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Julio Preuss

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Sobre Julio Preuss

  1. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: USB - Universal Serial Bus "Saiba tudo sobre o barramento USB." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  2. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Superaquecimento "Aprenda como evitar o superaquecimento dentro do seu computador. " Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  3. Verão, sol, calor... Se o seu computador vive travando, o problema pode ser superaquecimento, principalmente nesta época do ano. Mas por que o micro superaquece? Existem diversas causas e hoje iremos mostrar como detectar e resolver os problemas mais comuns. Problemas com a ventoinha do processador Todos os processadores modernos necessitam de uma ventoinha (um pequeno ventilador) para dissipar o calor que é produzido durante o seu funcionamento. O problema é que muitos micros são montados com ventoinhas subdimensionadas, isto é, que não conseguem refrigerar o processador corretamente. Com isso, ele se aquece demais e acaba "travando". As maiores vítimas desse problema são os processadores montados em soquete, como o Pentium clássico, Pentium MMX, K6, K6-2, K6-III e Celeron PPGA, pois as ventoinhas antigas não conseguem resfriar corretamente processadores mais novos, apesar de elas se encaixarem perfeitamente sobre o processador. Em outras palavras, uma ventoinha criada na época do primeiro Pentium não serve para um moderno K6-III: mesmo encaixando nele, a ventoinha não conseguirá dissipar o calor emanado e acabará fazendo com que o micro trave por superaquecimento. Figura 1: Três tipos de ventoinhas. As duas da esquerda são as melhores e a da direita, a pior. Quanto maior o tamanho do dissipador de calor que vem acoplado à ventoinha, melhor. As melhores ventoinhas para esses processadores são as que tem uma presilha em forma de clipe metálico, que as prende firmemente ao soquete do processador através de dois ganchos, como você pode ver nas duas ventoinhas da esquerda da Figura 1. Processadores como o Pentium II, o Pentium III e o Athlon não costumam apresentar muito esse problema, já que são montados em um cartucho, o que cria uma grande área de dissipação térmica. Além disso, muitos modelos desses processadores (chamados "in-a-box") já vêm de fábrica com uma ventoinha integrada, presa ao corpo do processador, como você pode ver na Figura 2. Figura 2: No processador Pentium II in-a-box a ventoinha já vem integrada ao corpo do processador. Uma solução usada por muitos técnicos é o uso da pasta térmica. Essa pasta, que é facilmente encontrada em casas de material eletrônico, é aplicada entre o processador e o dissipador para melhorar a transferência térmica, evitando o problema do superaquecimento - se você usar uma boa ventoinha, é claro. Na hora de aplicar a pasta térmica, use uma espátula, pois essa pasta é bastante viscosa. Uma dica importante é manter sempre a ventoinha limpa. Muitas vezes, ao abrir o gabinete, você verá que a ventoinha está repleta de poeira grudada, impossibilitando o seu perfeito funcionamento. Nesse caso, retire a ventoinha do micro e limpe-a com o auxílio de um pincel e/ou uma escova de dentes velha. A ventoinha existente dentro da fonte de alimentação do micro (aquela que você vê na parte de trás de seu PC) serve para ventilar a parte interna do micro e não só a fonte de alimentação, ao contrário do que muitos pensam. Como o ar quente sobe, a ventoinha "puxa" esse ar quente para fora do gabinete. Como conseqüência, ar frio entra através das ranhuras existentes na parte da frente do gabinete. É por esse motivo que a ventoinha do gabinete sopra o ar para fora do gabinete, e não o contrário. Você confere como funciona a circulação de ar em um gabinete na Figura 3. Figura 3: Correta circulação de ar em um gabinete. Infelizmente, algumas fontes de alimentação são montadas de forma errada, com a ventoinha invertida, jogando ar frio para dentro do gabinete. Quando isso acontece, há retenção de calor e o micro superaquece, pois o ar quente existente dentro dele não consegue sair (veja o esquema da Figura 4). Se o seu micro possui a ventoinha invertida, você deve corrigir o problema, abrindo a fonte e invertendo a posição dela. Se o micro ainda estiver na garantia, peça ao vendedor para fazer essa correção para você, pois caso contrário você perderá a garantia do micro. Figura 4: Circulação de ar em um gabinete com a ventoinha invertida. Se você quiser, pode instalar mais uma ventoinha em seu gabinete. A maioria dos gabinetes existente no mercado possui local apropriado para a instalação dessa ventoinha. Na maioria dos gabinetes esse