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Teste da Fonte de Alimentação C3Tech 500R VE (DSA-500VE)


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Teste da Fonte de Alimentação C3Tech 500R VE (DSA-500VE)

Introdução

A 500R VE (“Video Edition”), também conhecida como DSA-500VE, é uma das novas fontes de alimentação da C3Tech. Desta vez o fabricante está prometendo que ela é uma fonte de “potência real”, diferentemente do que ocorre com vários modelos da marca. Vamos ver como esta fonte se sai em nossos testes.

A nova 500R VE (DSA-500VE) é baseada no mesmo projeto da C3Tech DSA-5060V e da OCZ StealthXStream 400 W, o que certamente nos levanta a questão: será que a nova DSA-500VE é uma DSA-5060V renomeada? Neste nosso teste faremos uma comparação detalhada entre essas três fontes que usam o mesmo projeto e que são fabricadas pela CWT.

C3Tech 500R VE (DSA-500VE)
Figura 1: Fonte de alimentação C3Tech 500R VE (DSA-500VE).

C3Tech 500R VE (DSA-500VE)
Figura 2: Fonte de alimentação C3Tech 500R VE (DSA-500VE).

A DSA-500VE tem 16 cm de profundidade, vindo com uma ventoinha de 140 mm em sua parte inferior. Ela possui circuito PFC ativo e, com isso, seleção automática de tensão.

Nenhum sistema de cabeamento modular é usado e somente o cabo principal da placa-mãe usa uma proteção de nylon, que não parte de dentro da fonte. Todos os fios são 18 AWG, que é a bitola correta a ser usada. Os cabos inclusos são:

  • Cabo principal da placa-mãe com conector de 20/24 pinos (44 cm de comprimento).
  • Cabo com dois conectores ATX12V que juntos formam um conector EPS12V (45 cm de comprimento).
  • Dois cabos de alimentação auxiliar para placas de vídeo com um conector de seis pinos cada (45 cm de comprimento).
  • Dois cabos de alimentação SATA com dois plugues cada (46 cm de comprimento até o primeiro conector, 15 cm entre conectores).
  • Um cabo de alimentação para periféricos com três plugues padrão (45 cm de comprimento até o primeiro conector, 15 cm entre conectores).
  • Um cabo de alimentação para periféricos com dois plugues padrão e um conector de alimentação para unidades de disquete (45 cm de comprimento até o primeiro conector, 15 cm entre conectores).

A configuração de cabos foi melhorada em relação à DSA-5060V, com a adição de um segundo cabo para placas de vídeo, embora ela tenha um conector para periféricos a menos do que este outro modelo. Esta configuração é melhor do que a da OCZ StealthXStream de 400 W, que possui apenas um conector para placas de vídeo e quatro conectores SATA. Outra melhoria foi no comprimento dos cabos, que foram aumentados de 37 cm para 45 cm, permitindo que esta fonte possa ser mais facilmente instalada em gabinetes do tipo “full tower” ou mesmo em gabinetes do tipo torre média onde a fonte é instalada na parte inferior do computador.

C3Tech 500R VE (DSA-500VE)
Figura 3: Cabos.

Vamos agora dar uma olhada no interior desta fonte de alimentação.


Comentários de usuários

Respostas recomendadas



Pessoal, por indicação minha um amigo que teve a fonte queimada, uma Seventeam 350BKV, comprou essa C3 Tech, já que ele tb pretende fazer um upgrade no PC até o final do ano. A configuração dele ainda é antiga, baseada em Athlon XP. Enfim, instalei essa fonte pra ele, mas ao medir a linha de 12V, notei uma oscilação acima dos 5%. A linha de 12V fica oscilando constantemente de 12.6 à 12,9V, teve uma hora que deu pico de 13V quando desliguei um ventilador. Ah, tudo medido com um multimetro, não foi nada via software.

E aí, a fonte tá com defeito ou é porque o PC dele demanda pouca corrente na linha de 12V? Creio que o PC dele não consuma mais do que 100W em repouso. Botei um testezinho de stress pra rodar, mas a tensão fica em 12,7, 12,8...

