Teste da Fonte de Alimentação Cougar GX-S 500 W

Análise do Secundário

Como era de se esperar em uma fonte de alimentação de alta eficiência, a Cougar GX-S 500 W usa um projeto síncrono, onde os retificadores Schottky foram substituídos por transistores MOSFET. Além disso, esta fonte também utiliza um projeto DC-DC no seu secundário, o que significa que ela é basicamente uma fonte de +12 V com as saídas de +5 V e +3,3 V sendo produzidas por duas fontes de alimentação menores conectadas ao barramento de +12 V principal. Ambos os projetos são usados para aumentar a eficiência da fonte.

A saída de +12 V usa quatro transistores MOSFET IRFB7446, cada um suportando até 120 A a 25° C ou 87 A a 100° C em modo contínuo ou até 492 A a 25° C em modo pulsante, com um RDS(on) máximo de 3,3 mΩ.

Figura 16: Os transistores de +12 V

Como foi explicado, as saídas de +5 V e de +3,3 V são produzidas por dois conversores DC-DC, que estão localizados em duas placas separadas soldadas à placa do circuito impresso principal. Cada conversor é controlado por um circuito integrado APW7073 e utiliza quatro transistores MOSFET STD85N3L, cada um suportando até 80 A a  25° C ou 55 A a 100° C em modo contínuo ou até 320 A a 25° C em modo pulsante, com um RDS(on) máximo de 5 mΩ.

Figura 17: Um dos conversores DC-DC

Figura 18: Um dos conversores DC-DC

As saídas desta fonte de alimentação são monitoradas por um circuito integrado PS223, que suporta proteções contra sobretensão (OVP), subtensão (UVP) e sobrecarga de corrente (OCP). Existem quatro canais de proteção contra sobrecarga de corrente: um para a saída +3,3 V, um para a saída +5 V e dois para a saída +12 V, correspondendo corretamente ao número de barramentos de +12 V anunciado pelo fabricante.

Figura 19: Circuito de monitoramento

Esta fonte de alimentação usa uma combinação de capacitores sólidos e eletrolíticos em seu secundário. Os capacitores eletrolíticos são da Teapo e rotulados a 105° C, como de costume.

Figura 20: Capacitores