espaço fica na parte frontal inferior do gabinete (abaixo das baias do disco rígido), como você pode ver na Figura 5. Em alguns, esse espaço fica na parte traseira, à meia altura, ver Figura 6. Figura 5: Local para a instalação de uma segunda ventoinha (parte frontal do gabinete). Figura 6: Outro local para a instalação de uma segunda ventoinha (parte traseira do gabinete). Seja qual for o local de instalação da ventoinha, você deverá posicioná-la de modo que o ar entre no gabinete, para fazer a correta circulação de ar. Essa ventoinha servirá para jogar ar frio para dentro do gabinete, enquanto a ventoinha da fonte estará "puxando" o ar quente para fora, fazendo o ar circular corretamente. Essa ventoinha é vendida em lojas de componentes eletrônicos e é alimentada com 12 V. Seu fio vermelho deve ser ligado a um dos fios amarelos da fonte, e o fio preto deve ser conectado a qualquer fio preto da fonte. Placas-mãe mais modernas (especialmente as ATX) possuem um conector para essa ventoinha, chamado "Chassis Fan" ou "Case Fan" e, nesse caso, você pode ligar a ventoinha à placa-mãe em vez de ligá-la diretamente à fonte. Veja no manual da placa-mãe a polaridade correta desse conector. Você deve conectar o fio vermelho ao pino +12V e o fio preto, ao pino GND. Alguns técnicos montam micros de forma errada, colocando uma espuma antiestática entre a placa-mãe e o chassi metálico do gabinete (essa espuma é normalmente cor de rosa, ver Figura 7). Ela impede que o ar circule na parte inferior da placa-mãe, e o micro acaba travando por superaquecimento. Se o seu micro tem essa espuma embaixo da placa-mãe, remova imediatamente. Figura 7: Espuma antiestática não deve ser instalada embaixo da placa-mãe! Outro fator que colabora para o superaquecimento é o excesso de fios e cabos espalhados dentro do gabinete. Muitas vezes, os fios que ficam soltos acabam prendendo a ventoinha, fazendo com que o micro trave. Por isso, organize os fios que passam no interior do gabinete e prenda-os com presilhas ao gabinete (você pode usar aqueles arames coloridos que vêm nos sacos de pão de forma), para que não fiquem soltos. Uma dica para quem tem gabinetes AT é passar o cabo que liga a fonte de alimentação à chave liga-desliga do painel frontal pelo lado superior direito do gabinete, como mostra a Figura 8, em vez de deixá-lo completamente solto. Figura 8: Forma correta de se passar o cabo da chave liga-desliga em gabinetes AT. As dicas acima devem ser suficientes para evitar o superaquecimento, mas existem micreiros que não se contentam com o básico. Nos Estados Unidos, apesar do clima mais ameno, é possível encontrar produtos de resfriamento inimagináveis, usados principalmente para os adeptos do overclock (utilização do processador a velocidades acima da recomendada), que tende a aumentar consideravelmente a temperatura do micro. As soluções vão desde enormes dissipadores de calor equipados com duas ou três ventoinhas (ver Figuras 9 e 10) até sistemas de refrigeração a água. Nesses últimos, uma bomba localizada fora do gabinete faz o líquido circular por pequenas mangueiras que conduzem o calor do processador para um dissipador externo, como acontece no radiador dos automóveis. Figura 9: Dissipador com duas ventoinhas, para Pentium II, Pentium III e Athlon. Figura 10: Outro dissipador "turbinado", com quatro ventoinhas. Como o processador não é o único componente “esquentadinho” do PC, é possível encontrar também dissipadores de calor para discos rígidos e placas de vídeo. Aliás, algumas placas 3D esquentam tanto que já vêm, de fábrica, com dissipador e, às vezes, até ventoinha. E se o problema for no gabinete como um todo, é só apelar para ventiladores que podem ser instalados nas aberturas traseiras localizadas sobre os slots da placa-mãe. Para quem quiser que a temperatura do processador caia abaixo da temperatura ambiente, a saída está na termoelétrica, através dos chamados elementos peltier. Compostos de duas placas de cerâmica que transferem calor de uma para a outra quando recebem corrente elétrica entre si, esses elementos podem reduzir a temperatura em até 60 graus. O problema é que, além de consumirem muita energia e esquentarem demais o resto do sistema, os peltier podem provocar condensação dentro do micro, o que danificaria os componentes. Para utilizá-los, só se estiverem totalmente isolados do ar externo e se a sua fonte de alimentação puder fornecer uns 60W a mais. Mas o supra-sumo da refrigeração micreira são os gabinetes da Kryotech, que ficaram famosos ao permitirem que um Athlon, da AMD, rompesse a barreira de 1 GHz. Os tais gabinetes, que custam algo em torno de 2.500 dólares, são praticamente um congelador para PCs: a temperatura interna chega a 40 graus negativos.