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Mas não provavelmente da Asus para Athlon XP.

O Athlon XP já era alimentado pelo +12V, com exceção das placas Asus e ASRock. Por isso mesmo as fontes batem recorde de queima em algumas das placas da Asus para socket 462.

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Pessoal, resolvi comprar essa fonte por causa do preço e da eficiência medida no review, sabendo porém de suas limitações quanto a que a fonte pode entregar, e também por causa do PFC ativo.

Não tenho como medir o funcionamento dela em relação às tensões, mas em relação ao resto há 3 pontos negativos que encontrei:

- o cabo que dá energia ao processador é curto, impossibilitando que seja passado por detrás da bandeja da placa-mãe (vindo por cima para não atrapalhar o fluxo de ar).

- os cabos são "crus", sem aquela malha preta que deixa o interior da máquina com um visual mais legal (só o cabo mais grosso tem a malha).

- não há controle de rotação da ventoinha (ou se tem não funciona), fazendo com que a fonte emita ruido mesmo quando o pc está em repouso (apesar da fonte ser pouco ruidosa).

Para quem quer montar um PC com o mínimo de ruído, e com um visual legal, não é uma boa escolha, apesar do preço e da eficiência medida.

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Galera, teve um evento da Distribuidora Mazer, em Porto Alegre, RS, e tinha a C3 Tech expondo e tirando dúvidas, questionei o cara sobre a fonte 500R VE, que estava exposta, citando este teste, então, ele ficou de me mandar os testes dele, deixo aqui a vocês, o que ele me passou por e-mail juntamente com o teste deles, se alguém puder averiguar, agradeceria.. Abraço a todos.

Subject: RES: Testes fonte 500R VE

Olá Paulo.

O Clube do Hardware está começando a ser questionado pelos próprios visitantes do site a respeito de seus critérios de teste. Muitos deles incoerentes.

O equipamento que o Gabriel Torres utiliza é uma máquina antiga, com apenas 2 linhas de 12V (uma SunMoon SM-28 - https://www.clubedohardware.com.br/artigos/Nossa-Metodologia-de-Testes-de-Fontes-de-Alimentacao/1455/2), insuficiente para testar nossa fonte de 500W com uma linha de 38A.

Nossa jiga de teste utiliza uma FAST FA4200ATE (http://www.fastauto.com.tw/english/), muito mais moderna e com 4 linhas de 12V independentes, capaz de testar com sucesso qualquer fonte de até 1500W.

Em anexo segue o teste realizado em nossa jiga de teste onde a fonte DAS-500VE forneceu de forma satisfatória 580W de potência de saída, ainda mantendo uma eficiência acima de 82%.

A jiga está instalada em nosso showroom no centro de São Paulo na rua Sta. Ifigênia, 490 – sala 102. Será um prazer receber seus clientes para demonstrar as qualidades e características técnicas de nossas fontes.

Se precisar de mais alguma informação, estou à disposição.

Abraços,

Eis o link do arquivo do teste.

Teste 500R VE.

Abraço a todos.

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O equipamento que o Gabriel Torres utiliza é uma máquina antiga, com apenas 2 linhas de 12V (uma SunMoon SM-28 - https://www.clubedohardware.com.br/ar...entacao/1455/2), insuficiente para testar nossa fonte de 500W com uma linha de 38A.

Já deu pra ver que o cara que disse isso não conhece o projeto da fonte 500R VE. Ela na verdade não tem um único barramento de 38A, e sim 2 barramentos, como se pode ver claramente nesta página do teste feito pelo CDH:

https://www.clubedohardware.com.br/artigos/Teste-da-Fonte-de-Alimentacao-C3Tech-500R-VE-DSA-500VE/1974/6

O SunMoon SM-28 é mais do que o suficiente para testar uma fonte assim. Além disso ele já testou com sucesso fontes de 1000W com mais de 2 barramentos.

Portanto está claro que os argumentos do tal "testador" não passam de desespero.

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  • Administrador
Nos 12v a osciliação pode ser de até 10% ou seja +-1,2v.

