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Caixas para montagem eletrônica


ma_rcos

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apesar de que mencionei caixas padrão novas (tipo as patola) pois o cara que comprar + de 500, bacana... tamo junto @Mestre88 . Certa feita (milênio passado) coloquei o "miolo" dum relógio de pulso dentro de uma caixa de fita K7. Na roça onde morava (moro), reações foram desde espanto admirado até nariz torcido mas tudo teve seu valor.

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Também procuro aproveitar o que estiver ao alcance. Uma vez tive um carro furtado com apenas 10000km e 15 dias antes havia instalado o som. Ainda bem que estava no seguro mas o som não. Quando comprei outro não quis instalar novo som então peguei um walkman da sony que estava encostado (tenho 2 caixinhas de som miniaturas - 8cm de altura- que levo para a praia) mas o walkman recebe 3 vcc. Fiz uma fonte com zener e como era bem pequena instalei numa caixa de tic-tac ligando no acendedor de cigarros.

Essa aí em baixo fiz com isopor (aquele temporariamente-definitivamente) e acabou sendo utilizada por anos e anos desse jeito. É um programador pic utilizando a paralela.

Hoje ainda existe a opção de cortar acrílico (ou outro material) no laser e montar.

2017-01-18-832.jpg

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Uso normalmente (uma palavra que pode ser entendida como "sempre") caixinhas da Patola.

 

Mas só quando a montagem merece uma. São caras demais... Se não, fica ao "ar livre".

 

A maior dificuldade é compatibilizar o circuito com o "painel". Normalmente, potenciômetros, plugues e botões acabam ficando presos à tampa e conectado por fios ao circuito.

 

Também ainda não peguei como fazer direito a fixação de uma placa de circuito impresso dentro de uma caixa Patola, por exemplo. Não é muito clara a compatibilidade dos suportes da placa com as caixas e furações.

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  • 4 anos depois...
Em 15/01/2017 às 23:16, Renato.88 disse:

 

Sim, isto é o que sempre faço. Procuro sempre usar caixas de aparelhos velhos, quebrados, fora de uso e etc.

Vou aproveitando tudo que é possível, como caixas de rádio, gravadores de fitaVideo K7, roteadores, alarmes, receptores de TV e por aí vai.

Se não tiver jeito faço uma caixa de madeira, de ferro, ou plástico aproveitado dessas velharias.

Se ficar remendo ou algo do tipo, algum papel colante ou uma demão de tinta resolve.

Dependendo da temperatura que o circuito dissipar, dá para fazer com MDF de 3mm, que dá para cortar até no estilete e pintar.

 

DSCF2197.thumb.JPG.0d2b3060ef604cfc73dc56d4dc400da2.JPG

 

E se precisar alguma circulação de ar, desde que não muita, dá para adaptar um teco de uma dessas peneirinhas de aço, que se usa na cozinha, para coar chá etc.

 

DSCF2200.thumb.JPG.21b05c49fcd3b555c211f2c574c42db5.JPG

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12 horas atrás, rmlazzari58 disse:

Dependendo da temperatura que o circuito dissipar, dá para fazer com MDF de 3mm, que dá para cortar até no estilete e pintar.

No seu caso, onde você vende os radinhos o MDF é legal. Dá uma boa aparência no projeto, além de ser um material barato. 

Nas poucas coisas que eu monto e realmente precisa de uma caixa, já não compensa pois sempre é pra mim mesmo, então tanto faz se a caixa era de outra coisa. 

Em 18/01/2017 às 10:13, Renato.88 disse:

agora estou fazendo outro usando a caixa de um receptor de TV digital. 

Foi concluído em 2019:

xFm3HwQ.jpg

 

O outro gravador, feito na caixinha do reator ainda existe. Mas não tenho foto dele. 

 

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44 minutos atrás, Renato.88 disse:

No seu caso, onde você vende os radinhos

Você está errado, @Renato.88. Eu não vendo nada que faço de eletrônica e, por óbvio, nunca ganhei com isso exceto o prazer de ver meus filhos - e uma neta, agora - contentes. Não precisaria mas vou te contar: pelo contrário, gasto com esse hobby. Mas fiquei curioso: de onde você tirou essa ideia, de que eu as vendo? Você imagina, é isso? Se sim, com base no que?

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Minha primeira montagem que foi a uso, está com um papelão dobrado ao meio e grampeado.

 

Furos nos botões e corte no display e no conector.

 

Mas compartilho da opinião, só põe caixinha de vai virar comercial, ou de muito uso.

 

Mas gostei da ideia do MDF. Penso em fazer kits para testes de peças específicas, é um acabamento barato e bonito

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7 horas atrás, Thiago Miotto disse:

só põe caixinha de vai virar comercial

Ué, e prá peça prá ficar bonita?

 

Eu me seria um grande ***** se viesse aqui pedir projeto grátis e depois vendesse... Confesso que sinto uma certa injustiça: recebo muito mais do que dou. Mas tento retribuir, ajudando no que posso, na parte técnica ou em outras. Por exemplo - mas não só - na parte estética.

