Testando os Dois Modelos
Antes de mais nada, vamos revelar os parâmetros de nosso teste. Apesar de curtirmos uma boa música eletrônica com graves treme-terra, colocamos o HP500 e C750E diante de uma seleção eclética que ia do velho e bom Dean Martin, sets do DJ Neo Filigrante, trilha sonora sinfônica de John Williams ao balanço pop-black de Justin Timberlake. Tudo isso e mais um pouco rodando em nosso iPod, onde alternávamos passeios com os dois modelos.
Figura 3: Detalhe do C750E.
Como esperávamos, por estar inserido no canal do ouvido o C750E simplesmente bloqueou todo o som externo da rua. A música saia direto do iPod para o nosso cérebro. Por conta disso, tivemos que baixar o volume em que normalmente ouviríamos com os fones brancos do aparelho da Apple (que, aliás, deram pau semanas depois da compra). O grave soou forte e encorpado diante das limitações de um fone tão pequeno. Registro perfeito das vozes dos cantores e altos na medida. Um verdadeiro banho nos fones da Apple. A imersão sonora da primeira vez nos deixou um pouco fora de órbita quando desligamos o iPod, mas o uso contínuo tornou a experiência absolutamente normal. Não usamos o pregador de camisa pois passamos o cabo por dentro da mesma, mas entendemos que é uma boa para quem usa por fora, saindo de uma mochila, por exemplo.
Figura 4: O HP500 dobrado.
O HP500 provou estar no limite da portabilidade. O conjunto não era grande demais para usarmos em plena rua, nem pequeno a ponto de trocamos por um fone como o C750E. Talvez os fones em si pudessem ser um pouco maiores para melhor envolver a orelha, mas não tivemos problema nem sentimos desconforto quanto a isso. O modelo bloqueou boa parte do ruído que vinha da rua, mas não promoveu a imersão de seu pequeno colega. Em termos de fidelidade de som, o resultado foi bom, mas não excepcional. Os graves podiam ser mais fortes, e no geral faltou certo dinamismo ao som. Ainda assim, sem sermos puristas ao extremo, o HP500 agradou bastante.
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