Negativo, ver especificação ATX12V seção 3.2.6, o limite máximo é de 120 mV pico-a-pico.

O equipamento que o Gabriel Torres utiliza é uma máquina antiga, com apenas 2 linhas de 12V (uma SunMoon SM-28 - https://www.clubedohardware.com.br/ar...entacao/1455/2), insuficiente para testar nossa fonte de 500W com uma linha de 38A.

O que eles estão falando não faz o menor sentido pelo o seguinte:

1. Primeiro, o nosso equipamento chama-se SunMoon SM-268 e não SM-28;

2. Os barramentos da fonte são "virtuais", o testador só ter duas entradas independentes não limita o teste; "insuficiente para testar nossa fonte de 500 W com uma linha de 38 A". O cara não entende de eletrônica (ver primeira lei de Kirschoff) e vem falar besteira. Com dois barramentos de 33 A que nossa máquina tem dá para puxar até 66 A da fonte, bem mais do que os 38 A que ele está falando.

3. Ele fala em eficiência mas se esquece de discriminar qual é o wattímetro que ele está usando e qual é a sua precisão. Nosso wattímetro tem precisão de 0,5% que nos custou os olhos da cara, e pela nossa experiência wattímetros amadores tipo Kill-a-watt não possuem precisão alguma.

4. Eles também não citam a temperatura sob a qual fizeram os testes. Normalmente fabricantes fazem testes a 25 graus C e nós fazemos testes a pelo menos 45 C, e a eficiência e capacitade de a fonte entregar corrente caem com a temperatura.

5. Ele diz "O Clube do Hardware está começando a ser questionado pelos próprios visitantes do site a respeito de seus critérios de teste. Muitos deles incoerentes." Curiosamente os usuários que questionam nossos testes são aqueles que (1) não entendem de eletrônica e/ou (2) compraram um produto ruim e não conseguem admitir que fizeram uma má compra (ninguém gosta de saber que compraram um produto ruim sem saber; vários usuários defendem peças que compraram com unhas e dentes, como se fossem torcedores fanáticos de futebol).

6. Eles não informam quais testes seriam os coerentes.

7. Eles vêm falar para leitores e consumidores que nossos testes são "incoerentes" mas em momento algum eles se propuseram a conversar seriamente conosco sobre nossos testes ou metodologia. Pelo contrário. Das vezes que entraram em contato foram para pedir para removermos frases do teste. Nos e-mails que trocamos o pessoal da C3Tech veio defender o uso de potência falsa como se fosse algo "correto" a se fazer. Eu tenho todos os e-mails trocados com eles arquivados aqui.

8. Engraçado toda essa "pregação" sobre a nossa metodologia de testes vindo de uma empresa que vendia uma fonte com selo 80 Plus falso e de fontes com potências falsas. É muito fácil colocar a culpa em nossos testes em vez de assumirem o que fazem.

Abraços,

Gabriel Torres

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Gabriel, muito obrigado pela sua resposta, vale citar que, quando eu questionei o representante da C3Tech nesse evento, eu comentei que, o teste sendo feito pelo Clube do Hardware, o maior e melhor fórum de informática da América Latina, o cara me respondeu com a seguinte frase: '- Tu tens um equipamento de 50 mil dólares para fazer estes testes?' E não quis aceitar argumentos, fica provado, mais uma vez, a qualidade que temos em nosso fórum, e, com certeza, irei passar essa tua resposta ao rapaz que me mandou isso ali em cima, e quero ver eles argumentarem, novamente, muito obrigado pela atenção dada.

Abração.

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Negativo, ver especificação ATX12V seção 3.2.6, o limite máximo é de 120 mV pico-a-pico.

O que eles estão falando não faz o menor sentido pelo o seguinte:

1. Primeiro, o nosso equipamento chama-se SunMoon SM-268 e não SM-28;

2. Os barramentos da fonte são "virtuais", o testador só ter duas entradas independentes não limita o teste; "insuficiente para testar nossa fonte de 500 W com uma linha de 38 A". O cara não entende de eletrônica (ver primeira lei de Kirschoff) e vem falar besteira. Com dois barramentos de 33 A que nossa máquina tem dá para puxar até 66 A da fonte, bem mais do que os 38 A que ele está falando.

