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Nossa Metodologia de Testes de Fontes de Alimentação


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Nossa Metodologia de Testes de Fontes de Alimentação

Testador de Carga

O coração do nossos testes é o testador de carga, também conhecido como ATE (Automatic Test Equipment ou, em português, Equipamento de Teste Automático), um SunMoon SM-268, que pode ser visto nas Figuras 1, 2 e 3. A função básica deste equipamento é extrair a potência máxima possível da fonte de alimentação testada, mas esta máquina faz muito mais do que isto, como explicaremos.

metodologia_fontes_01.jpg
Figura 1: SunMoon SM-268.

metodologia_fontes_02.jpg
Figura 2: SunMoon SM-268.

metodologia_fontes_03.jpg
Figura 3: SunMoon SM-268.

Este testador de carga nos permite programar cinco padrões diferentes de carga, chamado l1 a l5 (veja esses botões na Figura 3). Para cada padrão de carga nós podemos configurar a corrente que o testador extrairá de cada saída individual da fonte de alimentação (+12V, +5V, +5VSB, +3,3 V e -12 V, que na máquina são chamados VA até VF; VG e VH não são usadas – veja no visor da Figura 1).

Aqui é importante explicarmos algo antes que alguém fique confuso em relação a nossos testes. Este equipamento tem duas entradas separadas de +12 V, rotuladas como +12V1 e +12V2, que não necessariamente se referem aos múltiplos barramentos virtuais da fonte de alimentação (+12V1, +12V2, +12V3, etc). Todos os plugues que fornecem +12V (principalmente o conector de alimentação principal da placa-mãe, conectores de alimentação dos periféricos, conector de alimentação da placa de vídeo e conector EPS12V/ATX12V) são conectados na entrada +12V1 da máquina. A segunda entrada é conectada apenas ao segundo conector ESP12V/ATX12V disponível.

Ao testarmos fontes de alimentação com um único barramento não precisamos nos preocupar muito como iremos conectar todos os plugues. Nas fontes de alimentação com múltiplos barramentos, no entanto, nós precisamos pensar sobre a distribuição da carga, já que a máquina tem apenas duas entradas de +12V e a fonte de alimentação pode ter mais de dois barramentos de +12V. O que basicamente faremos é conectarmos o plugue EPS12V ou ATX12V que estiver conectado em um barramento individual na entrada +12V2 e todo o resto na entrada +12V1, colocando esta entrada para puxar mais corrente. Isto deverá funcionar bem já que a corrente seria dividida totalmente entre os vários conectores (segunda lei de Kirchoff).

Em testes de fontes de alimentação com múltiplos barramentos nós teremos que explicar como a fonte foi conectada ao testador de carga.

Portanto o primeiro passo é programar o testador de carga com a corrente (e consequentemente a potência, já que a potência é dada multiplicando a corrente pela tensão de cada saída) que nós queremos extrair de cada saída. Isto dependerá de cada fonte de alimentação, já que cada fonte tem suas próprias especificações.

Em nossa metodologia nós decidimos fazer seis testes de carga. Primeiro testaremos a fonte de alimentação com 20%, 40%, 60%, 80% e 100% da sua potência rotulada. Então nós tentaremos ver qual é a potência máxima que a fonte é capaz de fornecer, já que boas fontes de alimentação podem fornecer mais potência do que a rotulada. Todas as seis cargas serão extraídas da fonte imediatamente, o que significa que em nossa metodologia a fonte de alimentação tem de ser capaz de fornecer essas cargas logo em que for ligada.

Vamos dar um exemplo para esclarecer. Suponhamos que estamos testando uma fonte de alimentação de 500 W. Nós conduziremos os testes completos com 20% da carga (100 W), 40% da carga (200 W), 60% da carga (300 W), 80% da carga (400 W) e 100% da carga (500 W). Então verificaremos qual é a potência máxima que esta fonte de alimentação pode fornecer assim que é ligada.