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  • Membro VIP

[modo psicólogo on]

Teorizo que @Renato.88 e @Thiago Miotto acostumados com montagem gambiarra (em papelão afff kk) acharam bonita d+ sua caixinha...

DSCF2197.JPG

por isso acharam que era pra vender. kk.. Ou seja de forma alguma quiseram desmerecer seu trabalho e sim de uma certa forma elogiar com uma pontinha de inveja = eu kk 😁

A propósito eu (que só eu curti) também achei bem bacana seu dom de marceneiro, o de querer se aventurar pela eletronica, ja fiz montagens em papelão (usei como pci), já usei chassi de uma coisa pra outra e um monte de eletroeletrônicas coincidências surreais em comum🤪 Mas uma caixa com este padrão de qualidade, nunca consegui fazer 😢

abç

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Confesso que fiquei bem envergonhado agora, @.if... não enxerguei o (óbvio) elogio.

 

E não é por nada não mas cortar MDF é bobagem de criança, que a gente corta papelão no jardim das infância. Fera mesmo é quem doma esses invisíveis porém selvagens e tresloucados elétrons correndo pro tudo que é canto no universo, nos fios e fora deles, "correntes parasitárias", "perdas", "bias"... impedância, é mole? rs...

 

Tenho certeza de que qualquer pessoa que queira fazer uma caixa bonitinha, com certeza faz melhor que eu, porque tem noção do que é (e o que não é) adequado para a eletrônica.

 

De toda forma, @Thiago Miotto, @Renato.88 e demais mestres do fórum, por favor aceitem meu elogio e minha gratidão, que são merecidos, profundos e sinceros, desprezem minha ojeriza à barbárie capitalista e fiquem à vontade - se a moderação permitir - para perguntar qualquer coisa sobre essas madeiras, tintas, lixas... se eu puder ajudar, estou à disposição.

1 hora atrás, .if disse:

Mas uma caixa com este padrão de qualidade, nunca consegui fazer

Aposto que nem tentou, rs... Se tentar, você erra um pouco na primeira, um pouquitinho na segunda e na terceira fica linda! Tenta só prá ver. :)

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12 horas atrás, rmlazzari58 disse:

Mas fiquei curioso: de onde você tirou essa ideia, de que eu as vendo? Você imagina, é isso? Se sim, com base no que?

Foi devido a uma postagem mais antiga onde você diz algo sobre uma pessoa que estava com um de seus rádios. 

Na postagem dava a entender que era alguém desconhecido. 

Em outra postagem você falava que o funcionamento deveria ser simples, pra que qualquer um pudesse mexer. 

Aí pensei que os rádios eram destinados outras pessoas, no caso a venda. 

 

Mas se não vende, deixa pra lá, não precisa ficar bravo! 

De qualquer forma achei que fosse também por ser um produto bem acabado, assim como a @.if disse. 

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14 minutos atrás, Renato.88 disse:

Na postagem dava a entender que era alguém desconhecido.

É verdade, dava a entender isso mesmo. Mas não, era um vizinho que, doente, não podia se mexer muito. Por isso ele queria que a caixa se desligasse depois de n minutos ligada...

 

Foi o único não-parente que deu trela prá bugigangas que faço, rs... E fica a oferta (ou ameaça, rs...) para quando a pandemia passar e tiver MDF normal: mandando uma caixa de sedex selada e endereçada, mando a caixinha "na faixa". Ou fico com meu (pouco) conhecimento de caixinhas à disposição.

 

14 minutos atrás, Renato.88 disse:

Em outra postagem você falava que o funcionamento deveria ser simples, pra que qualquer um pudesse mexer. 

Aí pensei que os rádios eram destinados outras pessoas, no caso a venda

 

 

Cara, se você não tiver filho, neto e até mesmo irmão ou mãe (essa tenho certeza que você tem ou teve, rs...), saiba: são legais, tem esse "em compensação": eles reclamam muito mais do que se fossem clientes, fregueses, kkk. São reclamações sempre acompanhadoas de "não tem pressa, quando der você faz". Mas, pô... tem coisa mais legal do que estar cercado de gente contente, nem que não lembre que foi você que fez a bugiganga?

 

Tudo bem! :)

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22 minutos atrás, rmlazzari58 disse:

São reclamações sempre acompanhadoas de "não tem pressa, quando der você faz". Mas, pô... tem coisa mais legal do que estar cercado de gente contente, nem que não lembre que foi você que fez a bugiganga?

Essa eu escuto desde criança kkkk 

Não é de hoje que eu conserto coisas de graça pra família e vizinhos. 

As bugigangas que faço são sempre pra mim, pros outros só conserto alguma coisa mesmo. 

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  • 4 semanas depois...

A ferramenta fundamental, @alexandre.mbm,  não é o estilete, é a paciência.

 

Bolar uma caixa que contenha componentes é fácil, basta bolá-la maior que os componentes. Tem umas exigências. Por exemplo, que os alto-falantes sejam virados para fora, rs...

