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sonegatti

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Reputação

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  1. Citando o FP = 0,5 em 30kW quis dizer, que para uma grande industria, se esses 30kW tiverem fp = 0,5 ou 0,98 para a conta desta empresa pouco vai agregar quando forem somados a 1,6MVA com alto FP (motores em plena carga por exemplo), provavelmente com uma carga dessa, o fp seria mantido abaixo do 0,92 exigido pelas concessionárias de energia. (Li a algum tempo que estavam querendo mudar para 0,94, mas nao lembro onde vi). Cito apenas o valor na conta de energia, pois é o que pega no bolso da empresa, e mantendo na somatória acima de 0,92 de acordo com as exigências, o aval destas é válido perante o ponto de vista ambiental, não importando o fp de cada equipamento. A partir do meio do ano de 2010 comecei a receber de um fornecedor reatores de lampadas fluorescentes de 2x20w e 1x40w com alto fator devido a mudanças na norma, desconfio que logo logo as lâmpadas econômicas comecem a ter a obrigatoriedade de um alto FP tambem, mas com a elevação dos preços ja me preparo pra ouvir merd a dos clientes. Interessante a citação do módulo em cada andar do hotel, desconfio que num futuro não tão próximo, modulos assim podem ser uma boa ideia de empreendimento. Abraços, Murilo
  2. Na questão financeira para usuários residenciais no momento sim, como o faller disse, caso fosse um pais sério com a diminuição dos gastos de geração e transmissão o valor da energia poderia diminuir, mas como todos conhecemos o Brasil, sabemos que isso será muito difícil. O autor do tópico cita os atuais prós do PFC, eu particularmente não utilizo nobreak, sei qual é a tensão de minhas tomadas, e sei que a vida util do capacitor mesmo sendo um pouco prejudicada não vai me causar problemas num futuro proximo, considerando uma vida util de 50000 horas. Mas concordo com os prós, em um projeto de uma industria também aconselharia a utilização de equipamentos com alto fator de potência. Mas é interessante pensar em uma industria, onde o fator de potência é levado em consideração na conta de energia, digamos 30kW de equipamentos com fator de potencia 0,5. Agora adicione 10 mototores de 100CV, 2 motores de 300CV, 10 resistencias de 50kW, é de se concordar que os 30kW com fp de 0,5 é o menor dos seus problemas. Abraços Murilo PS: Pelo menos na distribuidora de minha região que é a ELEKTRO, a medição indireta inicia a partir de 38kVA de demanda para fornecimento em 127/220v e a partir de 66kVA de demanda para fornecimento em 220/380V. (Vide ND.10)
  3. Pelo jeito a fonte nem o led milagroso na ventoinha tem, só aquela pergunta pro vendedor provavelmente "Esse verde vai ficar fluorescente se colocar uma luz negra?" O pior de tudo, nem para mandarem fazer uma leva de transformadores alterados para uma maior corrente em 12v. Ja havia lido seu tópico sobre o PFC um tempo atrás, o titulo é justificado pelo tópico. Parabens Abraço Murilo
  4. Pelo que estudei, é perfeitamente possivel se obter uma eficiência de maior que 80% com uma topologia meia ponte em fontes de computadores, mas não usual, devido a utilização do PFC na entrada da maioria das fontes atuais (que por enquanto não faz diferença alguma para usuarios "residênciais" no Brasil). Contanto, a fonte testada não possuindo o PFC e seu projeto sendo parecido com as mteks de 10 anos atras, algumas atualizações como do controlador, utilização de disparadores adequados e troca dos diodos da saida forneceriam eficiência maior que os 80% que você disse ser impossível. Mas claro, nunca vai atingir a potência citada. Vi que assim que aparece uma fonte com topologia em meia ponte, vocês metem o pau na topologia, mas quando o problema não é dela e sim do projeto que a utiliza, um exemplo seria a adição da retificação sincrona na saida, isso ja aumentaria consideravelmente a eficiencia total da fonte. Você comentou que fontes para computadores utilizam o PFC com topologia buck? De acordo com o desenho mostrado na Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas, o circuito apresentado é um circuito boost, acho que deve ser de conhecimento que o buck é uma topologia "abaixadora" de tensão