Em nossos testes vamos concentrar a carga na linha de 12 V, especialmente nas fontes de alta potência (acima de 500 W), de modo a refletir o uso típico de uma fonte de alimentação hoje, pois os conectores ATX12V e EPS12V e os conectores para placas de vídeo possuem somente alimentação de 12 V. Desta forma, em um PC de alto desempenho a maior parte da potência estará sendo puxada pelas saídas de 12 V.

Todos os nossos testes de carga serão conduzidos em uma temperatura ambiente entre 45°C e 50°C. Este é um aspecto muito importante de nossos testes. A capacidade dos semicondutores de fornecerem corrente (e consequentemente potência) diminui com a temperatura, um fenômeno em inglês chamado de-rating (clique aqui para aprender mais sobre este assunto). Muitas fontes de alimentação são rotulada a 25°C, uma temperatura que é muito baixa e impossível de ser obtida dentro do computador. Por causa disto muitas fontes que são rotuladas a 25°C não conseguem fornecer a potência rotulada quando usada no mundo real. Nós falaremos mais sobre temperatura adiante.

Por causa da diferença entre nossa metodologia e a metodologia usada por alguns fabricantes caso uma dada fonte de alimentação não passe em nossos testes de carga isso não significa necessariamente que ela seja ruim. Por exemplo, se descobrirmos que uma dada fonte de alimentação de 600 W pode fornecer apenas 520 W, isto não significa necessariamente que esta fonte seja ruim; dependendo de outros fatores ela pode ser considerada um bom modelo de 520 W – desde que o usuário saiba que ele está comprando uma fonte que no mundo real fornece menos potência do que a rotulada. Claro que se a fonte está rotulada como 600 W e ela pode fornecer apenas 200 W então a história é completamente diferente...

O testador de carga testa muito mais coisas além de verificar se a fonte de alimentação pode fornecer sua potência rotulada. Ao pressionar um botão em seu painel nós podemos ver imediatamente se as tensões estão dentro da faixa correta, ou seja, se as saída estão estáveis. O equipamento não apenas mostra a tensão atual para cada saída, mas também mostra um alerta toda vez que alguma saída está fora da faixa programada.

Em nossos testes em vez de listarmos as tensões de cada saída durante cada teste de carga, nós simplesmente falaremos se a fonte de alimentação passou ou não no teste de estabilidade de tensão; se a fonte de alimentação falhar, então nós reportaremos os valores e falaremos sobre eles. Durante nossos testes nós usaremos uma margem de tolerância de 3% para cada saída, discriminada na tabela abaixo. Esta margem é menor que a tolerância padrão de 5% (ver segunda tabela abaixo), ou seja, estaremos usando uma tolerância menor do que o normal. Isso nos ajudará a qualificar a estabilidade da fonte: se todas as saídas estiverem dentro de uma margem de 3% da tensão nominal, isto significa que estamos diante de uma excelente fonte. Se elas estiverem acima de 3% mas abaixo de 5%, isso significa que a fonte é uma boa fonte, mas poderia ter uma estabilidade ainda melhor. E se estiver fora da margem de 5% estamos obviamente diante de uma fonte muito ruim, que pode inclusive danificar o seu equipamento.

Saída Tensão Mínima (3%) Tensão Máxima (3%)
+12 V 11,64 V 12,36 V
+5 V e +5VSB 4,85 V 5,15 V
+3,3 V 3,20 V 3,40 V
-12 V -12,36 V -11,64 V

 

Saída Tensão Mínima (5%) Tensão Máxima (5%)
+12 V 11,4 V 12,6 V
+5 V e +5VSB 4,75 V 5,25 V
+3,3 V 3,135 V 3,465 V
-12 V -12,6 V -11,4 V

 

Com o testador de carga nós podemos ainda testar algumas proteções da fonte de alimentação. Durante nossos testes nós automaticamente testamos duas delas: sobrecarga de corrente e sobrecarga de potência. O testador de carga também oferece testes de curto-circuito para as saídas de +12V e +5V simplesmente pressionando um botão. Claro que também testaremos este recurso.

