Dimensionamento de conversor Bulk, e Projeto de Carregador de Baterias

poletto · 18 de novembro de 2010

Boa tarde a todos, vou montar um carregador de baterias que vi no site da toroid do brasil http://www.toroid.com.br/downloads.html , mas preciso dele para carregar uma bateria de 24v*160ah, o que significa que ele tem que aguentar uma carga de 16A e com folga.. pois bem, no circuito que é descrito no projeto, é especificado um indutor de 1,37mH por 16A, e depois na lista de material, ele aparece como 820uH por 12A... procurei estudar a aplicação desse indutor e tentar refazer os cálculos, mas não entendi muita coisa... venho então pedir benção para os mestres aqui... segue o link do pdf do projeto:http://www.toroid.com.br/carregador_baterias_01.pdf gostaria de dar uma "" turbinada"" no projeto, pois este foi especificado para carregar baterias de 40ah até no máximo 160, e no meu caso, a menor bateria que esse cara vai carregar seria 12v 150ah, com um uso típico em 24v e baterias de 160.... então acredito que aquele MBR1545 iria fritar, e o IRF4905 esquentar um bocado mais que o recomendável... posto isso, ainta tem um problemão que são aquelas resistências de saída, que acredito serem para a medição de corrente do pic, mas que vão desperdiçar uma energia do cão e esquentar... teria alguma outra maneira de medir a corrente que passa pelo circuito para poder dispensar essas garotas??? obrigado desde já!

>> desculpem o bulk no título do tópico... se o mestre petronzio puder corrigir já diminui metade da minha vergonha por ter escrito uma barbaridade dessas...

poletto · 19 de novembro de 2010

Alguém?? Preciso mesmo de ajuda nisso, não entendi nada do funcionamento do conversor buck, então to perdido com esse circuito....

maurilioctba · 17 de fevereiro de 2017

Bom dia poletto.

Vi aqui seu post de 2010, e fiquei curioso.
Conseguiu turbinar o carregador de 160Ah da Toroide do Brasil?

Abraço,

cesardelta1 · 17 de fevereiro de 2017

Não posso ajudar nenhum dos dois colegas, mas posso dar um conselho que aprendi por conta própria:

As vezes a gente acha que circuitos grandes, complexos e mirabolantes são os melhores do mundo, más um circuito simples que cumpre a tarefa a que se propõe e com mais eficiência, é melhor que o mais complexo projetado pela maior empresa do ramo.

Em alguns anos estudando baterias chumbo ácidas e tipos de cargas e descargas, aprendi que o melhor tipo de carga para uma bateria Chumbo Ácida é o tipo pulsado, além de carregar, ainda faz a manutenção contra a sulfatação.

Alguem, um dia percebeu o quão eficiente era um simples carregador formado por um trafo e um diodo.

Num caso que se deseje um carregador com desligamento automático, aí sim se torna um pouco mais complexo, mas nada que um 555 e um comparador de tensão não resolvam o problema.

maurilioctba · 17 de fevereiro de 2017

Bom dia cesardelta1.

Na verdade eu questionei nosso amigo poletto, por causa do código fonte que já é programado para uma corrente máxima de 160Ah.

Eu já tenho carregadores que eu mesmo desenvolvi e já está na 4ª versão pois o intuito é fazer uma carga na bateria sem reduzir sua vida útil levando em conta sua tensão de carga e flutuação.
O primeiro carregador eu tinha que ficar controlando com potenciômetro à cada momento em que a tensão ou corrente ultrapassava um determinado valor. Sendo que o ideal para se carregar uma bateria seria 10% de sua corrente nominal. Hoje já consegui ter esse controle apenas com operacionais, diodos e tiristores.
O circuito com PIC, proposto pela Toróide do Brasil é muito bom, porém é desenvolvido em PIC BASIC PRO, linguagem que não domino muito, pois utilizo mais C e ainda assim somente o básico.
Acredito que o propósito principal em se desenvolver circuitos baseados em microcontroladores, é evitar a engenharia reversa.
Valeu pelo seu comentário.
Abraço.

Sérgio Lembo · 10 de março de 2017

Boa noite maurilioctba.