3. Ele fala em eficiência mas se esquece de discriminar qual é o wattímetro que ele está usando e qual é a sua precisão. Nosso wattímetro tem precisão de 0,5% que nos custou os olhos da cara, e pela nossa experiência wattímetros amadores tipo Kill-a-watt não possuem precisão alguma.

4. Eles também não citam a temperatura sob a qual fizeram os testes. Normalmente fabricantes fazem testes a 25 graus C e nós fazemos testes a pelo menos 45 C, e a eficiência e capacitade de a fonte entregar corrente caem com a temperatura.

5. Ele diz "O Clube do Hardware está começando a ser questionado pelos próprios visitantes do site a respeito de seus critérios de teste. Muitos deles incoerentes." Curiosamente os usuários que questionam nossos testes são aqueles que (1) não entendem de eletrônica e/ou (2) compraram um produto ruim e não conseguem admitir que fizeram uma má compra (ninguém gosta de saber que compraram um produto ruim sem saber; vários usuários defendem peças que compraram com unhas e dentes, como se fossem torcedores fanáticos de futebol).

6. Eles não informam quais testes seriam os coerentes.

7. Eles vêm falar para leitores e consumidores que nossos testes são "incoerentes" mas em momento algum eles se propuseram a conversar seriamente conosco sobre nossos testes ou metodologia. Pelo contrário. Das vezes que entraram em contato foram para pedir para removermos frases do teste. Nos e-mails que trocamos o pessoal da C3Tech veio defender o uso de potência falsa como se fosse algo "correto" a se fazer. Eu tenho todos os e-mails trocados com eles arquivados aqui.

8. Engraçado toda essa "pregação" sobre a nossa metodologia de testes vindo de uma empresa que vendia uma fonte com selo 80 Plus falso e de fontes com potências falsas. É muito fácil colocar a culpa em nossos testes em vez de assumirem o que fazem.

Abraços,

Gabriel Torres

E o mais engraçado disso é que parece estar virando modinha, como ja lhe informei aqui nesse tópico: http://forum.clubedohardware.com.br/nota-esclarecimento-tt/843352

Se pelo menos eles utilizassem argumentos plausiveis...

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  • Administrador

Outra coisa que esqueci de comentar.

Pergunta a eles quem, na opinião deles, faz testes de fontes com metodologia que eles julguem "coerentes" então... E quais testes de fontes deles foram publicados com tais metodologias que seriam "coerentes"...

Abraços,

Gabriel.

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Gabriel, não duvidando da sua explicação que tem todos os fundamentos e experiencia de antes de eu nascer!! rsrsrs

Por favor gostaria de te pedir para falar para nós sobre o arquivo PDF com o teste deles e nos falar os pontos errados nos testes do cara que se chama "Engenheiro" da C3 Tech!!

Ficaria muito agradecido em saber sua opinião sobre o teste deles!!!

Abraço!!

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Bom galera, me responderam ao e-mail com os questionamentos do Gabriel, o problema é que, a única pergunta que eles responderam, a menos que eu não tenha entendido algo da leitura da resposta, foi que grafaram errado o nome da máquina utilizado pelo Gabriel Torres, deixo aqui, a resposta enviada por ele a mim, via e-mail. Abraço a todos.

Olá Sr. Maicon.

Meu nome é Charles Blagitz, sou gerente de marketing da Coleção e também cuido da comunicação da empresa.