Há um "problema" com o nosso testador de carga e que precisamos explicar. Cada uma de suas entradas de +12 V está limitada a 33 A, significando que o máximo que podemos puxar das saídas de +12 V com este testador de carga é 792 W (33 A x 2 x 12). Isto faz com que a nossa configuração não seja adequada para o teste de fontes acima de 900 W. Fontes entre 900 W e 1.000 W podem ser testadas, puxando mais potência das saídas de +5 V e +3,3 V, condição que não gostamos pois tentamos concentrar a potência sendo puxada na fonte nas saídas de +12 V, conforme explicado anteriormente.


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Comentários de usuários

Respostas recomendadas



Para a câmara térmica, acredito que uma possível solução consista no uso de um gabinete de pc "vazio" (sem a placa mãe, VGA, drives, hd, etc), mas com a fonte a ser testada, e fans puxando ar para dentro.

Todas as outras saídas de ar devem ser bloqueadas, fazendo com que a única saída de ar seja a da fonte.

Para aquecer o ar que entra no gabinete, algumas lâmpadas podem ser usadas (já dentro do gabinete). Acho que as halógenas parecem esquentar mais que as lâmpadas incandecentes normais (ou seria incandescentes ?) e talvez sejam uma boa opção. Há também lâmpadas específicas para secagem, que emitem bastante infra-vermelho, sendo portanto uma outra boa fonte de calor.

Obviamente eu não sei qual a potência/quantidade de lâmpadas a serem usadas, mas acredito que com alguns testes usando o termômetro que vocês possuem bastariam para determinar esta questão (se não me engano a luz não deve incidir diretamente na ponta de prova, o que causaria a detecção incorreta da temperatura)...

Uma outra possibilidade para aumentar previamente a temperatura do Gabinete-câmara seria canalizar o ar que sai do equipamento de teste para a entrada de ar do referido gabinete, exigindo menor potência para as lâmpadas...

Por fim, um dimmer seria bastante útil para ajudar a manter a temperatura interna do Gabinete-câmara dentro dos limites aceitáveis.

Bom, desculpem-me pela demora ao expressar-me, e espero que vocês consigam resolver este "problema" o mais breve possível, para evitar as desagradáveis críticas.

Desejo-lhes ótimos testes ;)

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  • Membro VIP

Muito boa a explicação, será excelente ver as fontes do "nosso" mundo sendo testadas de verdade e não só as fontes de qualidade.

Além do extintor recomendo uma máscara porque o pó arde demais os olhos :lol:

Bem, minha sugestão pra vocês não incediarem a caixa do home theater e também pra ninguém falar que o teste é vagabundo..

Como as fontes ficam no geral no tipo do gabinete, e pela foto que postaram ela ficará "de ponta-cabeça" poderiam fazer uma caixa de madeira onde a fonte ficaria na posição "normal", e a caixa seria grande pra caber o testador de fontes pra que ele esquente o ar.

Uma das laterais dessa caixa seria de vidro/acrílico e móvel, que possa ser aberta como as portas do Delorean, "pra cima", para que vocês vejam (e fotografem) caso a fonte se incendeie e possam apagar o fogo sem danificar o testador.

Agora uma pergunta, 45 a 50 graus realmente simula a temperatura interna de um gabinete aqui no Brasil ?

Ok, eu moro numa cidade muito quente, mas 45 graus dentro do gabinete achei alto mesmo pras cidades mais quentes, 40 graus não seria mais abrangente ?

Agora no aguardo dos churrascos, digo, testes de fontes "genéricas". :D

Parabéns pela iniciativa !

