Conclusões
Nossos testes mostraram resultados bastante diversos entre os modelos de SSD. O Samsung 960 EVO, por exemplo, não demonstrou qualquer diferença significativa de desempenho entre os testes vazio, 50% cheio e 90% ocupado.
Já o Kingston A1000 de 240 GiB mostrou uma acentuada queda de desempenho quando estava 90% cheio em vários testes, tanto de leitura quanto de escrita. Porém, com 50% de espaço ocupado, o desempenho foi similar ao da unidade vazia.
O Seagate Barracuda SSD de 250 GiB, por outro lado, mostrou em alguns testes uma certa queda de desempenho quando estava 50% cheio, mas manteve este mesmo desempenho quando 90% ocupado, tanto em dois testes de leitura quanto dois de escrita.
Já o Kingston UV500 de 120 GiB mostrou uma pequena queda de desempenho, quando cheio, nos testes de leitura, mas não nos testes de escrita.
Assim, nossa primeira conclusão foi que um SSD pode realmente sofrer uma queda de desempenho quando está com boa parte de seu espaço ocupado, mas isso não acontece sempre, e não acontece com todos os modelos.
Em segundo lugar, ao contrário da teoria que levantamos na primeira página deste artigo, a queda de desempenho, quando ocorre, não ocorre apenas na escrita, mas também na velocidade de leitura de dados.
E a terceira conclusão a que chegamos foi em relação ao percentual da redução de velocidade, quando ela ocorre. Esta redução é relativamente pequena, e não é suficiente para que o usuário tenha uma percepção de lentidão: esta queda de desempenho só pode ser detectada por programas de medição de desempenho. Desta forma, se você tiver a sensação de que o computador está "arrastado", a culpa disso provavelmente não é o fato de seu SSD estar com pouco espaço livre, mas sim outras causas.
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