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victhor393

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  1. Discordo. Compiladores modernos são bastante poderosos e capazes de produzir binários bastante eficientes se suas otimizações forem usadas. Seria necessário um nível de conhecimento muito elevado sobre a arquitetura para conseguir competir com um compilador C moderno. Programas de alto nível de complexidade seriam praticamente impossíveis de fazer funcionar devido à dificuldade de debugar asm. O que você está observando é simplesmente o fato desses programas terem se tornado bastante pesados em questão de funcionalidades conforme o hardware vai se tornando mais capaz. Ícones e imagens em geral de alta resolução, em formatos comprimidos, em grande número, resultam em tempos de carregamento muito grande e muito uso de memória, já que tudo isso tem que ir para a memória. E isso é uma coisa muito comum hoje, já que monitores possuem resoluções consideravelmente maiores que antes. Por isso que tem gente que bota SSD no PC e se surpreende com o resultado... os programas têm que carregar tanta coisa, mas tanta coisa, que o fator limitante passa a ser o número de operações de I/O que o disco é capaz de realizar! Como um SSD é muito melhor nesse quesito que um HD mecânico, ele deixa de ser o fator limitante e isso deixa de ser um problema. Inclusive, estive usando Linux 3.19, logo, uma versão recente, em um sistema MIPS com apenas 32 MB de RAM e processador de 300 MHz. Também já fiz o mesmo em um dispositivo com uma tela 320x240 e processador ARM de 312 MHz, também com 32 MB de RAM, era uma versão um pouco mais antiga que essa, mas da mesma série. Não notei problemas de performance na interface gráfica, mas não é de se surpreender... os programas em ambos os casos eram, relativamente falando, mais simples que seus equivalentes em sistemas "maiores", portanto funcionavam de forma adequada (um pequeno detalhe, um possuía uma memória flash de 4 MB para armazenar o SO e seus utilitários, e o outro 8 MB). Acredito que na época do 2.4.x era possível rodar em 16 MB de RAM, hoje isso não é mais possível, devido à quantidade de funcionalidades que foram integradas ao kernel. Esta é a desvantagem de um kernel monolítico como o Linux, não é um problema "C vs asm". Talvez até o Windows se dê bem aqui, já que ele usa um microkernel, mas seria necessário muito trabalho para tirar tudo o que não é absolutamente necessário para o SO funcionar - como no Linux. Tanto a versão MIPS quanto ARM possuem pouquíssimo, ou talvez nenhum, asm em seu código. Os desenvolvedores estão cuidando de tirar o que resta de asm da versão x86, porque está se tornando difícil de manter com as mudanças realizadas durante o tempo.
  2. Aqui eu deixo o diâmetro em automático e ajusto somente o tamanho do drill. Então neste caso é só digitar "4mil" lá dentro e pronto. As cores não influenciam o resultado final.
  3. Não precisa de asm (assembly), não precisa rodar exclusivamente, essas coisas dá pra fazer até num SO, com linguagem de alto nível mesmo. Só que tem que usar um driver, não dá para fazer em espaço de usuário como na época do DOS. Afinal de contas, o SO precisa de acesso ao hardware para mostrar coisas na tela, ler o teclado, mouse, dispositivos USB, então, obviamente, deve ser possível. AMD Overdrive permite ajustar multiplicador, FSB pelo SO. SetFSB fazia a mesma coisa nos Core 2. SpeedFan controla velocidade do cooler, se suportado, do SO. Utilitários proprietários de muitas placas-mãe permitem ajuste de Vcore, velocidade de coolers, configuração de curvas do controle automático de cooler da placa, etc. Nenhum desses precisa rodar de forma independente do SO... Qualquer linguagem compilada produz um binário que pode realizar funções idênticas a de um binário gerado por um assembler, alguns compiladores até produzem asm a partir da linguagem de alto nível como um passo intermediário antes de usar o assembler para gerar o binário, acho que o GCC faz isso. Asm não é mágica, diferente do que muita gente pensa, praticamente tudo que pode ser feito em asm, pode ser feito em uma linguagem de alto nível compilada e vice-versa. A exceção é acesso direto aos registradores do CPU, como os MSRs em processadores x86, nesse caso é necessário o uso de asm.
  4. A banda de 2.4 GHz é quem está saturada, com praticamente todo mundo com Wi-fi! 10 mW em ambientes fechados é bem inconveniente, então o jeito é passar para a de 900 MHz mesmo. O bom da banda de 900 MHz é que, como esses telefones sem fio analógicos de 900 MHz saíram do mercado, substituídos pelos digitais de 1.9 GHz, aliviou bastante a situação.
