Análise do Secundário
Esta fonte tem cinco retificadores Schottky em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Apenas como um exercício, nós podemos assumir um ciclo de trabalho típico de 30%.
A saída de +12 V é produzida por dois retificadores Schottky S30D150C, cada um suportando até 30 A (15 A por diodo interno a 100° C, queda de tensão máxima de 0,95 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 43 A ou 514 W para a saída de +12 V.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky SBL6040PT, que suporta até 60 A (30 A por diodo interno), os que nos dá uma corrente máxima teórica de 43 A ou 214 W para a saída de +5 V.
A saída de +3,3 V é produzida por dois retificadores Schottky SBL3040PT conectados em paralelo, cada um suportando até 30 A (15 A por diodo interno), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 43 A ou 141 W para a saída de +3,3 V.
Uma coisa curiosa que notamos foi a presença de uma saída de -5 V (fio branco), que foi removida da especificação ATX12V em janeiro de 2002. O interessante é que esta fonte é rotulada como sendo um modelo ATX12V 2.3.
Todos esses valores são teóricos. A quantidade real de corrente/potência que cada saída pode fornecer é limitada por outros componentes, especialmente pelas bobinas usadas em cada saída.
Figura 12: Retificadores de +3,3 V, +5 V e +12 V.
As saídas são monitoradas por um circuito integrado WT7510, que suporta as proteções contra sobretensão (OCP) e subtensão (UVP).
Figura 13: Circuito integrado de monitoramento.
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