  4. Se você comprou um computador novo recentemente, é bem provável que ele tenha dois pequenos conectores retangulares no painel traseiro. Esses são os encaixes para dispositivos USB, ou Universal Serial Bus, um revolucionário padrão de conexão de periféricos que a maioria dos usuários ainda desconhece. Idealizado em 1995 por um grupo de empresas de tecnologia, o padrão USB permite que sejam conectados até 127 equipamentos em cada micro com velocidades de transmissão de 1,5 ou 12 Mbit/s. Tudo isso sem a necessidade de desligar o computador para fazer as ligações e com o reconhecimento automático dos aparelhos adicionados. É o Plug and Play em sua melhor forma. Dificilmente alguém precisará ligar tantas coisas em um único computador, mas já está provado que isso seria possível. Durante a Comdex de Las Vegas, realizada em novembro do ano passado, o USB Implementers Fórum (http://www.usb.org), responsável pela implementação do padrão, conectou nada menos que 111 periféricos. Segundo Steve Whalley, presidente do USB Implementers Forum e gerente de Iniciativas de Conectividade da Intel, a demonstração foi um marco para a indústria de Informática. "Em quatro anos, o USB passou de uma idéia a uma tecnologia de massa que facilita o uso dos computadores." A proposta do novo padrão é substituir a infinidade de conectores diferentes empregados nos computadores atuais. Uma rápida olhada em um micro típico revela não menos que cinco encaixes diferentes, entre portas seriais, paralelas, ligações para teclado, mouse, joystick e outros acessórios. Em pouco tempo, o USB pode substituir todos eles. De modo geral, todas as placas-mães padrão ATX têm conectores USB. Assim, se o seu micro é um Pentium II, o que normalmente significa que a placa é ATX, ele deve ter vindo com USB. Os encaixes normalmente ficam próximos aos conectores do teclado e do mouse (veja infográfico). A maioria dos notebooks (computadores portáteis) fabricados no ano passado também já são compatíveis com o novo padrão - basta procurar nas laterais ou na parte de trás do micro o símbolo do USB, que lembra um plantinha com um quadrado, um círculo e um triângulo na ponta dos "galhos". Em ambos os casos, no entanto, é necessário verificar se o seu sistema operacional reconhece os dispositivos USB. O Windows 98 já suporta USB desde o seu lançamento, sem a necessidade de grandes configurações. A versão mais recente do Windows 95, conhecida como OSR 2.1, também é capaz de reconhecer alguns periféricos USB, mas a instalação pode ser complicada. Mesmo que o seu micro não tenha os tais conectores, é possível tirar proveito da tecnologia através da instalação de uma placa controladora específica para USB. Essas placas ainda não são muito comuns nas lojas brasileiras, mas podem ser adquiridas pela Internet em sites como http://www.adstechnologies.com, http://www.belkin.com e http://www.usbstuff.com. Uma placa padrão PCI com dois conectores USB custa entre 40 e 60 dólares e funciona até em micros que já tenham USB, como forma de permitir a conexão de mais dois dispositivos sem a utilização de um hub. Sua instalação é bem simples, bastando abrir o computador e encaixá-la em um dos slots apropriados. Se o seu micro é um notebook, equipá-lo com conectores USB é ainda mais simples, só que bem mais caro. Nesse caso, você deve usar um adaptor do tipo PC-card (o velho cartão PCMCIA). Os adaptadores mais comuns se encaixam em slots tipo II e custam cerca de 120 dólares. Se você pretende trocar de computador