Em referência ao email enviado ao Sr. pelo Paulo Cesar, nosso representante comercial, gostaria de esclarecer alguns pontos:

Não criamos polemicas com nenhum tipo de empresa, agência ou sites de testes como no caso o Sr. Gabriel Torres. Declaramos apenas que não concordamos com a metodologia de testes adotada pelo Sr. Gabriel Torres, o que nos é facultado. Mas nunca o desqualificamos como pessoa ou como profissional. Temos nossa própria maquina de testes, um modelo diferente da utilizada no CDH. Nossa fonte foi auditada pela maior empresa de fontes do mundo, a CWT. A fonte atinge a potência de 500W sem chegar em seu limite de operações. Tanto é verdade que disponibilizamos nosso equipamento de testes em nosso showroom em S Paulo na região da Sta. Ifigênia e convidamos a todos que venham nos fazer uma visita e avaliar, in loco, o desempenho de nossa fonte de 500W e também de todos os nossos outros modelos. Se há dúvidas quanto à capacidade da fonte de 500W, convidamos a qualquer um que venha nos fazer uma visita e avaliar por si próprios o desempenho da mesma. Diferentemente do CDH onde a maquina de testes se encontra nos EUA, a nossa está em S Paulo, e aberta aos nossos clientes.

Enviamos o relatório de testes da fonte para ser analisado. Podemos repetir o teste quantas vezes for necessário para validá-lo.

O nome do equipamento do Sr Gabriel Torres foi grafado errado no email por erro de digitação. Foi postado o link onde ele mesmo declara o nome do equipamento. É uma informação pública e disponível a todos. Nosso equipamento de testes possui um wattímetro incorporado. Em relação ao selo 80Plus, nossas fontes que possuem o selo estão devidamente identificadas no site da organização – WWW.80plus.org.

Para conhecer nosso equipamento de testes, acesse http://www.fastauto.com.tw/english/. O modelo é o 4200ATE.

Qualquer dúvida que ainda tiver, por favor entre em contato conosco. Estamos prontos a ajudá-lo no que for possível.

Charles Henry Blagitz

Gerente de Marketing | Marketing Manager

Tel.: +55 11 2020.9022 | +55 11 9469-0213

Nextel: (55) 118*117923 / +5511 7870-8913

[email protected] | www.coletek.com.brskype: charleshenry

Conheça também nossos outros produtos:

www.c3technology.com.br | www.edimaxbrasil.com.br

EDIT:

Só esclarecendo, eu, de forma alguma, quis criar polêmica, muito pelo contrário, apenas deixando as coisas em pratos limpos.

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Uma coisa interessante, é que eles tocaram no assunto do selo da 80 Plus, um modelo equivalente que eles tiraram de linha que é a DSA 5060V não constava no site da 80 Plus e na caixa do produto tinha o selo la, carak quanto mais eles tentam se explicar mais eles se enrolam!!!...

Outra coisa não consegui encontrar essa fonte de 500W nem se quer a marca C3 Tech no site da 80 Plus!!

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Negativo, ver especificação ATX12V seção 3.2.6, o limite máximo é de 120 mV pico-a-pico.

você está se referindo ao ruido, eu estou falando da tensão:

3.2.1. DC Voltage Regulation

The DC output voltages shall remain within the regulation ranges shown in Table 2 when measured at the load end of the output connectors under all line, load, and environmental conditions. The voltage regulation limits shall be maintained under continuous operation for any steady state temperature and operating conditions specified in Section 5.

Table 2. DC Output Voltage Regulation

Output Range Min. Nom. Max. Unit

+12V1DC (1) ±5% +11.40 +12.00 +12.60 Volts

+12V2DC (3) ±5% +11.40 +12.00 +12.60 Volts

+5VDC ±5% +4.75 +5.00 +5.25 Volts

+3.3VDC (2) ±5% +3.14 +3.30 +3.47 Volts

-12VDC ±10% -10.80 -12.00 -13.20 Volts

+5VSB ±5% +4.75 +5.00 +5.25 Volts

(1) At +12 VDC peak loading, regulation at the +12 VDC output can go to ± 10%.

(2) Voltage tolerance is required at main connector and S-ATA connector (if used).

(3) Minimum voltage during peak is greater than 11.0 VDC

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  • Administrador

Bem, pelo menos nessa mensagem o Charles da C3Tech foi bem "tranquilo" e respondeu de forma extremamente coerente. Lembrando ainda que é o Charles que defende (ou pelo menos defendia, ele pode ter mudado de opinião) a rotulagem de fontes de alimentação com potência falsa.

