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Teste da Fonte de Alimentação Cooler Master eXtreme Power Plus 550 W


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Teste da Fonte de Alimentação Cooler Master eXtreme Power Plus 550 W
Produto Bomba

Distribuição da Potência

Na Figura 14 você pode ver a etiqueta contendo todas as especificações de potência desta fonte.

CM eXtreme Power Plus 550 W
Figura 14: Etiqueta da fonte de alimentação.

Como você pode ver, de acordo com a etiqueta esta fonte tem dois barramentos de +12 V. Internamente os fios de +12 V estão separados em dois grupos diferentes, conectados em estágios de filtragem individuais. Embora esta seja uma ótima configuração, não há proteção contra sobrecarga de corrente monitorando cada barramento. Os dois grupos estão assim divididos:

  • +12V1 (fio amarelo sólido): Cabo principal da placa-mãe, cabos de alimentação SATA, cabo de alimentação para periféricos e um dos cabos de alimentação para placa de vídeo.
  • +12V2 (Fio amarelo com listra preta): Cabo ATX12V/EPS12V e um dos cabos de alimentação para placa de vídeo.

Se você usar uma placa de vídeo com apenas um conector de alimentação auxiliar, use o cabo de alimentação que usa os fios amarelos sólidos e não o que usa fios amarelos com listras pretas, para manter a placa de vídeo separada do processador.

Vejamos agora se esta fonte pode realmente fornecer 550 W.

Análises similares


Comentários de usuários

Respostas recomendadas



No fim do ano passado, dei ao meu irmão um Athlon KUMA 7750, uma ECS 780GM-ultra e, ..., acho que uma fonte dessas. Vou conferir neste fim de semana, com urgência, isso não se faz nem com inimigo (mas dá vontade, isso dá - imagina o micro do desafeto fazendo aquela fumacinha ... KKKKK), imagina com um irmão!?!??!!

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  • Membro VIP

A CM deveria retirar essas fontes do mercado, a reputação dela aqui no Brasil é muito boa, por conta de seus ótimos produtos por bons preços na área de gabinetes e coolers, agora fontes... eXtreme Power Plus... :(

Aliás, parece que a ASUS e a Gigabyte também não gostam de lançar boas fontes, custa fazer que nem a XFX? (esqueçam as placas de vídeo capadas, pensem nas fontes... :D)

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Aí está um exemplo de fonte que o fornecedor fabrica com projeto razoável, bons componentes, tudo com um custo/benefício aceitável, mas vem o infeliz do "rotulante" e faz a maior c@g@d@ na fonte, bagunçando o meio de campo todo.

Não tem outra, fonte da Cooler Master que presta só a série Real Power.

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A CM deveria retirar essas fontes do mercado

Foi lançado muito lixo da AcBel e da Seventeam, mas os novos modelos Elite são da FSP, que têm ripple/ruído elétrico um tanto alto, mas são modelos decentes pelo menos. Portanto, houve uma melhora. Creio que essa série Extreme Power vai sumir do mercado. E já vai tarde.

De qualquer modo é bom ver que algumas fontes de baixo custo e sem PFC ativo estão pouco a pouco abandonando a topologia meia-ponte e adotando transistores MOSFETs, como já é o caso da 3RSystem, da MaxPower 550, da Gigabyte testada recentemente e também dessa Cooler Master Power Plus 550. Isso por si só não garante qualidade nenhuma, mas não deixa de ser um avanço.

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Tenho uma Coolermaster Extreme Power Plus de 500W e confesso estar desapontado também com esta fonte. Apesar dela não ter levado o selo da bomba no teste do Cdh, ela faz um xiado estranho e bem audível com o PC desligado, já me dando que algo já não está muito bem nela, apesar que ainda usava estabilizador e sei que esta porcaria mais atrapalha do que ajuda depois das matérias que li por aqui no fórum.

Infelizmente a Coolermaster tem que melhorar a linha de entrada deles e já é praticamente uma marca riscada da minha lista de interesses de compra.

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Será que essa cachorrinha aí que é fabricada pela seventeam foi na mesma onda da 550 BAZ???

Na minha opinião não. Ao meu entender, essa Cooler Master foi bem fabricada para o que custa (exceto a eficiência baixa), porém foi mal rotulada, portanto na minha opinião a culpa foi da Cooler Master.

Já com a 550BAZ ela é ruim no projeto de fabricação. Ela já sai ruim e mal rotulada da fábrica da Seventeam, e ainda custa muito para o que fornece.