em alguns meses, no entanto, talvez seja melhor esperar um pouco para usar equipamentos USB. Lembre-se que o seu PC deverá ser capaz de rodar o Windows 98 e que não adianta nada ter os conectores USB se nenhum dos seus periféricos tirar proveito deles. O padrão USB pode ser utilizado na maior parte dos acessórios de velocidade baixa ou média. Desde o teclado e o mouse, que no iMac já são USB, até monitores, scanners, impressoras, e drives portáteis, quase todos os periféricos já têm versões compatíveis com os novos conectores. A maioria deles só funciona em micros equipados com USB - não adianta comprar um acessório se o seu computador ainda não estiver preparado para ele. Em alguns casos, como o da impressora Epson Stylus Color 740, é possível usar o conector USB ou o paralelo, de acordo com a capacidade do seu micro. Já no gamepad Fusion Digital, da ThrustMaster, um simples adaptador permite que o aparelho seja ligado tanto no encaixe de joysticks tradicionais (gameport) quanto nos conectores USB. Se os computadores costumam trazer dois conectores USB, como é possível ligar até 127 coisas ao mesmo tempo? É simples, mas para isso você terá que usar um aparelhinho chamado hub, que permite a conexão de vários dispositivos em uma única entrada do micro, além de extender o comprimento do cabo, normalmente limitado a cinco metros. Existem hubs com várias capacidades, mas os mais comuns são os de quatro e sete conectores. Eles costumam ser ligados na tomada, para que possam fornecer a energia elétrica necessária para o funcionamento de acessórios de baixo consumo, já que o computador não seria capaz de alimentar tantos aparelhos sozinho. Alguns dispositivos maiores, especialmente os monitores, têm hubs embutidos que permitem a ligação de outros aparelhos diretamente a eles. O teclado do iMac, por exemplo, tem duas saídas USB, uma delas usada para conectar o mouse. Assim, você pode conectar um acessório ao outro, sem precisar de tantos fios serpenteando até o micro. Mas se o padrão USB é ideal para periféricos de baixa e média velocidade, o que fazer com aqueles que exigem mais rapidez? Para suprir essa necessidade, vem aí o FireWire, algo como "fio de fogo". Também conhecido como IEEE 1394, ele atinge velocidades de 100, 200 e 400 Mbit/s, contra o máximo de 12 Mbit/s do USB, e permite que os dispositivos conectados se comuniquem entre si, sem a intervenção do computador. Ainda deve demorar um pouco para as especificações definitivas do FireWire serem adotadas pelos fabricantes. Atualmente, os conectores só estão disponíveis em poucos computadores, geralmente os mais caros, e não existem muitos dispositivos que possam aproveitá-los. Suas principais aplicações serão discos de alta capacidade, modems a cabo e vídeo digital. Para mais informações sobre o FireWire, visite http://www.1394ta.org e http://www.1394showcase.com. Número máximo de conexões: 127 Velocidade: 1,5 ou 12 Mbit/s Cabos: compostos por quatro fios, sendo dois para dados, um para energia e um terra. Comprimento máximo: cinco metros Impressoras: Epson Stylus Color 740 HP DeskJet séries 880 e 895 Câmeras digitais: Logitech QuickCam VC Intel Create and Share Scanners: HP ScanJet séries 4100 e 6200 Agfa SnapScan 1212u Unidades de disco removíveis: ZIP Drive USB Superdisk USB Mouses: Logitech USB Wheel Mouse Belkin F8E201 USB Mouse Joysticks: Thrustmaster Fusion Digital e Nascar Force GT Logitech Wingman Force e Formula Force

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