da história da "Nova roupa do Rei".

 

Pior de tudo, isso vende mais que pastel em feira pois todos carecem ou sofrem da imensa dificuldade da comprovação técnica, científica, de um lado e

Ora, centenas de depoimentos já vi sobre aquele do ímã, preso por uma presilha, por fora do tubo de combustível aonde os depoentes vinham com fajutos depoimentos de que agora, depois de colocar o maldito ímã lá, passaram a abastecer em intervalos maiores ou que o carro ficou bem mais potente e outras baboseiras mais de uma incredulidade e ausência de comprovação total.

 

Ora veja o que tem de científico esse tipo de controle????  Mas se o cara quer acreditar acredita e jura que deu certo, recomenda, e até mesmo briga na defesa do placebo....  A palavra controle, para quem não tem a formação muito menos a noção do que é um teste científico é difícil de ser compreendida em toda a sua extensão. É impossível para um reles mortal como o são a maioria das pessoas, entender que uma comparação de diferentes processos ou a avaliação de resultados de alguma tese exige todo um cabedal de testes padrão, dos desvios de todas as variáveis mensuráveis que se possa extrair do processo e que a sensação a visão, são meros auxiliares no teste.. Não é possível "sentir" ou intuir que um carro ficou mais econômico..  Mesma coisa se passa com o evento ferrugem ou oxidação. Os tempos de checagem, de observação são muito grandes, meses, anos... O processo de oxidação em um automóvel que não tenha o dispositivo poderá ser totalmente diferente, com tempos diferentes, reações adversas do que em outro automóvel que o tenha colocado. Pesar, avaliar, medir isso dai é extremamente difícil senão impossível..

 

Todos esses engodos (me permitam assim chamar só para que se entenda do que estou falando) vem acompanhado de uma propaganda repleta de "embromation" geralmente para se fazer pensar que foram emitidas por algum expert, pós mestrado em alguma disciplina pseudo técnica, com certificação por algum instituto renomado.. Já pensaram que bem poderia ser uma tremenda falcatrua?? Pois minha defesa e que é exatamente isso dai.. sei lá, passados anos após instalação do dispositivo e a ferrugem tendo evoluído ainda resta a dúvida, para os crédulos, de que ela possa ter evoluído mas muito mais lentamente e que sem ele, seu carro já estaria destruído.. Ou seja. Não tem como checar.. Não tem como medir.. Isso funciona meio como a fé.. O ser Humano busca pelas crenças, busca por salvadores e está sempre, mesmo sem saber, aberto à esse tipo de abordagem, afinal, quem não quer poupar energia, combustível, retardar a ação da ferrugem e todos milhares de outros benefícios para não entrar na discussão da medicina onde se tem exemplos de aguinha placebo que cura até unha encravada..

 

Voltando ao produto. Só quero lembrar que quando se fala de qualquer equilíbrio de cargas, eletrostáticas pode até ser, se está falando de potencial de um ponto em relação a outro. Geralmente se toma como referência universal o terra, o planeta terra... Para estabelecer diferença de potencial do terra para um outro corpo qualquer se necessita de um referencial desse terra, que não vi em nenhuma descrição do produto.. Um equilíbrio de qualquer coisas que estejamos falando exige a deposição de algum ente (no caso citado) de elétrons, com a respectiva falta dos mesmos em outro ponto, seja esses entes o que forem. Me diga quem souber como é que vai se dar essa deposição sem fuga para esse outro ponto??? Onde está a fuga.. Qualquer acúmulo em um local vai ter de significar a falta em outro..

 

Com todo respeito, essa esquemático dai nada mais é do que a repetição de um circuito típico de ignição dos antigos com platinado, bobina e associados.. Os carros antigos, aqueles em que aprendi a dirigir, lá pelos anos 70 todos tinham isso dai nativamente. Eles estariam protegidos então, seriam nativamente OXFREE por concepção...