 

Tô brincando, acho que o projeto da caixa sai instintivamente, basta "pegar" (imaginar) a caixa projetada na mão e ver onde vão os botões, os falantes - se for de som, claro - onde você procura por informação (tá ligada ou desligada? onde é que leio o display? onde fica o botão de ligar etc.). Tudo isso, isto é, o projeto é intuitivo e as medidas dependem só que do vai ter dentro.

 

Aí é rabiscar, calcular levando em consideração que o MDF tem uma espessura. Por exemplo, uma das soluções para um cubo em MDF de 3mm e de 10cm de lado vai ser:

 

2 pedaços de 10cm x 10cm (as partes de cima e de baixo)

2 pedaços de 10cm x 9,4cm (as laterais. 9,4 é 10 - 3mm - 3mm)

2 pedaços de 9,4mm x 9,4mm

 

Se não me engano o pessoal mais profissional chama essa adequação à espessura de "costura".

 

Tendo desenhado o projeto, é passar o desenho do papel para o MDF. Aqui precisa cuidado porque grafite tem que ser tirado com borracha. Não há Cristo (nem tinta) que cubra risco de grafite. Ao mesmo tempo, onde a borracha for passada, a tinta não pega igual onde não foi passada. Mas disso, a parte de lixar, falo depois...

 

Para o corte precisa de uma régua metálica, estilete e paciência. Passo o estilete sobre o risco (sempre deixando um pouquinho a mais, para lixar a borda) no máximo de aproximação de 90° possível. E a pressão que boto no estilete é pouco mais do que a que botei para desenhar.

 

No começo eu pensava: "Se eu passar o estilete com essa pressão por uma semana... bem, por uma semana é claro que o corte ficará pronto. E se eu passar por um dia? É... por um dia, também os 3mm estarão cortados. E se passar durante uma hora? Pô, claro, né que um uma hora vou cortar até a mesa embaixo..."

 

E acabei descobrindo que em menos de 10 minutos dá para cortar com precisão muito razoável até MDF de 6mm. De 9mm leva 15, 20 minutos. Esses tempos, 5, 10, 20 minutos passam rapidinho quando a gente está concentrado. Se pensar que a geringonça vai durar anos, então, esses minutinhos viram quase nada.

 

Ou seja, sabe aquele negócio que o pessoal diz, "viver como se não houvesse amanhã"? Pois é, o fato de que não dá prá fugir, é que haverá inevitavelmente amanhã. Amanhã o Sol vai nascer e vai se por, normalmente. E para quem não houver amanhã, por fatalidade, ora... pelo menos aproveitou o hoje, né?

 

Bem... voltando à vaca fria, cortados os pedaço, agora é só ir segurando-os junto, lixando as bordas, tirando riscos de grafite com borracha e depois com lixa, Se a lixa é 50, 120, 240, 1000, só experimentando.  A boa é que na segunda ou terceira vez, se for fazendo com atenção, já dá para pegar a manha. Se ficar disperso, só aprende na quarta vez, rs... É nada, é muito simples, parentes nossos já faziam isso com perfeição há 10 mil anos atrás.

 

Colar, tenho que admitir, é f.o.d.a... você segura as partes juntas, solta um lado, cai o outro, quando vê o que era para ser quadrado ficou losango. Fora que há colas que secam em minutos, que dificultam ajuste, e outras que levam horas, o que faz a caixinha ir saído do lugar com o tempo... Elásticos de escritório, muitos, ajudam bem. Se eu pudesse investiria em ferramentas que seguram reto enquanto cola. Mas dá para se virar e o resultado, se não fica perfeito... ora, que quiser e puder que compre industrial, rs... Artesanal é sempre meio tortinho, mesmo.

 

(Na verdade, meus presenteados todos são muito mais condescendentes com minhas imprecisões do que eu, e por incrível que pareça, acham  - ou pelo menos dizem que acham - essas imprecisões muito legais.)

 

O resto é perfumaria. Se é melhor envernizar ou pintar, se seladora, se tinta acrílica, PVA (de pintar parede, mesmo) ou verniz... bem, nesse ponto é sempre bom dar uma xeretada em sites e vídeos de quem faz artesanato em MDF. Sem preconceito: a maioria das pessoas que lidam com essas coisas é meio fru-fru... de novo o melhor antidoto é a paciência e o foco, deixar prá lá as frescuras e se concentrar nos resultados.

 

Por fim, uma revelação, que descobri por mim mesmo: não precisa se preocupar muito se o trabalho final vai ficar bonito. Se ficar funcional e com capricho no corte, na lixa, na cola e no acabamento, inevitavelmente acabará bonito.

 

Sobre esse tipo de marcenaria, pequenas peças, tem muito, muito material na Internet. E tem também sobre grandes peças, mesas, cadeiras, armários, tem cada coisa tão linda e tão fantasticamente simples de fazer... é só dar um Google que tá lá.

 

E qq coisa, 'tamos aí :)

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