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  • Administrador

Antes tarde do que nunca:

Comparando o projeto e os componentes descobrimos que este modelo é uma Seventeam ST-500BAZ renomeada. Não é à toa que ela não consegue entregar sua potência rotulada, pois afinal trata-se de uma fonte de 500 W e não de 550 W.

Acabei de adicionar esta informação ao teste.

Abraços,

Gabriel Torres

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Prezados Gabriel Torres e demais que endossaram as conclusões do teste,

1) Conforme citação a baixo das Conclusões à página 9:

"nós não temos como recomendá-la, já que ela queima se você tentar puxar sua potência rotulada. Por causa disso, temos de dar a ela o nosso selo “Produto Bomba”."

2) Conforme figura 14 da Distribuição da Potência, à página 6, onde destaco: Corrente máxima em 12V1 de 16A e em 12V2 de 16A.

3) Conforme Testes de Carga à página 7, onde desde o Teste 16 a fonte estava submetida a uma sobrecarga (mais de 16A+16A em 12V), vindo a ser reprovada no Teste 20 quando submetida a 21A+20A em 12V, ou seja, 28% de sobrecarga.

Eu lhes pergunto:

O certo não seria respeitar as especificações, limitando a carga em 12V em 16A+16A e a partir daí incrementar as cargas em 3,3V e 5V para alcançar a potência rotulada?

E se dessa forma tivesse sido procedido o teste com aprovação, não terá sido um equívoco atribuir Produto Bomba a esta fonte pelo motivo alegado?

Em outras palavras, ao testar a fonte em incrementos de potência até a potência total rotulada sem observar as especifiações do fabricante, não houve o equívoco muito comum e tão denunciado no Clube do hardware de achar que potência total é "tudo" numa fonte?

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  • Membro VIP

Eu lhes pergunto:

O certo não seria respeitar as especificações, limitando a carga em 12V em 16A+16A e a partir daí incrementar as cargas em 3,3V e 5V para alcançar a potência rotulada?

Você queria que no teste eles puxassem somente 384W da linha 12V e 164W das linhas 3,3V e 5V!? Isso não faz o menor sentido, pois mesmo PCs com configurações parrudas não puxam nem 50W das linha 3,3V e 5V, ou seja, se eles puxassem muito dessas linhas no teste, não estariam representando uma ''situação real de uso''. ;)

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Você queria que no teste eles puxassem somente 384W da linha 12V e 164W das linhas 3,3V e 5V!? Isso não faz o menor sentido, pois mesmo PCs com configurações parrudas não puxam nem 50W das linha 3,3V e 5V, ou seja, se eles puxassem muito dessas linhas no teste, não estariam representando uma ''situação real de uso''. ;)

A questão pode ser colocada de diversas formas. Em outras palavras, o que eu queria é que o teste não desprezasse a especificação da fonte, ou seja, não caisse no erro comum de confundir Potência Total com Potência Combinada.

O que eu questionei é se o teste ao não observar os limites declarados da fonte não atribuiu um adjetivo indevidamente.

Agora, se a combinação de potências desta fonte é inadequada para as condições reais de uso, na forma que tu colocaste que o teste deveria seguir, isso é outro argumento que nunca foi considerado em nenhum dos testes do Clube, até por que condições reais de uso são muitas e bastante diversas.

Um teste de bancada como são estes do Clube não são teste em condições reais de uso. São teste que experimentam os limites do equipamento, e para que sejam verdadeiros é preciso que as limitações desclaradas do equipamento sejam respeitadas. Ultrapassar um limite destes até causar um mal funcionamento é um equívoco metodológico.

Já testes em condições de uso seria utilizar a fonte em diversas máquinas diferentes e fazer avaliações individuais. Claro que na prática é impossívem, e por isso a validade do teste de bancada. Agora, um teste de bancada com erro metodológico gerará conclusões equivocadas, ou mal argumentadas.

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A questão pode ser colocada de diversas formas. Em outras palavras, o que eu queria é que o teste não desprezasse a especificação da fonte, ou seja, não caisse no erro comum de confundir Potência Total com Potência Combinada.

O que eu questionei é se o teste ao não observar os limites declarados da fonte não atribuiu um adjetivo indevidamente.