Apenas gostaria de esclarecer:

1. No caso do site da 80 Plus, as fontes da C3Tech estão arquivadas sob o nome COLETEK e por isso vocês não acharam. Eles têm algumas fontes (as topo de linha) certificadas. Vale ainda lembrar que eles só passaram a certificar as fontes deles depois que nós os denunciamos à 80 Plus por estarem usando selo 80 Plus falso.

2. A parte que ele diz "Nossa fonte foi auditada pela maior empresa de fontes do mundo, a CWT". Isso não quer dizer absolutamente nada. A CWT é fabricante das fontes da C3Tech, mas e daí? Eles vão rotular a fonte como a C3Tech mandar. Vide o caso da DSA-5060V, que era uma fonte rotulada como sendo de 600 W e carregando um selo 80 Plus falso, sendo na realidade uma fonte de 450 W. Ela foi fabricada pela CWT e, desta forma, poderíamos dizer que ela foi "auditada" pela CWT. Como disse, esta frase não quer dizer absolutamente nada:

https://www.clubedohardware.com.br/artigos/Teste-da-Fonte-de-Alimentacao-C3Tech-DSA-5060V/1731

3. Eu analisei o manual do testador de carga deles. O testador de carga deles é muito bom e realmente possui o wattímetro digital integrado. O PDF disponível, no entanto, não esclarece qual é a precisão da parte AC do instrumento, ou seja, a precisão de seu wattímetro AC. A precisão informada é apenas do wattímetro DC (potência sendo consumida pela fonte), que é de 0,1% (excelente por sinal).

Agora o interessante é que o testador de carga deles custa, na China, cerca de 30.000 Yuan, o que dá cerca de US$ 4.400. Mesmo adicionando custos de frete e impostos, não dá nem perto dos US$ 50.000 que o funcionário da C3Tech disse que este equipamento custava. Então parece que o representante comercial da C3Tech gosta de exagerar para dar respostas do tipo "cala a boca" para pessoas que questionam o que ele fala...

Abraços,

Gabriel Torres

você está se referindo ao ruido, eu estou falando da tensão

É que você usou a palavra "oscilação", que quer dizer "ripple". Se você tivesse dito "regulação de tensão" não haveria este mal-entendido!

Apenas para esclarecer, a regulação de 10% é permitida em momentos "de pico". Infelizmente a especificação ATX12V não define o que eles querem dizer com "de pico" (poderia ser por uma fração de segundo, por exemplo). Preferimos não especular e com isso mantemos 5% como padrão em nossos testes, que é o mesmo padrão usado por todos os demais sites que efetuam testes de verdade e também sendo o padrão usado pelos fabricantes.

Abraços,

Gabriel Torres

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Gabriel, segue uma outra resposta para ti, fico até meio constrangido de ficar no meio aqui.. Mas, vamos lá.. Um forte abraço.

Realmente, de fato se vê que o Gabriel Torres tem sua opinião, e que jamais irá reconhecer se está certo ou errado, e nem é o caso pois não estamos aqui para ficar defendendo quem é o melhor. O que precisa ficar registrado é que um material errado que ele publica, e que denigre um produto nosso acabando por nos prejudicar comercialmente, precisa ser contestado. Fica aqui o convite para que ele envie o preposto dele que reside no Rio de Janeiro para testar a nossa fonte em nossa jiga de teste. Iremos postar o teste de nossa fonte para que todos tenham acesso ao material e comparar os equipamentos. Não há segredo no teste pois basta definir a corrente desejada em cada tensão da fonte e aplicar a carga e acompanhar o funcionamento dela por um bom período de tempo (mais do que 24h).

O selo 80Plus sempre existiu, mas ficava sob a árvore do nome da CWT no site da 80Plus.org. Quanto a dizer que a CWT não quer dizer nada, é o mesmo que dizer que Thermaltake não é nada, entre outras marcas. Temos que respeitar as boas empresas do mercado.

Iremos enviar a descrição completa de nosso equipamento de testes, inclusive com a precisão do wattímetro AC integrado e postar no fórum do CDH e demais sites de testes. Assim, iremos encerrar a discussão sobre a acuidade e qualidade de nosso.