  5. Caramba, vias de 10mil são muito pequenas, essas unidades não são milímetros (mm), são 1/1000 (0,001) de uma polegada, caso tenha se confundido. Os (efetivamente) 2 serviços de prototipagem que usei permitem furos de 33 mil no mínimo. Enfim, se quiser colocar dimensões menores, basta digitar a informação no "combo box" (caixa de seleção), mas antes tem que editar as regras do DRC usando o botão "DRC" na barra lateral para diminuir o tamanho mínimo de furos na placa, senão aquele anel ao redor da via fica grande demais.
  6. Parâmetros controlados pela placa-mãe só podem ser acessados por chamadas ACPI, que normalmente não são documentadas. Ou seja, esqueça ajuste de Vcore. Cooler é até mais fácil, dá para acessar o Super-IO bem fácil (relativamente) usando portas de I/O ISA, desde que tenha o datasheet do mesmo, isso não será um problema. Os parâmetros do processador, como multiplicador, podem ser ajustados pelos MSRs do processador se disponíveis. Mas vou ser sincero, isso é o que eu acho que você quer fazer... porque seu texto está absolutamente horrível. Formule um texto melhor, talvez consiga ajuda se outros entenderem o que você quer fazer.
  7. Estou com um Arduino com o ATMega328 "emprestado" de uma pessoa, enquanto esta se encontra fora do país por algum tempo. Pensando em um projeto novo para fazer com ele (e, claro, não terminar o carro seguidor de linhas em que estávamos trabalhando, até o dono do Arduino passar maus apuros com seu curso na universidade, desde então está juntando poeira...), como recentemente desenvolvi um certo interesse por RF, pensei em comprar um shield de rádio (não aqueles serial 433 MHz, não são muito flexíveis, estava pensando em um rádio mais programável e flexível, tem algumas opções) para ele e um "boosterpack" idêntico para o meu Stellaris Launchpad, que também tem juntado poeira, talvez até desenterrar o dito carro. Como eu tenho uns 2 RTL-SDR já (e um terceiro à caminho), não estava muito interessado em uma solução 2.4 GHz, já que o RTL-SDR não recebe esta frequência, e eu gostaria de usá-lo em algum ponto, mesmo parecendo muito interessante do ponto de vista funcional (módulos 433 MHz e 900 MHz em geral são mais lentos do que os de 2.4 GHz, apesar de alguns conseguirem velocidades razoáveis). Um shield que me chamou a atenção foi o HamShield, ele parece bem legal, com muitas funcionalidades interessantes, mas ele tem um pequeno problema... ele não opera na banda de 900 MHz (que é uma banda ISM aqui), suporta somente 3 bandas; 134-174 MHz, 200-260 MHz e 400-520 MHz, o que é interessante, já que 433 MHz está incluso nisso. O problema é que, em países da região 2 do ITU como o Brasil e os EUA, 433 MHz não é uma banda ISM. Porém, não existe falta de dispositivos de operação não-licenciada nessa banda por aqui e nos EUA, controles RF em 433 MHz são extremamente populares em ambos os locais, por exemplo. Então aqui está a minha dúvida: pode ou não, pela legislação, operar em 433 MHz sem licença, e qual os limites aplicáveis? O site da Anatel é uma bagunça, não consegui esclarecer minha dúvida por lá, mas pelo que pude encontrar por lá, 432-434 MHz é reservado para "radiolocalização" (?) e rádio amador (ou seja, licenciado) em caráter secundário.
  8. Normalmente dá BSOD por causa de driver de armazenamento incompatível (AHCI não tem problema nenhum, todos usam o mesmo driver), ou por algum driver que não se comporta bem por algum motivo (tive esse problema com o AMD Overdrive, que carrega um driver durante a inicialização). Mas desde que você esteja usando AHCI e tenha desinstalado utilitários como o AMD Overdrive, não tem problema nenhum. Talvez nem peça para ativar, como foi comigo. Se não ativar automaticamente, normalmente a ativação por telefone vai funcionar, se isso falhar, só ligar para a Microsoft que eles resolvem.
  9. Conheço uma pessoa com uma R7 265 da MSI que sempre é detectada como uma HD 7850. Mas como as 2 são exatamente a mesma coisa, não faz diferença nenhuma...