Agora, se a combinação de potências desta fonte é inadequada para as condições reais de uso, na forma que tu colocaste que o teste deveria seguir, isso é outro argumento que nunca foi considerado em nenhum dos testes do Clube, até por que condições reais de uso são muitas e bastante diversas.

Um teste de bancada como são estes do Clube não são teste em condições reais de uso. São teste que experimentam os limites do equipamento, e para que sejam verdadeiros é preciso que as limitações desclaradas do equipamento sejam respeitadas. Ultrapassar um limite destes até causar um mal funcionamento é um equívoco metodológico.

Já testes em condições de uso seria utilizar a fonte em diversas máquinas diferentes e fazer avaliações individuais. Claro que na prática é impossívem, e por isso a validade do teste de bancada. Agora, um teste de bancada com erro metodológico gerará conclusões equivocadas, ou mal argumentadas.

Essa fonte foi rotulada com temperatura 5ºC ~ 40ºC. O teste foi feito a uma temperatura média de 45ºC, e a fonte explodiu a 49ºC. A temperatura de operação foi a única coisa "não respeitada" no teste dessa fonte, pelo CDH.

Então quer dizer que essa fonte só vale para gabinetes refrigerados no máximo a 40ºC, de acordo com as especificações do fabricante, certo? Por um acaso existe alguma recomendação claramente expressa na embalagem desse produto para que o consumidor esteja ciente disso ao comprá-la? Não interessa o site do fabricante, quando o consumidor vai comprar alguma coisa, a única fonte de informações que ele tem no balcão é a caixa do produto. A Cooler Master deixa claro que essa fonte deve ser usada entre 5ºC ~ 40ºC? Não.

Não é difícil um gabinete, num país tropical como o nosso atingir mais que 50ºC. Pelo visto essa RS-550-PCAR-E3 só deve ser usada no Alaska e não poderia ser vendida no Brasil.

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Essa fonte foi rotulada com temperatura 5ºC ~ 40ºC. O teste foi feito a uma temperatura média de 45ºC, e a fonte explodiu a 49ºC. A temperatura de operação foi a única coisa "não respeitada" no teste dessa fonte, pelo CDH.

Então quer dizer que essa fonte só vale para gabinetes refrigerados no máximo a 40ºC, de acordo com as especificações do fabricante, certo? Por um acaso existe alguma recomendação claramente expressa na embalagem desse produto para que o consumidor esteja ciente disso ao comprá-la? Não interessa o site do fabricante, quando o consumidor vai comprar alguma coisa, a única fonte de informações que ele tem no balcão é a caixa do produto. A Cooler Master deixa claro que essa fonte deve ser usada entre 5ºC ~ 40ºC? Não.

Não é difícil um gabinete, num país tropical como o nosso atingir mais que 50ºC. Pelo visto essa RS-550-PCAR-E3 só deve ser usada no Alaska e não poderia ser vendida no Brasil.

Prezado Root,

Discordo com a tua afirmação de que a única coisa desrespeitada no teste foi a temperatura. Quanto a esta especificação eu nem se quer fiz referência, exatamente por não constar no rótulo publicado no teste.

Insito que o teste desrespeitou a espeficiação de corrente máxima em 12V1 e 12V2, sobrecarregando em 28% sem considerar tal situação como um teste de sobrecarga.

A partir do teste 16 esta fonte estava em sobrecarga, e nesta situação é que deveria ter sido analisada, da mesma forma que em diversos outros testes do CDH procede com seção específica entitulada Teste de Sobrecarga.

Basta ver o teste da OCZ StealthXStream 400 W, fonte de mesmo fabricante e mesmo projeto, que ficará bem claro o que eu digo.

Será um erro metodológico ou um equívoco de aplicação da metodologia estabelecida pelo CDH?

Eu diria que ambos, vejamos:

No teste da Cooler Master houve erro de aplicação ao não considerar a situação de sobrecarga como uma seção separada da de Teste de Carga. Houve uma mistura que comprometeu a conclusão.

No teste da OCZ a potência máxima de sobre carga foi encontrada sem nem se quer puxar o máximo especificado pelo fabricante em 12V, o que seria razoável pela importância maior que as linhas de 12V tem sobre as outras. Aqui um erro de método.

Por favor, revejam seus conceitos. Deixem de lado seus PRÉ-CONCEITOS e seus preconceitos. Analisem de um ângulo próprio.