Quanto ao custo, importar equipamentos desse tipo, além do custo da máquina e importação, ainda temos treinamento, deslocamento de engenheiros de Taiwan, vistos, interfaces adicionais, entre tantos outros gastos. A máquina custou FOB 43,000 Yuans. No total, gastamos um pouco mais de 50mil reais. A máquina do Gabriel Torres é comprada por pouco mais de US$1,000.

Ninguém está aqui para fazer qualquer tipo de operação “cala a boca”, afinal, isso é um termo usado por pessoas sem educação ou no mínimo, sem nenhuma preocupação em ser profissional.

Estamos de portas abertas ao diálogo, especialmente aquele que se mantiver dentro dos parâmetros profissionais e cordiais, e deixamos aqui o convite para quem quer que seja, lojista ou usuário final, vir até nosso showroom em S. Paulo (Região da Sta. Efigênia) para realizar todos os testes necessários e comprovar que nossos produtos são excelentes e cumprem claramente o que está escrito em suas embalagens.

Agradecemos muito a atenção e colocamo-nos à inteira disposição

Att.

Charles.

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  • Administrador

Nem sei o que responder, pois qualquer coisa que eu postar aqui o Charles da C3Tech vai rebater. Também não entendo porque o leva-e-trás através de um membro, em vez de criar uma conta aqui para responder. Há detalhes na mensagem do Charles que não correspondem à verdade e precisam ser esclarecidos:

"O que precisa ficar registrado é que um material errado que ele publica"

O teste não está errado e as informações que publicamos não estão erradas, de acordo com a nossa metodologia. Usamos uma determinada metodologia de testes e esta metodologia está claramente divulgada em nosso site. Não concordar com a nossa metodologia é uma coisa, agora dizer que nosso teste está errado não corresponde à realidade.

Uma coisa que eu não entendo. A C3Tech está falando com frequência que não concorda com nossos testes, que nossos testes são "incoerentes" e, agora, que nossos testes são "errados". Pergunto mais uma vez, pois esta pergunta não foi respondida: qual é a publicação independente que a C3Tech acredita, então, que usa metodologia correta de testes de fontes de alimentação?

Outro ponto que esqueci de comentar. Qual é a câmara térmica que a C3Tech usa e a temperatura ambiente em que os testes efetuados pela empresa são conduzidos? Pois se os testes da C3Tech forem feitos à temperatura ambiente, com a fonte solta na bancada, então já podemos dizer que o teste da C3Tech é falho, pois como vimos repeditamente explicando em nossos testes e tutoriais, a temperatura influencia drasticamente no desempenho da fonte, especialmente na eficiência e capacidade de entregar corrente/potência, que caem com o aumento da temperatura devido ao de-rating dos componentes semicondutores da fonte.

Outro ponto, qual é a distribuição de carga que a C3Tech está usando em seus testes? Eles estão puxando o máximo possível de +12 V? Pois atualmente computadores puxam mais de +12 V do que das outras linhas, já que o processador (conector ATX12V/EPS12V) e placas de vídeo são alimentadas através desta linha. Ou estão puxando mais do que o coerente das linhas +5 V e +3,3 V?

Quanto à precisão do equipamento da C3Tech, eu já estou satisfeito com o que eu vi, o equipamento que eles estão usando é excelente. Mas resta ainda as questões acima.

Se eles estiverem usando uma distribuição de corrente/potência diferente do que a que usamos em nossos testes, é óbvio que eles vão obter resultados diferentes... Mas isso não significa que nossos testes estão "errados" e os deles, "certos".

"convite para que ele envie o preposto dele que reside no Rio de Janeiro para testar a nossa fonte em nossa jiga de teste"

Meu sócio cuida da parte administrativa da empresa, não sendo técnico, da mesma forma que você cuida do marketing da C3Tech e não é técnico.

"O selo 80Plus sempre existiu, mas ficava sob a árvore do nome da CWT no site da 80Plus.org"

Eu perguntei qual era a fonte na qual a DSA-5060V era baseada e pedi o relatório 80 Plus dela mas essas informações não foram nunca nos enviadas. Além disso, isso não justifica o fato de a C3Tech ter usado um selo 80 Plus "inventado", fora dos padrões gráficos do selo 80 Plus verdadeiro (o selo usado na caixa da DSA-5060V, apesar de escrito "80 Plus", não era igual ao selo 80 Plus original). Isso por si só é estranho.