  10. Sinceramente, chamar isso de um "recurso" é demais... qualquer HD faz isso, não existe um HD que vai desperdiçar informação que você coloca nele, se fosse assim, seu PC não iria funcionar nunca de tão corrompido que estaria o sistema de arquivos! O HD nem tem como saber o que você está colocando nele, pra ele é tudo a mesma coisa... tá certo que você precisa criar um diferencial para seu produto, é assim que concorrência funciona, e isso é algo bom, mas isso aí dos HDs "específicos para cada tarefa" da WD já é demais. Praticamente no mesmo nível de placas-mãe, que anunciam todo tipo de "gimmicks" quase inúteis, já que todos têm produtos quase idênticos. A diferença é a seguinte: Blue, Green, Purple possuem 3 anos de garantia; Red e Black possuem 5 anos de garantia; os Green quebram demais (supostamente esse problema foi resolvido); alguns Red são de 5400 rpm, outros de 7200 rpm; Blue só vai até 1TB. Alguns possuem mais cache do que outros, mas isso não faz tanta diferença assim. A performance, consumo e ruído muda um pouco entre eles, mas é praticamente a mesma coisa, são todos HDs de consumidor, não possuem mecanismos tão sofisticados quanto HDs de servidor, não possuem o mesmo software que roda nos HDs de servidor, e o mais importante, não são tão caros quanto um HD de servidor. Aparentemente, WD Red simplesmente reporta um erro ao ler bad blocks, enquanto que os outros tentam ler o setor ruim por algum tempo, na tentativa de ler o setor e gravá-lo em um setor reserva para evitar perda de dados. Isso é útil para NAS/servidores, já que evita que o armazenamento se torne indisponível por causa de bad blocks. Qualquer HD funciona para RAID, não é como se o HD soubesse que você está usando ele em um arranjo RAID. RAID 0, 1 e 10 (0+1 também, já que é a mesma coisa que 10) não possuem nenhuma diferença em relação a um uso normal para o HD, enquanto que RAID 5 e 6 (paridade) submetem HDs a um esforço grande durante uma reconstrução de arranjo em caso de uma falha e subsequente substituição de disco, o que pode levar mais discos a falharem durante a reconstrução. No caso de RAID 5, a perda de 2 discos seria fatal, no RAID 6 ainda seria necessário a falha de um terceiro disco para derrubar o arranjo de vez.
  11. Somente se o módulo em questão tiver o microcontrolador, porque existe a versão programável, com um microcontrolador compatível 6800, e a "normal" sem microcontrolador. Outros módulos possuem capacidades diferentes, como o XBee não é nem de perto a melhor solução de RF 2.4GHz disponível atualmente, seria bom considerar outros...
  12. Tektronix só tem 2 produtos realmente bons hoje, MDO3000 e MDO4000. No resto, Rigol e Keysight dão de 10x0, especialmente nos low end...
  13. As vezes acontece do MOSFET queimar e não ser possível identificar pelo teste de continuidade. Se der curto entre drain e qualquer outro terminal então está ruim com certeza, mas nem sempre é isso que ocorre.
  14. Se o fusível foi embora foi porque teve uma falha grave no circuito, então você procura na parte de potência o que deu errado, porque é o mais provável de falhar dessa forma, ou seja, vai logo atrás do chaveador. Já testou esse FET? Teste de continuidade entre gate e drain, gate e source, se estiver em curto com qualquer um dos 2, já era, está ai o seu problema. O gate é isolado, se estiver em curto com qualquer um dos outros 2, significa que o material isolante do gate se rompeu e o MOSFET não funciona mais. É normal dar indicação de curto entre drain e source, por causa do diodo entre drain e source. Talvez tenha levado o CI controlador junto, às vezes acontece isso. Nem tente procurar "equivalente", encontre que MOSFET é esse e compre exatamente igual, se comprar diferente, é bem capaz de dar problema. Já aviso logo que isso é caso de "reparo não economicamente viável", dependendo do preço do inversor, especialmente depois de ter trocado tantos componentes na tentativa de encontrar o problema. Experiência pessoal: fonte ligada na tensão errada, queimou o fusível. Fiz a besteira de colocar outro fusível no lugar. Se o fusível queimou é porque alguma coisa deu muito errado... Testei MOSFET chaveador, bom. Testei a ponte retificadora, estava em curto. Troquei e tudo funcionou. Nem perdi tempo olhando a parte de controle da fonte ou o secundário dela, se o fusível queimou é quase certeza que alguma coisa da etapa de potência foi embora. Não existe nada impossível de consertar que não seja encoberto de resina. A questão é... sai mais barato perder seu tempo procurando o defeito, esperando as peças chegarem e repetir o processo caso tenha errado a causa, ou simplesmente trocar o módulo inteiro?
  15. Qualquer celular com NFC consegue ler tags de 13.56MHz. Tags LF não podem ser lidas.

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