Quero deixar bem claro que apesar dos pontos levantados por mim aqui, considero os testes do CDH extremamente válidos. Porém se é aberto um espaço para comentários penso que minha retribuição é justamente apontando pontos que podem ser melhorados: Método e aplicação do método.

Exercício:

Vejam o teste da OCZ e apliquem hipotéticamente o mesmo procedimento do teste sobre a Cooler Master, da seguinte forma: Limitem a corrente das linhas de 12V ao limite da especificação (na OCZ foi até abaixo). Daí então puxem mais das linhas +5V e +3,3V para então ver até quando a fonte aguentaria ou desligaria.

O que será que aconteceria?

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  • Membro VIP

Prezado Root,

Discordo com a tua afirmação de que a única coisa desrespeitada no teste foi a temperatura. Quanto a esta especificação eu nem se quer fiz referência, exatamente por não constar no rótulo publicado no teste.

Insito que o teste desrespeitou a espeficiação de corrente máxima em 12V1 e 12V2, sobrecarregando em 28% sem considerar tal situação como um teste de sobrecarga.

A partir do teste 16 esta fonte estava em sobrecarga, e nesta situação é que deveria ter sido analisada, da mesma forma que em diversos outros testes do CDH procede com seção específica entitulada Teste de Sobrecarga.

Basta ver o teste da OCZ StealthXStream 400 W, fonte de mesmo fabricante e mesmo projeto, que ficará bem claro o que eu digo.

Será um erro metodológico ou um equívoco de aplicação da metodologia estabelecida pelo CDH?

Eu diria que ambos, vejamos:

No teste da Cooler Master houve erro de aplicação ao não considerar a situação de sobrecarga como uma seção separada da de Teste de Carga. Houve uma mistura que comprometeu a conclusão.

No teste da OCZ a potência máxima de sobre carga foi encontrada sem nem se quer puxar o máximo especificado pelo fabricante em 12V, o que seria razoável pela importância maior que as linhas de 12V tem sobre as outras. Aqui um erro de método.

Por favor, revejam seus conceitos. Deixem de lado seus PRÉ-CONCEITOS e seus preconceitos. Analisem de um ângulo próprio.

Quero deixar bem claro que apesar dos pontos levantados por mim aqui, considero os testes do CDH extremamente válidos. Porém se é aberto um espaço para comentários penso que minha retribuição é justamente apontando pontos que podem ser melhorados: Método e aplicação do método.

Exercício:

Vejam o teste da OCZ e apliquem hipotéticamente o mesmo procedimento do teste sobre a Cooler Master, da seguinte forma: Limitem a corrente das linhas de 12V ao limite da especificação (na OCZ foi até abaixo). Daí então puxem mais das linhas +5V e +3,3V para então ver até quando a fonte aguentaria ou desligaria.

O que será que aconteceria?

Amigo, primeiro de tudo, você deve esquecer o que está rotulado na fonte, ali o fabricante tem a liberdade de pôr o que quiser (vide Leaderships Gamers e MUITAS outras fontes). Se a fonte é vendida com sendo de 550W, não é por causa dos limites das tensões que estão no rótulo que o CdH vai mudar sua metodologia de teste somente para favorecer a fonte. O CERTO é puxar, digamos, ~90% (ou até mais) da potência rotulada da fonte, da linha +12V. De NADA adianta eles puxarem muita potência das linhas +3,3V, +5V, +5VSB e -12V. Se eles fizessem isso, estariam INVALIDANDO o teste. Quanto ao caso da OCZ e da Cooler Master, não sei de quais fontes você está falando, mas é aí que vemos a seriedade do fabricante na hora de rotular a fonte (aliás, OCZ, no quesito fontes, dá um banho na Cooler Master ;)).

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Amigo, primeiro de tudo, você deve esquecer o que está rotulado na fonte, ali o fabricante tem a liberdade de pôr o que quiser (vide Leaderships Gamers e MUITAS outras fontes). Se a fonte é vendida com sendo de 550W, não é por causa dos limites das tensões que estão no rótulo que o CdH vai mudar sua metodologia de teste somente para favorecer a fonte. O CERTO é puxar, digamos, ~90% (ou até mais) da potência rotulada da fonte, da linha +12V. De NADA adianta eles puxarem muita potência das linhas +3,3V, +5V, +5VSB e -12V. Se eles fizessem isso, estariam INVALIDANDO o teste. Quanto ao caso da OCZ e da Cooler Master, não sei de quais fontes você está falando, mas é aí que vemos a seriedade do fabricante na hora de rotular a fonte (aliás, OCZ, no quesito fontes, dá um banho na Cooler Master ;)).