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Ops, só li até o fim agora. Eu tinha lido apenas até a parte "Estamos no momento pesquisando outras alternativas (sugestões são bem-vindas)."

Mas, ainda acredito que a minha sugestão seja possível. Apenas os buraco das placas de expansão do gabinete (o lugar no gabinete onde prendemos a VGA, placa de áudio, modem, etc) é suficiente para passar os cabos da fonte...

Já seu comprimento é um problema um pouco mais chato. Caso realmente sejam curtos a ponto de impedir o teste, o único jeito é fazer emendas...

Peço desculpas pela pressa em responder antes de terminar a leitura do artigo.

Aguardo o próximo teste de fonte !

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  • Membro VIP

Lipesh, boa sugestão, bem mais simples que a minha :D

Mas acho que é o contrário, as halógenas esquentam bem menos e iluminam mais e é bem simples de montar num espaço pequeno como o de um gabinete, elas vão gerar bastante calor, além de serem baratinhas.

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HAHAHA, não sabia, mas vendo as fotos ai me ocorreu q meu pai tem um osciloscópio ele trabalhava com eletrica na embratel, o dele é grande tem uma tela verde q aparece esse graficos ai q você colocaram, se pah capaz dele ter mais alguma coisa q vocês vão usar nos teste hehehe........

To louco pra ver os teste de fonte, minha proxima fonte TEM q ser uma EXCELENTE, minha atual achei q era boa e não é muito não, engraçado será testas as "GAMERS" da vida genericas e etc.......

Minha sugestão é de começarem pelas FONTES não baratissimas e tb não muito caras na faixa de R$250-R$450 q eu acredito são o alvo da maioria dos usuarios do forum

PS : o que aconteceu por ai ?? CDH está tendo um BOOM de artigos !! toda semana tem uns 3 novos, não me lembro de ser assim antes hehehe acho q eu ando lendo mais os artigos do site.......

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  • Membro VIP

Eu estava lendo a metodologia de testes da AnandTech até chegar na parte da "encubadora" deles. Aquelas espumas anti-acústica utilizadas é uma das melhores coisas do mundo para propagar chamas rapidamente.

O CDH será uma referência para os usuários brasileiros na hora de comprar fontes :)

Espero que modelos mais "populares" muito recomendadas aqui no fórum como as da AVC, eXtream, Cooletek e as famosas fonte-bomba que todos conhecemos entrem na lista de teste para mostrar se realmente possuem um desempenho bom visto seu baixo custo e mostrar o perigo que são essas fontes baratas de R$25 de fabricantes chineses obscuros que são trazidas pelas nossas tradicionais marcas nacionais.

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Não poderia ser umas dessas caixas termicas que a gente usa pra por cervejas,

pois algumas tem as laterias pra se encher de agua e por no freezer e virar gelo, e gelar as brejas mais tempo.

A minha ideia seria colocar agua quente pra gerar o calor necessario....nesse caso a agua poderia até ser esquentada usando um termometro pra saber a temperatura ideal...e colocar na caixa...e fazer uns furos na tampa...pelo menos não são caras....

Parabens ao Gabriel e toda sua equipe até que enfim veio...

Eu que acompanho o site a varios anos sei que foi uma briga cruel conseguir os equipamentos...

O gabriel sempre foi uma pessoa idonea e imparcial em seus testes diferente de muitos outros sites que são apadrinhados FPC.

Um ex: e ele ter a PCChips em seus anuncios e quando tinha que falar de uma placa ruim deles lascava o pau mesmo...

isso é profissional respeitado.

To ansioso pra ver os testes vai ser minha pag inicial. Parabens Gabriel você é o cara.