"Quanto a dizer que a CWT não quer dizer nada"

Eu não disse isso. O que eu disse, e você pode reler com calma acima, é que dizer que a fonte foi auditada pela CWT não quer dizer nada. Tanto que suas fontes antigas também foram "auditadas" (seja lá o que você quer dizer com isso) e todas elas eram rotuladas com potências falsas, mostrando que ser "auditada" não quer dizer nada. Em momento algum desqualifiquei a CWT.

"Quanto ao custo, importar equipamentos desse tipo, além do custo da máquina e importação, ainda temos treinamento, deslocamento de engenheiros de Taiwan, vistos, interfaces adicionais, entre tantos outros gastos. A máquina custou FOB 43,000 Yuans. No total, gastamos um pouco mais de 50mil reais."

Ou seja, a máquina custou US$ 6.630, não US$ 50.000. Por qualquer método de cálculo que se utilize, o valor não é de US$ 50.000 como mencionado pelo representante comercial da C3Tech.

"A máquina do Gabriel Torres é comprada por pouco mais de US$1,000."

Custou US$ 2.500 conforme publicado no artigo que mantemos esclarecendo nossa metodologia de testes.

"Ninguém está aqui para fazer qualquer tipo de operação “cala a boca”, afinal, isso é um termo usado por pessoas sem educação ou no mínimo, sem nenhuma preocupação em ser profissional."

Muito interessante a preocupação em ser profissional vindo de uma empresa que rotulava fontes com potências falsas e usou selo 80 Plus falso.

Enfim, eu estou dando esse assunto por encerrado. As opiniões de ambos os lados estão aí. Aproveito para dizer que não queremos desmerecer nenhuma empresa, muito menos a C3Tech. Nosso trabalho é alertar os consumidores sobre produtos com potenciais problemas. Se não fosse nossos testes, possivelmente a C3Tech estaria vendendo fontes com potência falsa até hoje, as fontes da Power Strike estariam vendendo até hoje, e a tambicagem feita pela Braview (venda de produtos usados como se fossem novos) nunca seria desmascarada.

Há publicações que só publicam testes positivos e falam maravilhas, nunca criticam. Em nossa opinião, a visão crítica do mercado ajuda a todos. Assim quando publicamos uma resenha positiva de um produto, nossos usuários podem ter a confiança de que o produto é realmente bom.

E, ainda, gostaria de comentar algo interessante. Apenas empresas nacionais (e chinesas de baixo custo) criticam e ficam "chateadas" nossos testes. Todos os nossos testes publicados em inglês e onde igualmente criticamos marcas muito maiores (Thermaltake Cooler Master, etc), as marcas entendem que "faz parte do jogo" e, pelo contrário, nos elogiam pelo fato de sermos um dos poucos sites no mundo que realmente testam fontes de alimentação. Em geral, em vez de eles ficarem nos rebatendo, eles param para ver como podem melhorar a qualidade de seus produtos. No lado positivo, tenho a dizer que a C3Tech realmente melhorou seus produtos, passando a rotulá-los com suas potências verdadeiras, por exemplo. Há uma máxima em marketing que diz que não existe propaganda ruim.

Abraços,

Gabriel Torres

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Fica aqui o convite para que ele envie o preposto dele que reside no Rio de Janeiro para testar a nossa fonte em nossa jiga de teste.

Eu acho que tinha que ser o contrário:

Eles tinham que ver o Gabriel Torres testando na frente deles uma fonte comprada em uma loja normal (para eliminar chances de alguém ter dado uma ajudinha na unidade).

Isso sim acabaria com a discussão de uma vez por todas.

OBS: aqui fica uma dica. porque não se post a filmagem de cada teste juntamente com o resultado, para assim ninguém ficar duvidando se o procedimento correto foi seguido no teste? (pelo menos quando é dado o selo bomba)

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