Prezado ViX,

Tenha em mente que minhas considerações não são defesas de qualquer equipamento. São tão somente considerações sobre aspectos que julguei errados no teste em questão, no caso da Cooler Master. Releia minhas postagens anteriores tendo isso em mente compreenderás melhor meus argumentos.

Quanto a esta sua "certeza" dos 90%, sabe-se lá de onde surgiu este percentual, poderia ser maior ou menor, não importa por que não tem qualquer fundamento técnico. Pode até ser um desejo seu, mas uma certeza como tu afirmastes ser, tenho convicção de que não é.

Realmente especificações técnicas de fabricantes podem ser mais ou menos fieis, e para avaliar isso o teste também serve. Mas se o teste não respeitar os limites declarados estará invalidando os resultados, mesmo que sem que os leitores percebam. O teste pode e deve por a prova estes limites, esta é a fase do Teste de Carga. Feito isso pode ultrapassar estes limites e relatar o ocorrido, esta é a fase do Teste de Sobrecarga. Foi nisso que eu demonstrei que o teste foi falho: Ao submenter a fonte à sobrecarga em pleno teste de carga, levando a queimá-la sem nem se quer ter assumido a conduta preconizada pelo método para um verdadeiro teste de sobrecarga.

Para reforçar meus argumentos demonstrei que no modelo OCZ (de mesmo fabricante e projeto) a conduta do teste foi diferente, daí sim favorecendo o produto OCZ: No Teste de Sobrecarga as linhas de 12V nem se quer foram submetidas à sobrecarga. E como seria de se esperar, no Teste de Carga também não houve sobrecarga destas linhas.

Ou seja, as especificações da marca OCZ foram respeitadas, e as da marca Cooler Master não foram.

Repare aí a minha preocupação com a maior importância das linhas de 12V no avaliar fontes, o que vai de encontro com a tua "certeza" dos 90%, que eu prefiro considerar apenas como um desejo.

Bem, ViX, como dissestes que nem sabes de quais fontes estou falando, é por que não chegastes a ler os testes em questão. Logo, não posso considerar a totalidade de seus comentários, infelizmente.

Caso queira se aprofundar no assunto sugiro a leitura.

Recomendo novamente o exercício: se aplicasemos o mesmo procedimento de teste da OCZ na Cooler Master (não sobrecarregar as linhas de 12V nem mesmo no Teste de Sobrecarga) será que não teríamos uma outra imagem desta fonte?

Fatalmente este exercício nos fará questionar que método é este que submente fontes tão similares a condições de avaliação tão distintas. E será que os demais testes do CDH não pecam nisso também?

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Gui2, você tem razão ao reclamar que a fonte estava em sobrecarga do teste 15 até o teste 20. Observando melhor, vi que realmente a configuração deste teste não conferiu com o rotulado pela fonte. Eu também gostaria de descobrir uma explicação para isso. A fonte rotula 2 barramentos de 16A e puxaram uns 20A de cada um no teste 15, enquanto as linhas 3,3 e 5,0V estavam subcarrecadas.

Só não sei de onde você tirou que essa fonte é fabricada pelo mesmo fabricante da OCZ 400W. Uma é pela Seventeam e a outra pela CWT. E os projetos não são iguais.

Sobre o maior consumo na linha de 12V, o ViX está certo, o consumo é mesmo na faixa dos 90% em cima das linhas de 12V. Um micro moderno consome em média 40W das linhas 3,3 e 5,0V, enquanto nas de 12V pode consumir de 200W até 1kW nas configurações mais gastonas. Tanto configurações simples quanto tops, consomem em média isso aí mesmo nas demais linhas. Um bom exemplo para demonstrar isso é só você olhar a etiqueta de fontes boas como Seasonic X-Series, quase toda a potência do rótulo da fonte está nas linhas de 12V mesmo.

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Gui2, você tem razão ao reclamar que a fonte estava em sobrecarga do teste 15 até o teste 20. Observando melhor, vi que realmente a configuração deste teste não conferiu com o rotulado pela fonte. Eu também gostaria de descobrir uma explicação para isso. A fonte rotula 2 barramentos de 16A e puxaram uns 20A de cada um no teste 15, enquanto as linhas 3,3 e 5,0V estavam subcarrecadas.

