Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V é retificada por um STTH2002CT que possui uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 115° C e queda de tensão máxima de 1,25 V, que é extremamente alta). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 360 W para a saída de +12 V. Note como este retificador é do tipo “rápido” e não do tipo “Schottky”, apresentando uma queda de tensão muito alta (isto é, baixa eficiência).
A saída de +5 V é retificada por um retificador Schottky SB2045CT, que possui uma corrente máxima de 20 A (10 A por diodo interno a 135° C e queda de tensão máxima de 0,57 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 100 W para a saída de +5 V.
A saída de +3,3 V é retificada por outro retificador Schottky SB2045CT, nos dando uma corrente máxima teórica de 20 A ou 66 W para a saída de +3,3 V.
Esses valores são valores máximos teóricos e a potência máxima que a fonte poderá fornecer dependerá de outros componentes.
Figura 12: Retificadores de +3,3 V, +5 V e +12 V
O secundário é monitorado pelo controlador PWM (ver Figura 11), que também oferece proteção contra sobretensão (OVP) e subtensão (UVP).
Os capacitores que filtram as saídas da fonte também são da Asia’x e rotulados a 105° C, como de costume.
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