Falo desse esquemático dai, isso é exatamente a reprodução de um sistema de centelhamento antigo, que alimentava as velas. Todo carro tinha um desses sem ter o 555, pois quem fazia essa função era o platinado:

flampdrva.jpg

Nem por isso nenhum carro que tive, antigo, ficou mais nem menos protegido da oxidação. Meu carro atual está durando e sei que vai durar muito mais que qualquer um dos antigos mas é pelos processos atuais de tratamento das chapas de aço e não pelo chispador maluco que jamais eu colocaria..

 

Não me deixo levar por sicolácolô e busco SEMPRE pela fundamentação verdadeiramente científica e plenamente mensurável do efeito dessas geringonças. Não vi sequer caminho para buscá-las.

Cuidem com esses engodos pois a maioria deles não conseguem sobreviver a 5 porquês...  (cinco questionamentos encadeados do porque de cada afirmativa dada como justificativa do efeito e propostos por que entenda da ciência de que está sendo tratada)

Não sou e jamais pretendo ser dono da verdade mas também, pode olhar, não estou de botas. Não me venha com baboseira inútil com vestidinho se festa para enganar bobo....

 

Essa é minha modesta opinião..  Com todo respeito e até chamando para uma discussão técnica. sadia e embasada, afinal aqui é um fórum para tal. Mas sem sicolácolô....

 

Aqui faço um tipo assemelhado de análise em uma dessas falcatruas de mercado, para quem quiser ler, de um desses economizadores de energia cuja filosofia, me parece, é assemelhada ao OXFREE:  Esses tais de Power Savers, por dentro..  

 

Se alguém tiver mais algum exemplo desse tipo de engodo, por favor, nos lembre. Em cada região desse imenso país a gente acaba encontrando isso dai...

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Em 25/04/2016 às 16:56, José Rocha Silva disse:

Pessoal,

 

Fiquei interessado pelo tópico porque fui o pesquisador responsável pelo desenvolvimento do anti ferrugem eletrônico na UNICAMP e hoje tenho uma empresa que fabrica esse sistema anticorrosivo. 

O que ocorre é que alguns "espertos" estão tentando copiar o produto mas não conseguem. Então vendem equipamentos que não funcionam e, por isso, não se sustentam no mercado. É o caso da OX-free, que já sumiu e uma tal de Rustless que está prestes a sumir.

Caso tenham interesse em conhecer mais sobre o produto, estou à disposição.

 

Um abraço a todos.

Então, caro amigo @José Rocha Silva, explique-nos esse fenômeno científico por favor. Assim, tirará minhas dúvidas e as que nosso nobre colega @faller expôs. Não tenho interesse em copiar ou plagiar nada. Apenas quero entender. Para tentar adiantar minha ignorância, seu projeto seria uma corrente galvânica de baixa intensidade, com efeito reversivo, curativo ou preventivo (já que é apenas um componente eletrônico pondo a carroceria em curto-circuito)? Exponha a prova da Unicamp com documentos por favor. No aguardo. Obrigado.

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Esquece@Dom Bonilla . A alegação provavelmente será "não posso passar detalhes. É segredo industrial, meu ganha pão, não posso entregar o ouro" ou algo do gênero. E com um certo grau de aceitação. mas .. tentou né kk.

 

Agora sério amigo@José Rocha Silva .. claro não precisa passar as fórmulas, esquemáticos, documentos e tal. Mas se achar que deve, um esboço do princípio de funcionamento estaria bom e quiçá até te ajudaria a exorcizar a desconfiança do amigo faller que ainda goza de alguma credibilidade nesta comunidade

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Olha @Isadora Ferraz e@Dom Bonilla .

Não conheço o sistema falado, mas creio que tenha a ver com os "metais de sacrifício".

Muito utilizado como sistema anticorrosão em navios, comportas de barragens, oleodutos etc.

Porém em nenhum deles utiliza nadica de energia, todos tem a água ou terra como eletrólito.

Vide http://julianemsantos.blogspot.com.br/2008/11/algumas-aplicaes-dos-metais-de_565.html

 

Só a título de curiosidade mesmo.

 

 

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  • 2 anos depois...

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