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Teste da Fonte de Alimentação Corsair GS500


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Teste da Fonte de Alimentação Corsair GS500
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Análise do Primário

Vamos agora dar uma olhada em profundidade no primário da Corsair GS500. Para uma melhor compreensão do que iremos falar aqui, sugerimos a leitura do nosso tutorial “Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas”.

Esta fonte de alimentação usa uma ponte de retificação GBU1006 em seu primário, instalada em um dissipador de calor que é conectado ao dissipador de calor onde estão os transistores do PFC ativo. Esta ponte suporta até 10 A a 100° C, o que significa que em teoria você seria capaz de extrair até 1.150 W desta fonte em uma rede elétrica de 115 V; assumindo uma eficiência de 80%, a ponte permitiria que a fonte fornecesse até 920 W sem que ela queimasse. Claro que estamos falando apenas deste componente e o limite real dependerá de outros componentes da fonte de alimentação.

Corsair GS500
Figura 10: Ponte de retificação

No circuito PFC ativo desta fonte são usados dois transistores MOSFET MDF18N50, cada uma capaz de fornecer até 18 A a 25°C ou até 11 A a 100°C em modo contínuo (veja o que a diferença de temperatura faz) ou até 72 A a 25°C em modo pulsante. Esses transistores possuem uma resistência máxima de 270 mΩ quando estão ligados, característica chamada RDS(on). Quanto menor esta resistência melhor, pois menos os transistores consumirão, significando maior eficiência.

Corsair GS500
Figura 11: Transistores e diodo do circuito PFC ativo

A saída do circuito PFC ativo é filtrada por um capacitor eletrolítico 330 µF x 400 V, da Samxon, rotulado a 85° C.

Na seção de chaveamento dois transistores de potência MOSFET TK13A50DA são usados na tradicional configuração de chaveamento direto com dois transistores. Cada transistor suporta até 12,5 A a 25° C em modo contínuo ou até 50 A a 25° C em modo pulsante, com um RDS(on) máximo de 470 mΩ. Infelizmente o fabricante não informa os limites de corrente desses transistores a 100° C.

Corsair GS500
Figura 12: Os transistores chaveadores

O primário é gerenciado pelo famoso controlador PFC ativo/PWM CM6800.

Corsair GS500
Figura 13: Controlador PFC ativo/PWM

Vamos agora dá uma olhada no secundário desta fonte de alimentação.


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Comentários de usuários

Respostas recomendadas

Ele não saiu de linha, pois as GS que serão substituidas são as GS600, GS700 e GS800, CWT PSHII, que agora serão CWT PUQ. Além disso a fonte não foi lançada há muito tempo...

Agora resta saber que valores são esses "abaixo de 3% de regulação de tensão". Essa fonte parece ir um pouco contra a teoria que as Seasonic S12II seriam sempre melhores que as CWT DSAII, mas para eu confirmar isso é necessário que os valores exatos de regulação de tensão abaixo de 3% sejam revelados.

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O RealHardTechX especula que a Corsair esteja desenvolvendo uma GS500 para entrar no lugar dessa aí.

O fato é que a Corsair não a lista mais no catálogo das GS Series, só colocando-a no buscador.

De qualquer forma, o que me surpreendeu nela foi o uso de um outro projeto, diferente das GS de maior potência. Embora os níveis de oscilação e ruído sejam menores, ela perde na qualidade da regulação de tensão. Bom, o que eu não consigo entender é como foi possível melhorar a regulação de tensão de +12 V. Parece mais sorte (variação de unidade para unidade) do que realmente mérito do projeto. Se tem gente que considera algumas fontes que andam com níveis de oscilação e ruído acima da metade, mas ainda distante do máximo permitido (não é uma crítica, é apenas para fazer justiça) acho que não haveria problema em considerar as GS Series. ;)

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Se vier com preço medio de uma CX 500,vale bastante a pena a compra dessa GS! 60W a mais na linha 12V se comparado a CX 500W, e outros bla bla bla que também a classifica como melhor,no outro caso,a eficiência.

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Se vier com preço medio de uma CX 500,vale bastante a pena a compra dessa GS! 60W a mais na linha 12V se comparado a CX 500W, e outros bla bla bla que também a classifica como melhor,no outro caso,a eficiência.

Ela custa entre R$240-260, bem acima do preço da CX500 V2.

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