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Muito bom a técnica, agora é aguardar o teste... hehehe

Torço que o modelo da minha fonte seja testada, uma Huntkey de 430W

Sobre a "caixa térmica" sugiro o uso de uma estufa feita por vocês mesmo, por exemplo, definindo uma caixa qualquer (seria interessante a fonte ser presa como fica nos computadores) usar resitores para estufa, são fáceis de serem usados e esquentam bastante, use um fan para jogar o calor na fonte e use um sistema de medição e controle eletrônico (dimmer, termometros e etc), fiz um desenho do tipo(bem tosco, por sinal):

post-162779-13884946011306_thumb.gif

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Só uma duvida, quanto custou todos os equipamentos ?? +/-, pois lembro de vocês falarem q era caro e por isso não tinham e eu não tenho a minima noção de quanto custa essas coisas, pelo tempo q demorou pra vocês conseguirem deve ser caro mesmo

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Pode ser utilizada como caixa térmica aqueles balcões de padaria, eles são grandes para conter todos os equipamentos do teste, tem um tela de vidro para visualizar a andamento, é isolado termicamente garantido uma estabilidade de temperatura, é de metal não oferecendo riscos de incêndio, e por ser fechado pode se utilizar um sistema anti-incêndio adaptando um extintor nele. Não precisa ser um novo, o que encareceria muito, pode ser um com defeito mesmo. aqui segue uma imagem de um para se ter uma ideia:

2EE71_1.jpg

Espero que tenha ajudado

Cristiano Pedro da Silva

Engenheiro Mêcanico

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para simular um estufa vocês poderiam utilizar o "lado quente" de uma ou várias pastilhas peltier em conjunto com um gabinete horizontal de 2 baias perfurado por cima, para passar os cabos.

é uma ideia barata, além do gabinete ser baixo para facilitar a ligação dos cabos da fonte nos aparelhos.

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  • Membro VIP

Só tenho uma coisa a dizer...Parabens, estou muito ansioso para ver os testes com os novos equipamentos. E reforço o pedido de testes com fontes mais acessiveis (na faixa dos 150,00-400,00), parabens novamente pela iniciativa pioneira,

abraço

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Bom...

minha sugestao seria usar aquelas estufas que o povo usa pra colocar salgado nas padarias...

aquilo la esquenta um tanto bom...

nesse caso o restante do equipamento ficaria fora da estufa, caberia somente a fonte la dentro.

quanto aos cabos da fonte, um pouquinho que deixassem a porta aberta pra passar os fios, acredito que nao comprometeria na temperatura nao...

(segue uma imagem da estufa)

14BC8_1.jpg

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Bom...

minha sugestao seria usar aquelas estufas que o povo usa pra colocar salgado nas padarias...

aquilo la esquenta um tanto bom...

nesse caso o restante do equipamento ficaria fora da estufa, caberia somente a fonte la dentro.

quanto aos cabos da fonte, um pouquinho que deixassem a porta aberta pra passar os fios, acredito que nao comprometeria na temperatura nao...

(segue uma imagem da estufa)

14BC8_1.jpg

Na verdade, eu ACHO que é necessário manter uma fresta aberta para que a temperatura não exceda os limites propostos, já que a fonte dissipa energia (calor) continuamente, e aqueceria o ar de dentro da estufa.

Eu disse ACHO porque a estufa também está continuamente perdendo calor para o ambiente, e SE este calor perdido for menor que o calor ganho através da fonte, então o ar no interior da estufa poderia se aquecer mais que o desejado...

Manter a temperatura controlada em um abiente, sem ter muitos gastos, realmente parece ser complicado...

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Parabéns pela conquista!!!

Estou ansioso pra ver um teste das "excelentes" satellite "500" e das "perfeitas" leadership gamer 700, só cuidado pra não botarem fogo no HQ do CDH.

Edição:

Foram testadas antes da aquisição do testador de carga...