Microcontrolador tem esse problema de engenharia reversa, principalmente quando se necessita fazer uma manutenção corretiva. Entretanto não podemos desprezar a grande redução de custos e as possibilidades de inúmeras funções impraticáveis no circuito discreto. Já fiz programação em Basic (põe tempo nisso, antes do primeiro PC, ainda na era do 8080) e C++. Quando o Visual Basic apareceu o meu interesse por isso já havia cessado. Agora estou voltando e tenho visto muitas coisas interessantes que esses PICs podem fazer. Se puder me recomendar alguma literatura para iniciantes será ótimo, muitos anos sem atuar na área. Passeando no site da Mouser, fiquei impressionado com as funções, recursos e velocidades que se pode comprar por apenas US$ 1,00.

Abraços

Sérgio

maurilioctba · 11 de março de 2017

Boa noite Sérgio Lembo.

Realmente são infinitas as opções que se tem ao se utilizar microcontroladores para desenvolver nossos circuitos.
E com certeza existe uma redução de custo significativa sem contar o design melhorado de sua placa de circuito impresso.
Eu sempre adquiri componentes dedicados na Farnell Newark, na Texas e na International Retifier.
Componentes comuns em São Paulo ou na Semikron.
Tenho diversas apostilas para C, Assembler e alguma coisa de PIC BASIC PRO.
Passe-me seu e-mail que lhe encaminho algum material, pois por aqui vai ficar muito pesado.

Abraços.

Bruno R Ruinho · 12 de março de 2017

@cesardelta1 fiquei curioso sobre esse circuito com 555 e comparador, tem ele postado em algum lugar?

Obrigado

cesardelta1 · 12 de março de 2017

22 minutos atrás, Bruno R Ruinho disse:

@cesardelta1 fiquei curioso sobre esse circuito com 555 e comparador, tem ele postado em algum lugar?

Obrigado

Na verdade eu pensei nele enquanto escrevia o post, mas é umaq configuração astável com um mosfet ou transistor rápido chaveado pelo pino 3 do 555.

O comparador pode ser até um 741 comparando as tensões da carga até chegar a tensão máxima, onde ele desliga o carregador.

Mas alguém já deve ter postado isso na net.

albert_emule · 12 de março de 2017

Em 18/11/2010 às 12:08, poletto disse:

Boa tarde a todos, vou montar um carregador de baterias que vi no site da toroid do brasil http://www.toroid.com.br/downloads.html , mas preciso dele para carregar uma bateria de 24v*160ah, o que significa que ele tem que aguentar uma carga de 16A e com folga.. pois bem, no circuito que é descrito no projeto, é especificado um indutor de 1,37mH por 16A, e depois na lista de material, ele aparece como 820uH por 12A... procurei estudar a aplicação desse indutor e tentar refazer os cálculos, mas não entendi muita coisa... venho então pedir benção para os mestres aqui... segue o link do pdf do projeto:http://www.toroid.com.br/carregador_baterias_01.pdf gostaria de dar uma "" turbinada"" no projeto, pois este foi especificado para carregar baterias de 40ah até no máximo 160, e no meu caso, a menor bateria que esse cara vai carregar seria 12v 150ah, com um uso típico em 24v e baterias de 160.... então acredito que aquele MBR1545 iria fritar, e o IRF4905 esquentar um bocado mais que o recomendável... posto isso, ainta tem um problemão que são aquelas resistências de saída, que acredito serem para a medição de corrente do pic, mas que vão desperdiçar uma energia do cão e esquentar... teria alguma outra maneira de medir a corrente que passa pelo circuito para poder dispensar essas garotas??? obrigado desde já!

>> desculpem o bulk no título do tópico... se o mestre petronzio puder corrigir já diminui metade da minha vergonha por ter escrito uma barbaridade dessas...

Qual é a freqüência de trabalho?

A indutância parece um pouco exagerada para se conseguir fazer os indutores práticos.

Eu faria um indutor de no máximo uns 300uH e ajustaria a freqüência para responder bem com estes 300uH.

O indutor fica mais fácil de fazer. conseguirá extrair mais potência.

E este valor de indutor pode ser bastante reduzido, dependendo da tensão de entrada do conversor buck.

Eu usaria um CI de controle analógico, tal como UC3843. Ele já vem completo.

Usaria também a topologia de Buck invertido. Assim o acionamento do mosfet ficaria mais simples.

poletto · 28 de março de 2017

Vixe, esse tópico foi resgatada de uma cova profunda hein!? hehe.

Nunca segui com o projeto, então nem posso falar muito. Hoje, olhando em retrospecto, eu optaria por admitir um tempo mais longo para a carga das baterias, simplificando todo o projeto, já que permitiria usar componentes mais "mundanos".