Só não sei de onde você tirou que essa fonte é fabricada pelo mesmo fabricante da OCZ 400W. Uma é pela Seventeam e a outra pela CWT. E os projetos não são iguais.

Sobre o maior consumo na linha de 12V, o ViX está certo, o consumo é mesmo na faixa dos 90% em cima das linhas de 12V. Um micro moderno consome em média 40W das linhas 3,3 e 5,0V, enquanto nas de 12V pode consumir de 200W até 1kW nas configurações mais gastonas. Tanto configurações simples quanto tops, consomem em média isso aí mesmo nas demais linhas. Um bom exemplo para demonstrar isso é só você olhar a etiqueta de fontes boas como Seasonic X-Series, quase toda a potência do rótulo da fonte está nas linhas de 12V mesmo.

Me desculpe RooT,

realmente fiz confusão na origem entre as duas fontes. São de fabricantes distintos. Porém, em nada muda os meus questionamentos.

Uma vez que já não sou só eu que "vejo coisas", resta quem fez o teste se pronunciar.

Quanto à tua concordância com os 90% do ViX, repare que na tua argumentação estás te contradizendo. Se em um micro simples ou um top o consumo em 3.3V e 5V fica em torno de 40W, mas em 12V pode variar entre 200W e 1000W, então não se pode estimar um percentual, no máximo uma faixa percentual ampla.

Mas tudo bem, podemos tratar em máquinas médias, e até concordar com este percentual. Ou seja, que em média todos computadores médios atuais consumam 90% da potência total nas linhas de 12V.

Porém isso não quer dizer que todas as fontes tem a obrigação de fornecer 90% de suas potências totais nas linhas 12V, como sujeriu o ViX apoiando o equívoco do teste.

Só implica em que é desejável que as fontes se apresentem assim. É a história do desejo em meu post anterior.

Cada fonte é uma fonte, e por isso a importância de se respeitar as especificações técnicas, principalmente em um ambiente de teste que corretamente se propõe a distinguir Teste de Carga e Teste de Sobrecarga.

Essa questão de um percentual elevado em 12V se relaciona à qualidade de distribuição das potências, e não à potência absoluta, declarada ou efetiva. Já citado por mim anteriormente.

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Claro que nem todas as fontes são obrigadas a ter muito mais potência nos 12V do que no restante. Cada um pode fabricar e comercializar fontes com o projeto que quiser.

O problema é que o mercado está cheio de fontes com projetos obsoletos, de altas correntes em 3,3 e 5,0V e que não são boas escolhas na hora de comprar, visto principalmente que boa parte dessas fontes pré-históricas costumam ter preço igual ou superior a fontes muito melhores e modernas. E muita gente leiga compra fontes inadequadas como essas para configurações modernas. Portanto é uma questão de preferência do consumidor na hora de comprar.

Por outro lado, se eu tiver um micro antigo em casa, que consuma pouco nos 12V, eu gostaria de encontrar uma fonte no mercado capaz de alimentá-lo bem. Enfim, é preciso fazer com que o consumidor saiba que cada caso é um caso, e como você disse e eu complemento, cada Fonte x Sistema é diferente e precisa ser analisado afim de encontrar a melhor maneira de equilibrar as coisas.

Quanto ao teste, realmente não se pode dizer que uma fonte é "Produto Bomba" só por não ter aproximadamente 90% da potência assentada em 12V. E aqui falta uma diversificação nos selos atribuídos por parte do Clube do Hardware às fontes testadas. Poderia ter um selo de "Produto não Recomendado", em vista de que a esmagadora maioria das configurações são do tipo que consome muito mais nos 12V, e este se enquadraria bem para a fonte citada neste tópico. O Gabriel já ouviu várias sugestões desse tipo, talvez ele esteja neste momento estudando a melhor opção para melhorar isso no site.

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  • Membro VIP

Gui2, no meu post eu citei ''~90% (ou até mais)''.

Agora, se o GT fizesse o teste respeitando o rótulo, ele iria puxar 207W das linhas +3,3V e +5V e 384W na linha +12V, isso lembrando que um PC parrudo consome algo em torno de 40W das linhas +3,3V, +5V, +5VSB e -12V. Ou seja, quem comprar essa fonte, não poderá instalar a mesma em um PC que consome 550W, já que o PC iria puxar mais de 500W da linha +12V, e a fonte provavelmente iria explodir por conta disso.

De qualquer forma, cada um tem um ponto de vista...

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