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Muito bom a técnica, agora é aguardar o teste... hehehe

Torço que o modelo da minha fonte seja testada, uma Huntkey de 430W

Sobre a "caixa térmica" sugiro o uso de uma estufa feita por vocês mesmo, por exemplo, definindo uma caixa qualquer (seria interessante a fonte ser presa como fica nos computadores) usar resitores para estufa, são fáceis de serem usados e esquentam bastante, use um fan para jogar o calor na fonte e use um sistema de medição e controle eletrônico (dimmer, termometros e etc), fiz um desenho do tipo(bem tosco, por sinal):

Inicialmente meus parabéns pela aquisição, é muito divertido ter um "brinquedo" novo nas mãos.

Concordo com a sugestão de gabinete do dcaparros, é importante testar as fontes na posição de uso.

Instalar algum gerador de calor na entrada do gabinete, estabilizar a temperatura na entrada de ar da fonte e deixar a circulação por conta da ventoinha da fonte.

A temperatura de 45 a 50°C não é alta para entrada de ar na fonte? Tal temperatura somente ocorreu comigo um dia que desliguei o FAN Frontal de 120mm.

Abraços

Sardelari

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É muito bom saber que agora existe essa possibilidade real de conhecer as potencias combinadas das fontes. Fazia algum tempo que eu não lia mais artigos sobre fontes e fiquei impressionado com a qualidade dos testes novos, principalmente da Seventeam 420W. O Artigos realmente estão de 1° qualidade, inclusive com mais informações dos que eu tenho visto por ae em outros sites gringos. Um motivo ainda melhor é que podemos nos aproximar duma realidade mais brasileira, testando as fontes mais populares por aqui( inclusive as xing-ling, como foi citado) e não somente fontes de alto custo.

"Com PCs consumindo cada vez mais – especialmente micros topo de linha com várias placas de vídeo instaladas – fontes de alimentação de 1.000 W estão cada vez mais comuns."

Sobre esse paragrafo, que da inicio a esse artigo. Gostaria de fazer alguns comentarios um pouco fora do assunto principal:

Até que ponto as fontes não estariam superdimensionadas e os fabricantes de peças exagerando na recomendação de potencia minima? principalmente no caso de PV's. Eu tenho no meu pc aqui atualmente uma fonte de 350w reais, estou achando meio fraca para um placa de video nova. Acredito que realmente pela linha 12v ter apenas 18A seria perigoso. Eu fiz uma simulação aqui nesse site, recomendado aqui pelo CdH, de uma possivel configuração nova com processador dual core e não chegou nem a 300w. Já vi tambem muitos testes em outros sites(xbits, anandtech) que medem o consumo total do sistema com processador quad-core extreme e raramente o consumo total pelo menos com só uma placa de video atinge 400w. Isso me levanta outra questão. Seria possivel fazer esse tipo de teste de consumo de sistemas completos ou peças individuais no CDH nas condições atuais?

Eu não acredito de fato que o consumo elétrico dos computadores esteja aumentado rapidamente, como foi dito. Talvez para os entusiastas que agora podem colocar 4 placas de videos num mesmo sistema, e um monte de outros recursos extras que consomem muita energia, uma fonte de 600w ou mais seja realmente importante. Mas para o consumidor comum, mesmo o que procura produtos de maior qualidade, a realidade não mudou muito. Cada vez mais as empresas tem visto a questão do perfomance por watt, principalmente a Intel que algum tempo desde o fim do pentium 4, lançou essa ideia que a cada dia melhorando a tecnologia do processo de fabricação(45nm atual) aumentando o n° de núcleos que diminui bastante o consumo do processador. Assim como tecnologias como cool'n quiet, etc. O mesmo acontece com as memorias, que estão ficando mais eficientes. Os outros perifericos não costumam mudar muito nesse sentido(hd's, unidades DVD-rw, etc). Por que será que ainda existe esse exagero e essa tendencia a se contruir fontes tão potentes para desktop, ultrapassando já os 1000w. Mesmo em sistema 3-sli ou QUAD crossfire-x eu nunca vi um consumo maior que 650w. Pelo menos os sites que fazem esse teste não indicam isso.

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