e a boost elevadora. Pelo que estudei até hoje, e a concepção das fontes chaveadas, a meia ponte passou a não ser utilizada em fontes de computadores devido: A necessidade de utilizar dois patamares de tensão. Aumento da potência das fontes, demandando uma maior corrente no primario do transformador. (na meia ponte a corrente no primário é o dobro do que em outras topologias). Disponibilidade de uma alta tensão proveniente do PFC sem necessidade do dobrador. Mas nada a ver com ser uma topologia ultrapassada, obsoleta ou ineficiente. A utilização da "two switch forward" ou direto com dois transistores, é interessante com a utilização da correção do fator de potência, pois pode utilizar de apenas um capacitor, e apenas 2 transistores (como na meia ponte), mas com a adição de mais 2 diodos. Como uma topologia que possui 4 componentes em seu chaveamento pode ser mais eficiente que uma com 2??? Sendo as tensões aplicadas no primário do transformador parecidas, considerando o PFC é um abaixador como você me afirmou. Mas, agora voltamos ao PFC, que alem de corrigir o fator de potência, de quebra faz a regulagem automática da tensão. Não seria lógica a utilização de um abaixador nessa etapa, muito menos utilização de capacitores rotulados a 400v caso o mesmo fosse abaixar a tensão de entrada, de 180VCC quando ligados em 127VCA, para menos que isso, ou ainda pior, abaixar os 310VCC para menos de 180VCC quando ligados em 220VCA. Pelo que você disse, estariam alêm de jogando dinheiro fora com capacitores rotulados 400V, como também perdendo a eficiência com a maior corrente que passaria pelas resistencias dos transistores e diodos. Seria mais interessante utilizar um PFC elevador, que elevaria a tensão do que seriam 180VCC para digamos 350VCC, ou então elevar a tensão de 310VCC a também 350VCC, permitindo os transistores e diodos da topologia direta com 2 transistores chavearem 350VCC, o que permitiriam um transistor de 10A em 100°C chavear mais de 3kW de potência com uma menor perda. Caso tenha disponivel uma fonte com PFC aberta na bancada, tire o valor em cima dos capacitores do PFC, caso eu esteja errado terá menos que 180V quando ligados em 110~127VCA. Estudei bastante antes de projetar uma fonte de mais de 4,5kW (15v@300A), utilizando a topologia de controle por deslocamento de fase, retificação sincrona e dobrador de corrente na saída, eficiência em torno de 90%. Claro que se precisar, com certeza estudarei muito mais, pois o assunto me interessa muito. http://img695.imageshack.us/img695/6708/conversor2.jpg Gostaria de poder ajudar no que for possivel sem criar atritos, podendo comentar quaisquer divergências. Abraços Murilo
  5. "Esta fonte de alimentação usa dois capacitores eletrolíticos para filtrar a saída do circuito PFC ativo. O uso de mais de um capacitor aqui não tem nada a ver com a “qualidade” da fonte de alimentação, como alguns leigos poderiam supor (incluindo pessoas sem conhecimento em eletrônica que fazem testes de fontes de alimentação em outros sites). Em vez de usar um grande capacitor os fabricantes podem optar por usar dois os mais componentes menores que darão a mesma capacitância total, para melhor acomodar os componentes na placa de circuito impresso." Como os "testadores" tem bons conhecimentos de eletrônica, poderiam ter pensado que a associação de capacitores em paralelo auxilia a diminuição da resistência em série equivalente dos capacitores, diminuindo a corrente em cada um deles e evitando o aquecimento desnecessário do conjunto e aumentando a vida util dos mesmos (vide datasheet dos capacitores, vida util média trabalhando a 85°C e até 105°C). Mesmo não sendo de outros sites, a minha falta de conhecimento em eletrônica, diz que vocês falaram bobagem!
  6. Que a fonte é muito ruim é de se concordar, mas chamar a topologia half-bridge de obsoleta é desconhecer o que se esta escrevendo. Se hb é obsoleta, push-pull então... coitados dos amplificadores classe ab. Por falar em PFC, normalmente essa correção é através de uma fonte boost, que é uma topologia mais "obsoleta" ainda !
  7. "Esta fonte não possui circuito PFC e é baseada na obsoleta topologia meia-ponte." Só não concordei com essa parte!

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